Jogamos Astro Bot por pouco mais de 45 minutos
Uma das maiores surpresas do State of Play da Sony em maio, o jogo do Astro Bot está cada vez mais próximo de seu lançamento, em 6 de setembro de 2024. E à convite da PlayStation, o Game Arena teve a oportunidade de jogar uma demonstração estendida do game.
Ao todo, foram mais de 45 minutos de gameplay, o que me permitiu explorar três fases, jogar dois desafios extras e batalhar contra um chefão. E o que senti ao longo de toda a experiência me levou de volta aos meus 8 anos de idade, quando tive contato com Super Mario 64 pela primeira vez.
Não no sentido de que Astro Bot “reinventa a roda” mudando completamente a indústria, como aconteceu com o título de estreia do Nintendo 64. Mas sim, naquela capacidade engenhosa que beira ao mágico de fazer toda a aventura girar em torno de mecânicas únicas (e nos recursos do DualSense), além de uma exploração 3D prazerosa ao lado de personagens extremamente carismáticos.
A demonstração disponibilizada apresentava uma galáxia com sete mundos, e dentro de cada universo existiam diversas fases (são mais de 80, segundo a PlayStation) e desafios secretos. Consegui jogar as três fases iniciais e cada uma delas trouxe uma surpresa positiva consigo.
Logo de cara, me vi empolgada com a entrada triunfal do pequeno Astro, que sempre aparece pilotando sua espaçonave em forma de DualSense e aterrissa para começar a aventura de fato. Todo o trajeto inicial é controlado pelo jogador, que pode direcionar a nave e desviar de obstáculos usando o sensor de movimento do controle de PlayStation 5.
Assim que Astro pisa em terra firme, sua jornada para resgatar os Bots perdidos tem início. De acordo com a numeração no canto inferior esquerdo da tela que muda a cada resgate, são 300 robozinhos para encontrar. E quando você os coleta, inclusive, pode brincar com eles usando o sensor de movimento do DualSense. Simplesmente uma graça!
Além dos Bots, também existem moedas douradas e peças de quebra-cabeça que você pode coletar em todas as fases. E somando todos esses recursos, ficou claro para mim que o fato de rejogabilidade do game é altíssimo, especialmente para os platinadores de plantão.
Mas o recurso que mais gostei foram os gadgets equipáveis que concedem habilidades especiais. Na primeira fase, por exemplo, há uma espécie de polvinho que infla e permite que o Astro flutue por um curto período de tempo. Na segunda é um cachorrinho com um jato nas costas, muito útil para alcançar lugares distantes. E por fim, encontrei um sapinho com braços que esticam e luvas de boxe nas patas.
O gadget do sapo com luvas de boxe foi o que mais gostei dos três, especialmente porque seu uso se estendeu para a batalha contra o chefão ao final da terceira fase. O boss, aliás, era um polvo gigante com luvas de boxe e máscara de mergulho. Então o embate pareceu acontecer verdadeiramente em um ringue na praia.
Para mim, a batalha contra o polvo foi a cereja do bolo: além de extremamente divertida, também exigiu diferentes estratégias até que a criatura fosse derrotada. Isso me deixou bastante satisfeita, pois o chefe fugiu completamente do padrão “esponja de dano” que vemos com frequência nos games.
Ao final da divertidíssima batalha, os Bots resgatados eram ninguém menos do que Kratos e Atreus. E ao salvá-los, uma nova fase surgiu nesse universo, claramente inspirada em God of War Ragnarök. Infelizmente não consegui jogar esse cenário, pois estava bloqueado — mas foi a maneira perfeita de terminar a demonstração, pois fiquei querendo mais.
Além dos Bots comuns resgatados pelas fases e desses dois que representam Kratos e Atreus, também resgatei outros robozinhos especiais, tais como Parappa the Rapper e Um Jammer Lammy, Ratchet e Rivet de Ratchet & Clank: Em Uma Outra Dimensão, e The Traveler de Journey.
Vale dizer que este último precisou de inúmeras tentativas de resgate em uma fase secreta representada por um círculo vermelho — bastante difícil, pois os obstáculos eram baseados em precisão e exigiam muita habilidade e reflexos rápidos.
Também encarei outro cenário especial com desafio baseado em tempo, simbolizado por uma letra xis azul (e somente agora que estou escrevendo essa prévia, me dei conta de que podem existir mais dois bônus, um triângulo verde e um quadrado rosa, para completar a referência aos comandos do controle PlayStation).
Toda a experiência da demonstração, vale destacar, me impressionou também com suas transições entre fases e entre animações: tão naturais sem telas de carregamento, que até esqueci que estava jogando um videogame. Agora, resta aguardar pelo lançamento do jogo completo que, felizmente, está próximo.
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