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Entrevista
Imagem: Epopeia Games/Reprodução

Entrevista | Estúdio de Gaucho and the Grassland é ‘nintendista’, mas não no sentido que você está pensando

Durante a gamescom latam 2024, o Game Arena conversou com Pedro Gabriel, CEO da Epopeia Games, para falar de Gaucho and the Grassland. Durante a conversa, ele abordou as origens do game, além das inspirações e objetivos do estúdio, entre outras informações interessantes.

Jessica Pinheiro •
06/07/2024 às 15h02, atualizado há 3 meses
Tempo de leitura: 6 minutos

Durante a gamescom latam 2024, o Game Arena conversou com Pedro Gabriel, CEO da Epopeia Games, para falar de Gaucho and the Grassland. Durante a conversa, ele abordou as origens do game, além das inspirações e objetivos do estúdio, entre outras informações interessantes.

Uma das curiosidades mais legais a respeito do game, por exemplo, é que o projeto nasceu em 2016 já com a intenção de trazer a cultura gaúcha em sua essência, mas de uma forma mais internacionalizada, saindo um pouco do estigma do jogo educativo.

Na época, o game foi desenvolvido com o gênero adventure em mente, mas o conceito foi amadurecendo. A partir de 2022, após o estúdio participar e ganhar um edital, o jogo já estava mais inclinado para ser o “farming simulator” como o conhecemos hoje em dia.

Gaucho and the Grassland carrega a essência Nintendo

Pedro, inclusive, afirma que a Epopeia Games é muito “nintendista” — mas não como você deve estar imaginando. “A gente tem o feeling e o gameplay dos jogos da Nintendo a nosso favor porque jogamos muito isso, né?”, explica o CEO da empresa.

Segundo ele, além da cultura gaúcha como temática, também há a pecuária e a construção de fazendas mesclado a um pouco de exploração e resolução de puzzles: “mecânicas próximas a [The Legend of] Zelda”, segundo Pedro.

“Do lado místico/fantástico do jogo, a gente adaptou boa parte do folclore gaúcho e latino (com um pouco da região Argentina e Uruguai). Tem muitas lendas. A gente usou um pouco da literatura também como inspiração para trazer alguns adversários, outros NPCs e também o dialeto gaúcho.”

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O CEO do Epopeia Games inclusive aprofunda-se na questão da demanda por jogos com conteúdo de outras culturas fora da Europa e América do Norte. “Como que eu posso mostrar a riqueza da cultura nacional e do sul, fazendo com que alguém possa consumir da mesma forma que consome um The Witcher, um God of War?”, questiona Pedro.

“Essas são as referências que a gente usou pra trazer o lado lúdico sem transformar em algo muito didático ou metódico. Como a gente sempre experimentou na nossa época de criança com a cultura japonesa, com a cultura grega, e tudo que a gente costumava jogar, né?”

Vale apontar, entretanto, que Gaucho and the Grassland não é um farming sim puro, pois o jogo também tem mundo aberto. O game completo apresenta “três biomas, tem bastante exploração envolvida, muitos puzzles, adversários e outros conteúdos desbloqueáveis, além de referências a locais ou à cultura ou a elementos fantásticos do sul”. E também tem “o dialeto em itens ou elementos de interação que são muito específicos da cultura gaúcha”.

Como a calamidade no Rio Grande do Sul afetou o Epopeia Games e outros estúdios

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Abordando a calamidade que afetou boa parte do Rio Grande do Sul nos últimos meses, Pedro explicou que o estúdio Epopeia Games é majoritariamente do sul, mas todos trabalham de maneira remota. “Por sorte, boa parte da equipe não foi afetada diretamente”, revelou o CEO.

“A gente teve alguns problemas, como falta de luz e água. Então precisamos adaptar essa questão do recurso, mas infelizmente colegas de trabalho próximos e alguns familiares sofreram com perdas, alguns perdas totais, né? Foi um momento que estava um clima muito tenso.”

Como parte de uma associação de games da região sul, a Epopeia Games e outras empresas entraram em um grupo para tentar ajudar uns aos outros, segundo o relato de Pedro. Para além das doações, a gamescom latam também serviu como expoente para que o conteúdo que estava em produção pelos estúdios afetados fossem vistos. 

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“Isso vai ajudar a nos reerguer”, acredita o CEO. O coletivo segue unido e Pedro afirma que eles estão sempre tentando se ajudar como podem, indo até onde conseguem alcançar.

Gaucho and the Grassland ainda não tem uma data definida de lançamento, mas chegará em breve para PC (via Steam e Nuuvem). Por enquanto, os jogadores podem adicionar o game à lista de desejos e testar por meio da demonstração gratuita.

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