Visual em anime, trilha sonora e minigames de hacking são os destaques de Yars Rising
Yars Rising, do estúdio WayForward Technologies (conhecido por Shantae, River City Girls e Advance Wars 1+2: Re-Boot Camp), foi mais um dos jogos ainda não lançados que marcou presença na área Panorama Mundo da gamescom latam 2024.
O game mergulha no gênero de aventura e ação em 2D com elementos 3D no cenário e chamou minha atenção principalmente pelo visual colorido, por mesclar a temática “garota mágica” com tecnologia, e pela contagiante trilha sonora.
Com cerca de 30 minutos disponíveis para o público testar, a demonstração de Yars Rising coloca o jogador no começo da aventura protagonizada pela jovem hacker Emi “Yar” Kimura. A cutscene inicial, inclusive, mostra um pouco da rotina da heroína no formato de uma HQ dinâmica, mas com arte em estilo anime.
A narrativa se desenrola quando a protagonista decide investigar por conta própria a empresa para a qual trabalha. Pois mesmo sendo uma funcionária da misteriosa QoTech, Yar não consegue deixar de lado sua inquietação referente às pesquisas que a corporação está conduzindo.
Durante a invasão aos sistemas da QoTech, Yar acaba sendo presa, e é nesse ponto que verdadeiramente assumimos o controle da personagem. Buscando uma saída do subsolo da QoTech onde está sendo mantida, a protagonista acaba encontrando um misterioso terminal.
Hackear terminal trouxe uma das melhores surpresas para mim em termos de gameplay, pois a tarefa de invadir o sistema é sempre feita por meio de um minigame com nuances de shmup — ou “jogo de navinha”, se preferir.
Imagem: Atari/Reprodução
Imagem: Atari/Reprodução
Imagem: Atari/Reprodução
Dentro do sistema, Yar é representada por um avatar em forma de navinha espacial que faz uma referência direta ao jogo Yars’ Revenge, do Atari 2600. No minigame, seu objetivo é quase sempre achar uma brecha ou derrotar o sistema de defesa virtual para ter acesso ao terminal e seus segredos.
Entretanto, o primeiro terminal concede estranhos poderes à Yar, permitindo que ela atire projéteis de energia cibernética? Nem ela mesma consegue explicar aos aliados (hackers com os quais ela se comunica por meio de um comunicador) o que aconteceu, mas vale destacar a animação dos poderes despertando, pois é completamente baseado em Sailor Moon e outras obras do gênero “garotas mágicas”.
Ainda assim, Yar decide tirar vantagem da recém-adquirida habilidade, usando-a para se libertar do confinamento e infiltrar-se nas instalações da QoTech. O gameplay progride de maneira simples a partir daqui, bastando se esgueirar em dutos de ventilação, saltar e eliminar os robôs assistentes mais fracos para encontrar os dispositivos que desbloqueiam portas.
Imagem: Atari/Reprodução
Imagem: Atari/Reprodução
Imagem: Atari/Reprodução
O caminho até o chefão não oferece grandes obstáculos ou desafios consideráveis, sendo o grande atrativo os minigames de hacking mesmo. O jogo ainda oferece novos poderes para Yar que vão sendo desbloqueados conforme a progressão da narrativa, mas a demonstração contava apenas com dois poderes. Ainda assim, a trilha sonora bastante animada e divertida segurou bem pelo restante do trajeto.
A batalha contra o chefão, por sua vez, mesmo apresentando pouca ou nenhuma dificuldade, trouxe mais dinâmica à demonstração, fechando os testes com chave de ouro. Ao fim da experiência, fiquei querendo mergulhar ainda mais fundo em Yars Rising.
E pesquisando sobre o game para esta prévia, descobri que Emi aparentemente tem uma ligação com uma raça alienígena? Nenhuma dica disso foi dada durante a demonstração, mas pode explicar melhor como ela consegue as habilidades especiais após hackear terminais.v
Além disso, Yars Rising também vem com uma versão moderna do jogo original Yars’ Revenge, no pacote — acessível diretamente a partir do menu principal. Agora resta esperar o lançamento do game, previsto para PC (via Steam e Epic Games Store), Xbox One, PlayStation 4, Nintendo Switch, Xbox Series X/S, PlayStation 5 e Atari VCS, em 10 de setembro de 2024.
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