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Imagem de The Plucky Squire / O Escudeiro Valente
Análise Game Arena
Imagem: Devolver Digital/Reprodução

Preview | O Escudeiro Valente mescla 2D e 3D de maneira criativa e surpreendente

Jogamos pouco mais de 4 horas de O Escudeiro Valente Um dos jogos mais esperados dos últimos dois anos, O Escudeiro Valente (The Plucky Squire em inglês) está cada vez mais próximo de ser lançado, finalmente. O game marca a estreia do estúdio independente All Possible Futures, formado por James Turner (ex-artista da Game Freak em vários jogos Pokémon) e Jonathan Biddle (ex-fundador do estúdio Onebitbeyond e ex-diretor criativo de The Swords of Ditto).

Jessica Pinheiro •
16/08/2024 às 16h00, atualizado há 2 meses
Tempo de leitura: 7 minutos

Jogamos pouco mais de 4 horas de O Escudeiro Valente

Um dos jogos mais esperados dos últimos dois anos, O Escudeiro Valente (The Plucky Squire em inglês) está cada vez mais próximo de ser lançado, finalmente. O game marca a estreia do estúdio independente All Possible Futures, formado por James Turner (ex-artista da Game Freak em vários jogos Pokémon) e Jonathan Biddle (ex-fundador do estúdio Onebitbeyond e ex-diretor criativo de The Swords of Ditto).

Após testar o jogo por pouco mais de 4 horas ao longo dos quatro capítulos iniciais do game, posso confirmar que O Escudeiro Valente tem tudo para ser um dos melhores títulos de 2024, especialmente pela maneira brilhante com que trabalhar a aventura e a resolução de quebra-cabeças enquanto mescla ambientes 2D e 3D.

Antes de mais nada, vale explicar do que se trata O Escudeiro Valente: uma aventura inspirada diretamente em livros infantis, onde Pontinho é o destemido protagonista. Equipado com sua espada, o herói pode saltar e rolar à vontade em qualquer direção, além de apanhar objetos e carregá-los consigo.

Imagem de The Plucky Squire / O Escudeiro Valente
Imagem: Devolver Digital/Reprodução

Pontinho viaja acompanhado de seus aliados e amigos de infância, a aprendiz de bruxa Violeta e o descolado troll da montanha Batera. O trio é ainda auxiliado pelo grande mago Barbaluar e, juntos, precisam impedir os planos malignos de Enfezaldo — sim, todos os nomes estão adaptados e ficaram fantásticos.

Acontece que a aventura não segue conforme o que está escrito no livro desta vez, pois Enfezaldo descobriu a metamagia, e faz uso desse artifício para expulsar Pontinho de sua própria história.

Se antes a jornada já estava interessante devido ao belíssimo estilo artístico do jogo, que segue literalmente as ilustradas páginas de um livro (extremamente colorido e repleto de vida), a aventura se torna ainda melhor quando Pontinho começa a explorar o mundo real. Aqui, o gameplay muda do 2D para o 3D, mas continua estilizado.

Imagem de The Plucky Squire / O Escudeiro Valente
Imagem: Devolver Digital/Reprodução

Mais à frente, Pontinho descobre um artefato que o permite retornar para seu próprio livro, e as mecânicas da jogabilidade se tornam ainda melhores. Isso porque se torna imprescindível que o jogador alterne entre os mundos para resolver quebra-cabeças. Em um momento do terceiro capítulo, por exemplo, tive que carregar objetos de uma página até a outra, mas fazendo isso literalmente por fora do encadernado.

As palavras também fazem parte do conjunto de elementos que quebram a quarta parede e servem de maneira criativa à resolução de quebra-cabeças. Vira e mexe, as frases escritas nas páginas do livro podem ser realocadas, permitindo que o cenário inteiro mude. Um dos últimos enigmas que precisei resolver, por exemplo, foi o de fazer o dia virar noite para que os sapos cantores do pântano saíssem do caminho.

No universo 3D (isto é, o mundo real), os objetos reais também podem ajudar Pontinho a chegar onde precisa. E até mesmo ilustrações de outras fontes são importantes para ajudar o herói.

Imagem de The Plucky Squire / O Escudeiro Valente
Imagem: Devolver Digital/Reprodução

Vale destacar ainda os momentos em que o livro muda de posição, com exploração em páginas verticais ao invés das clássicas horizontais; ou ainda quando a jogabilidade muda drasticamente, colocando o jogador para participar de uma batalha por turno ao estilo RPG clássico, por exemplo.

São tantas surpresas e pequenos detalhes que tornam a experiência tão mágica que eu fico até com receio de detalhar demais e, de alguma forma, estragar a experiência de você, jogador, que também está ansioso para colocar suas mãos no game quando for lançado.

Todos os quatro capítulos que joguei de O Escudeiro Valente me surpreenderam de maneiras diferentes, deixando uma impressão extremamente positiva. Seja pela sua criatividade sem limites quando se trata de cenários e de gameplay, ou por conta das lindas ilustrações do livro, ou ainda nos diversos momentos em que me diverti com a narração e os trocadilhos incríveis da localização 100% em português brasileiro.

Por isso, cabe repetir que O Escudeiro Valente tem tudo para ser um dos melhores títulos de 2024. E felizmente, a espera pela chegada do game não vai demorar mais.

Esta prévia de O Escudeiro Valente foi feita por meio de uma demonstração disponibilizada pela Devolver Digital. O game será lançado em 17 de setembro para PC (via Steam), Nintendo Switch, Xbox Series X|S e PlayStation 5.

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