No Bottom 5 da semana, as impressões prévias sobre o novo Zelda que se provaram falsas
Esta lista NÃO contém spoilers. Pode curtir à vontade.
Demorou, mas The Legend of Zelda: Tears of the Kingdom está entre nós! Foram 4 longos anos de espera desde a confirmação do desenvolvimento do jogo, no Nintendo Direct da E3 2019. De lá pra cá, a comunidade de fãs da série teve muito tempo para fazer uma série de previsões sobre o jogo, ainda mais com a quarentena de uma pandemia global no meio do caminho.
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Agora que temos o jogo em mãos, podemos brincar de ser engenheiros de obra pronta e apontar as previsões e comentários mais furados sobre o jogo, que surgiram na internet nos últimos anos. Para escolher o Bottom 5, seguirei dois critérios importantes:
- A lista não envolve spoilers! Ou seja, não vamos comentar teorias profundas sobre a história que se provaram falsas, porque isso envolveria comentar pontos importantes do jogo. Tudo comentado aqui já era conhecido nos anúncios recentes da Nintendo, ou pode ser constatado nas primeiras horas de jogo.
- O critério da popularidade. Ou seja, pra entrar na lista, precisa ser algo que foi comentário recorrente nas redes sociais e fóruns de discussão de videogames nos últimos anos.
Com isso esclarecido, vamos ao Bottom 5 da semana!
5 – Dungeons não voltarão
Por mais que as Divine Beasts de Breath of the Wild sejam, tecnicamente, dungeons, muitos fãs sentiram falta dos templos temáticos envolvendo elementos da natureza. Os puzzles típicos de dungeons foram diluídos em várias Shrines, e a Nintendo manteve segredo até o último momento sobre o retorno ou não do formato clássico.
Foi só na semana de lançamento que o produtor Eiji Aonuma, em entrevista, confirmou que os templos estavam de volta. Claro, eles não voltaram exatamente como eram antes de Breath of the Wild, porque, para isso você precisaria criar itens específicos que bloqueiam o progresso, algo que vai contra a liberdade pregada pelos dois últimos jogos. Mas a atmosfera daqueles templos gigantes com temas bem específicos certamente está de volta.
4 – Armas não vão mais quebrar
Essa é uma clássica, que esteve presente inclusive na lista da semana passada de coisas mais irritantes de Breath of the Wild. A todo tempo as pessoas procuravam evidências nos teasers para tentar descobrir se o divisivo sistema retornaria ou não na sequência.
A grande ironia é que não só as armas se quebram, como a lendária Master Sword está toda destroçada no logo do jogo (risos da plateia). A novidade que compensa isso é a habilidade Fuse, que permite infinitas combinações diferentes para aumentar a durabilidade das armas, e certamente deixa mais interessante a troca constante de equipamentos.
3 – Poderia ser só uma DLC
Ao ver os primeiros trailers e gameplays, muita gente achou que o jogo estava parecido demais com Breath of the Wild e que talvez não justificasse o lançamento de um novo jogo com o valor cheio. Os comentários ficaram ainda mais intensos quando a Nintendo confirmou que ele não seria exatamente o valor cheio, mas 10 dólares mais caro que o normal (mais risos da plateia).
A realidade que qualquer um nota nas primeiras horas de jogo é: Tears of the Kingdom é sim um jogo totalmente novo com muito mais conteúdo que as pessoas poderiam imaginar pelas prévias. Só a inclusão das novas habilidades já justificaria um tempo de desenvolvimento muito maior que o de uma DLC, mas, além disso temos as ilhas do céu, novos personagens, uma história muito mais profunda e um foco ainda mais intenso em exploração e sidequests.
Se vale 70 dólares é outra história, mas é certamente uma sequência muito mais robusta do que a média da indústria.
2 – Zelda será jogável
Essa aqui dói um pouco de constatar. Desde o primeiro teaser de 2019, que mostrava Zelda de cabelo cortado, explorando ruínas ao lado de Link, criou-se uma expectativa enorme de que a princesa que dá nome à série ganharia um protagonismo maior no jogo, sendo uma das personagens jogáveis, ou talvez até a principal personagem no lugar do Link.
Recentemente, o próprio Eiji Aonuma comentou o assunto em uma entrevista, admitindo que não, você não pode jogar com ela em Tears of the Kingdom. Não foi dessa vez, e é bom se preparar porque talvez não seja nem na próxima.
Mas calma, existe esse outro Zelda aqui que tem a princesa jogável e com total protagonismo.
1 – Os Zonai não serão importantes
O povo Zonai se tornou um queridinho da comunidade mais dedicada em teorias de lore da série nos últimos anos. As ruínas dessa civilização estavam presentes em Breath of the Wild (foto acima) sem muito contexto sobre quem as construiu. Canais e criadores de conteúdo fizeram verdadeiros documentários tentando desvendar essa ponta solta, e cada vez mais acreditavam que eles seriam importantes em futuros jogos.
Mas sempre houveram os céticos. As pessoas que achavam que isso era procurar pelo em ovo, que essas teorias estavam cavando muito fundo em um detalhe secundário e que não daria em nada. Bom, aqui os risos da plateia já viraram gargalhadas. Pra todo lado que você olha, tudo em Tears of the Kingdom é Zonai. Tem dispositivo Zonai, ruína Zonai, espírito Zonai, máquina de gacha Zonai, milho cozinho com manteiga Zonai etc.
E, como aconteceu com as armas, mais uma vez, o logo do jogo tirou onda com a galera, com duas serpentes Zonai em destaque. A Hyrule plana não gira, ela capota.
Gostou da lista? Lembra de outras previsões furadas sobre o novo Zelda? Compartilhe com a gente aqui no espaço de comentários e fique de olho, porque semana que vem voltamos com mais um Bottom 5!
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