Chegou a hora da grande decisão no torneio de Roland Garros. Neste sábado (8), a polonesa Iga Świątek e a italiana Jasmine Paolini entram na quadra da Philippe-Chatrier para definir quem será a campeã do 2º Grand Slam do ano: mais um título para confirmar o melhor momento da nº 1 do mundo ou uma conquista inédita para a tenista que vive uma grande temporada e vai fazer sua estreia no top-10.
A definição das finalistas veio nesta quinta-feira (6). Tricampeã do torneio e especialista no saibro, Świątek fez a semifinal contra a estadunidense Coco Gauff e teve uma vitória sem maiores dificuldades, com 6/4 6/2 após 1h37. Logo na sequência, Paolini, atual #15 do mundo, teve mais facilidade ainda para fazer 6/3 6/1 sobre a jovem revelação russa Mirra Andreeva em apenas 1h13.
Apesar disso, o caminho da polonesa até a final de Roland Garros foi mais curto. Até agora, Świątek só precisou do 3º set em uma partida, na 2ª rodada, contra a ex-nº 1 do mundo Naomi Osaka, tendo, inclusive, que salvar match point. Fora isso, as vitórias sobre Leolia Jeanjean, Marie Bouzkova, Anastasia Potapova, Marketa Vondrousova e, claro, Gauff, foram em dois sets. No caminho, inclusive, ela fez o jogo mais rápido da sua carreira e um dos mais rápidos de Roland Garros, na bicicleta sobre Potapova.
Nesse percurso, Iga passou 8h50 na quadra antes da final, contra 9h58 da italiana, que teve jogos em três sets contra Bianca Andreescu, Elina Avanesyan e Elena Rybakina, além de partidas em sets seguidos contra Daria Saville, Hailey Baptiste e, claro, Andreeva – contra quem tinha perdido na 4ª rodada do WTA 1000 de Madrid, inclusive.
Świątek, Paolini e Roland Garros
Independentemente do resultado do sábado, Iga Świątek e Jasmine Paolini encerrarão uma gira de saibro de grandes resultados. Até agora, a italiana tem 10 vitórias e três derrotas nos torneios deste piso, chegando às oitavas em Madrid, às quartas em Stuttgart, à final em Roland Garros. Até então, sua melhor campanha em Grand Slam era com as oitavas de final do Australian Open deste ano. Na França, ela nunca tinha passado da 2ª fase.
Com esses bons desempenhos recentes, Paolini vem subindo bastante no ranking da WTA. Após fechar 2023 como 30ª melhor tenista do mundo, a italiana de 28 anos entrou no torneio como 15ª e, agora, fará a sua estreia no top-10. Em caso de derrota, ela será a 7ª do ranking mundial, enquanto uma vitória a coloca no 5º lugar.
Do outro lado, Świątek também vive um grande momento. A jovem polonesa de 23 anos foi campeã de Roland Garros em 2020, 2022 e 2023 e vem de 20 vitórias seguidas no torneio. Ela já ultrapassa as 100 semanas como líder do ranking mundial, interrompidas apenas por uma breve estadia de Aryna Sabalenka, no ano passado. Nesta gira de saibro, já são 20 vitórias e apenas uma derrota, na semifinal de Stuttgart, contra Rybakina.
Assim, ela já detém uma sequência de 18 vitórias consecutivas e vem de título em dois WTA 1000, em Madrid e Roma. Ao todo, ela perdeu apenas um dos últimos 26 sets jogados. Além disso, a polonesa chegou a 11.695 pontos no ranking da WTA – total que mantém caso renove o título – e pode ter a chance de quebrar o recorde histórico de pontuação no próximo mês, caso vença Roland Garros e faça uma boa gira de grama. Hoje, essa marca pertence a Serena Williams, com 13.615 pontos, em 2013.
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