Like a Dragon: Pirate Yakuza in Hawaii promete ser uma aventura maravilhosa
Durante a Brasil Game Show 2024, tive a oportunidade de passar alguns minutos explorando a aventura solo de Goro Majima em Like a Dragon: Pirate Yakuza in Hawaii. E após passar algum tempo no Havaí com o personagem, fiquei com vontade de pular logo para fevereiro de 2025.
O conto do Capitão Majima
O pouco que sabemos sobre o novo spin-off da franquia, é que ele provavelmente se passa na mesma época de The Man Who Erased His Name e antes de Infinite Wealth. Na demonstração, não temos muita ideia do que se passa na história, já que só podemos testar uma pequena parte do jogo, e podíamos ir direto para os mini-jogos logo depois de experimentar um pouco do combate.
A demonstração começa com Majima chegando no Havaí ao lado de uma dupla de novos personagens, que aparecem no trailer de anúncio e são quem ajudam o membro da Yakuza após a sua perda de memória. Chegando em terra firme, o grupo é abordado por alguns delinquentes, e ali foi a nossa desculpa para aprender o combate do jogo.
Majima tem dois estilos de combate, o Mad Dog Style, o primeiro introduzido, é o mais familiar. Contudo, é possível trocar para o estilo — e visual — de pirata com o Sea Dog Style, usando uma pistola e duas espadas, além de uma série de habilidades correspondentes a cada estilo. O novo estilo é extremamente divertido, e cada um deles tem uma pegada diferente.
Por ter a pistola, é possível usá-la para atingir os inimigos que estão longe, e as duas espadas fazem um bom trabalho de lidar com um grupo grande de inimigos.
De entregador de delivery a piloto de kart
Após bater em alguns delinquentes que queriam roubar o direito de Majima, foi possível explorar um pouco da orla do Havaí, e depois, entrar de cabeça nos mini-jogos. O primeiro que me chamou a atenção, foi o mini-kart. Não é uma novidade da franquia, mas devo dizer que me tirou uma risada sincera ao ouvir o sinal de preparação para a corrida, idêntico ao de Mario Kart.
Quanto a jogabilidade do mini-jogo, é bem simples. O jogador pode derrapar, usar itens para recuperar a vida do veículo, itens como um lança-foguetes para acabar com os adversários, além de conseguir coletar anéis de dragão para aumentar a velocidade e também recuperar vida.
Além disso, o mini-jogo tem partes com boost de velocidade — sendo obviamente os mesmos assets de algum Sonic —, tornando a experiência caótica e rendendo boas risadas. Infelizmente, acabei derrapando na última curva e perdi a corrida, mas acontece.
Também foi possível jogar o clássico karaokê, e outro modo em que transformamos Majima em um entregador de aplicativo. Com várias referências a Crazy Taxi, o modo também rende ótimas risadas e tomará bastante tempo dos jogadores, de uma forma positiva.
Pouco tempo, mas diversão de sobra
Do pouco tempo que tivemos para experimentar Like a Dragon: Pirate Yakuza in Hawaii no estande da Sega, fui fisgado pela aventura de Majima como um pirata havaiano, e fiquei com muita vontade de pular para fevereiro de 2025 para continuar a jogar o título. Como o humor da franquia é algo com que me identifico bastante, mal posso esperar para ver o quão maravilhoso — e surreal — será jogar uma aventura de piratas no universo da Ryu Ga Gotoku Studio.
Pelo teor da prévia, dá para ver que o jogo dobra a aposta no humor e é algo que funciona muito bem. No momento em que a trama coloca Majima em uma situação de ser o comandante de um navio, o Ryu Ga Gotoku joga a aleatoriedade lá no teto, e por incrível que pareça, funciona muito bem.
Do pouco contato que tenho com a franquia, devo dizer que fui completamente fisgado pela proposta. Como falta algum tempo até o dia 28 de fevereiro, acho que é hora de botar meu terno branco e tirar a poeira do meu catálogo de jogos para ficar preparado para Pirate Yakuza in Hawaii.
Like a Dragon: A Pirate Yakuza in Hawaii chega em 28 de fevereiro para Xbox One, PlayStation 4, Xbox Series X/S, PlayStation 5 e PC.
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