O torneio de Roland Garros terá uma final inédita. Ou melhor, dois finalistas inéditos. No próximo domingo, o espanhol Carlos Alcaraz e o alemão Alexander Zverev decidem o título do 2º Grand Slam da temporada e sonham com a 1ª conquista no sagrado saibro francês.
A definição dos finalistas veio nesta sexta-feira (7). O 1º a garantir sua vaga na final foi Sascha Zverev, atual nº 4 do mundo, que enfrentou o norueguês Casper Ruud (#7) e fechou o jogo em uma bela virada em quatro sets: 2/6 6/2 6/4 6/2, em 2h35. Em quadra, o que pesou em favor do alemão foi o saque, com 19 x 4 nos aces e 86% x 69% no aproveitamento os pontos de 1º serviço.
Na sequência, a Philippe-Chatrier assistiu uma batalha de cinco sets entre os dois principais nomes da atual geração de estrelas do tênis: Alcaraz, 3º do ranking da ATP, venceu o italiano Jannik Sinner, que assumirá a liderança do ranking na segunda-feira (10). As parciais do jogo foram de 2/6 6/3 3/6 6/4 6/3, em 4h09, com equilíbrio na maioria das estatísticas. Ele é o 1º tenista a chegar à final de Grand Slams em todas as superfícies antes dos 22 anos.
No caminho até a final, Alcaraz passou 16h23 em quadra, eliminando Jeff Wolf, Jesper De Jong (4 sets), Sebastian Korda, Felix Auger-Aliassime e Stefanos Tsitsipas, além de Sinner. Já para Zverev, o caminho até a decisão durou 19h27, passando por Rafael Nadal, David Goffin, Tallon Griekspoor (5 sets), Holger Runes (5 sets), Alex De Minaur e, agora, Ruud.
Alcaraz, Zverev e Roland Garros
Independentemente de quem for o vencedor, Roland Garros terá um novo nome eternizado neste próximo domingo (9). Para o espanhol, campeão do US Open em 2022 e de Wimbledon em 2023, é a chance do 3º título em Grand Slam na sua carreira, mantendo o 100% de aproveitamento em finais. Suas últimas campanhas na França terminaram nas quartas de final (22) e na semifinal (23).
Ex-nº 2 do mundo, Zverev é um dos grandes tenistas da atualidade, mesmo em meio às polêmicas, e soma seis títulos de Masters 1000 e dois de ATP Finals, além do ouro olímpico de 2021, mas nunca venceu um Grand Slam na carreira. Sua única final foi no US Open 2020, quando foi derrotado por Dominic Thiem. Em suas últimas três campanhas em Roland Garros, ele parou nas semifinais, que finalmente superou nesta sexta.
Apesar de chegar com um histórico melhor e uma campanha mais sólida, Alcaraz vem de uma sequência menos consistente nesta gira de saibro. Antes de Roland Garros, eram apenas três vitórias e uma derrota, Zverev, por sua vez, vinha de 10 vitórias e três derrotas. O alemão, inclusive, foi campeão no Masters 1000 de Roma e já vem de 12 vitórias seguidas. Antes, ele tinha parado na 3ª rodada de Monte Carlo, nas quartas de Munique e nas oitavas de Madrid.
Para Alcaraz, o retrospecto recente era de lesões. Ele não entrava em quadra desde Madrid, um mês atrás, quando caiu nas quartas de final. Antes da gira de saibro, ele já tinha disputado outros dois torneios nessa superfície, na gira sul-americana, perdendo a semifinal de Buenos Aires e abandonado por lesão ainda na estreia do Rio Open, em fevereiro.
No confronto direto, os europeus já foram postos frente a frente em nove oportunidades, com cinco vitórias para Zverev e quatro para Alcaraz. Neste ano, foram dois confrontos na quadra dura: vitória alemã no Australian Open e vitória espanhola em Indian Wells. No saibro, foram três jogos, com duas vitórias de Alcaraz em Madrid e uma de Zverev nas quartas do próprio torneio de Roland Garros, em 2022.
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