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Bottom 5 - Breath of the Wild
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Bottom 5: as coisas mais chatas de Zelda: Breath of the Wild

Bottom 5: as coisas mais chatas de Zelda: Breath of the Wild

Marcellus Vinicius •
07/05/2023 às 19h00, atualizado há um ano
Tempo de leitura: 7 minutos

No Bottom 5 da semana, uma lista dos elementos mais irritantes de Breath of the Wild

The Legend of Zelda: Breath of the Wild é um dos jogos mais aclamados e influentes desse século. Com a sequência, Tears of the Kingdom, chegando, quero convidar você a relembrar o jogo de 2017 por uma perspectiva um pouco diferente. Vamos falar das mecânicas e aspectos mais irritantes do jogo, aquelas que te fazem bufar de raiva – mas você não larga o controle porque o jogo é bom demais.

Claro que esses elementos não são necessariamente defeitos que a equipe de desenvolvimento deixou passar. São limitações e obstáculos deliberados, mas que não deixam de ser extremamente irritantes. Aliás, talvez sejam até mais por sabermos que foram planejados. Só enriquece a experiência, não? Uma gama maior de emoções.

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Enfim, vamos à nossa não tão saudosa lista.

5 – Octoroks

Lembra quando, no meio da bagunça nos tempos de escola, alguém acertava sua cabeça com uma bolinha de papel? É exatamente esse o sentimento quando passamos perto de Octoroks. Eles são polvos cabeçudos que cospem pedras (?) no Link, com uma precisão inacreditável. Não causam exatamente muito dano, só enchem o saco mesmo. Ou você vai pra longe, ou para tudo o que está fazendo pra matar esses bichos.

Aqui poderiam entrar os Guardiões também ativando a mira laser do nada, mas se eles não fossem irritantes e assustadores, o jogo acabaria em meia hora. 

4 – Link servindo de para-raios

Chuva raramente é bom sinal em Breath of the Wild. Mas é um sinal péssimo quando rola uma tempestade e todos os seus equipamentos são de metal. Nas primeiras faiscadas que o Link dá, já começa um desespero de sair trocando tudo por um monte de trapo e madeira, só pra sair ileso. 

Principalmente porque, dependendo do número de corações, o raio pode ser fatal. E sim, o raio cai duas vezes no mesmo lugar, se você ficar vacilando. A parte boa é que ensina a molecada a não empinar pipa na laje quando o tempo começa a fechar

3 – Inventário cheio

Imagine que você acabou de derrotar um Stalnox e, com grande curiosidade, vai descobrir o conteúdo do baú que ele guardava. É nada menos que o Hylian Shield, escudo mais icônico da série. A música trinfal de item raro adquirido toca, só para você descobrir, segundos depois, que o inventário está cheio. O baú se fecha.

Nessa hora, a solução mais óbvia é jogar fora qualquer escudo mais frágil que você tenha, mas pra isso é preciso abrir o menu, descartar e depois abrir o baú novamente. Tudo poderia ser resolvido com a opção de fazer a troca no momento em que você encontra o item. Felizmente, a Nintendo percebeu isso: as prévias de Tears of the Kingdom afirmam que essa opção de troca foi adicionada

2 – As armas quebrando

Essa aqui é controversa. É um assunto tão discutido entre fãs da série que provavelmente estaria em primeiro lugar na maioria das listas, mas serei sincero com vocês: por mais que eu ache frustrante perder os equipamentos tão rápido, entendo a importância deles no design do jogo. 

As armas quebráveis incentivam a experimentação de outros estilos de combate e o improviso diante de situações adversas, servindo de vitrine para a variedade de possibilidades do jogo. Elas também te fazem valorizar mais as armas mais resistentes, que são obtidas conforme você progride, especialmente a Master Sword, que, embora tenha um limite temporário de uso, é, de fato, inquebrável.

A mecânica das armas é justificada? Perfeitamente. É irritante e frustrante? Sim, também. 

1 – Escalar na chuva

É como eu disse ali na quarta posição: chuva em Breath of the Wild é problema. Mas se a questão dos raios é contornável com uma rápida troca de equipamentos, o que fazer no caso de uma escalada? As pedras montanhas fazem Link escorrar com frequência, praticamente impossibilitando a subida, porque não há barra de stamina que aguente o tranco.

Geralmente, nessa hora, a gente espera, dá uma olhada nas notificações do celular, passa um café… até parar de chover e ter que lidar com o mesmo obstáculo 20 minutos depois. A habilidade Revali’s Gale, que você obtém completando a Divine Beast voadora da tribo dos Rito, ajuda muito nessa questão, mas a verdade que o jogo nos diz com isso é uma só: não somos nada diante da irrevogável vontade da natureza. A chuva de Zelda é o verdadeiro bafo da vida selvagem.

Gostou da lista? Tem outros elementos do jogo que você acrescentaria nela? Compartilhe com a gente aqui no espaço de comentários e fique de olho, porque semana que vem voltamos com mais um  Bottom 5!


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