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Death's Door - Game Pass
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Clube do Game Pass: Death’s Door

Clube do Game Pass: Death's Door

Estreando o espaço de recomendações e debates de jogos do Game Pass aqui na Game Arena Cada vez mais o Game Pass se consolida no imaginário popular como um “Netflix dos games”. Quando recomendamos algum jogo, é comum a pessoa perguntar se ele está disponível no serviço da Microsoft, que virou um facilitador e uma vitrine para vários títulos menos badalados. 

Marcellus Vinicius •
30/08/2023 às 23h30, atualizado há um ano
Tempo de leitura: 5 minutos

Estreando o espaço de recomendações e debates de jogos do Game Pass aqui na Game Arena

Cada vez mais o Game Pass se consolida no imaginário popular como um “Netflix dos games”. Quando recomendamos algum jogo, é comum a pessoa perguntar se ele está disponível no serviço da Microsoft, que virou um facilitador e uma vitrine para vários títulos menos badalados. 

Pensando nisso, estou começando aqui na Game Arena o Clube do Game Pass, uma espécie de clube do livro para compartilhar indicações e experiências, com obras que façam parte do catálogo do serviço. 

Leia mais

Para abrir os trabalhos, trago aqui um dos meus jogos favoritos de 2021, que infelizmente passou um pouco abaixo do radar: Death’s Door. 

No jogo, assumimos o papel de um corvinho espadachim que trabalha como coletor de almas no Comitê dos Ceifadores, um departamento no plano pós-vida, com toda a cara de uma burocrática repartição pública. A missão principal envolve a coleta de três grandes almas para tentar abrir a porta do título e desvendar uma possível conspiração contra os ceifadores.

Death’s Door foi desenvolvido de maneira independente pelo estúdio britânico Acid Nerve, que já tinha mostrado muita competência com Titan Souls em 2015. O jogo tem algumas inspirações bem evidentes, mas as principais são a série The Legend of Zelda e os filmes do aclamado estúdio Ghibli. 

O grande charme de Death’s Door está na maneira como ele utiliza o conceito clássico de dungeons de Zelda, com itens específicos para explorar as possibilidades de cada mecânica, de formas bastante criativas, sem nunca se tornar repetitivo. Ajuda muito o fato do jogo não ser um roguelike. Como as áreas não são geradas de forma procedural, a equipe pôde ter mais controle na hora de polir o modo como a exploração progride.

Death's Door - Game Pass

Os personagens e a ambientação transmitem algo que é, ao mesmo tempo, fofo e sombrio. O mundo é misterioso, meio melancólico, e instigante a ponto de nos fazer prosseguir também para descobrir mais sobre ele. A experiência toda é bem recompensadora em um jogo que é, para os padrões atuais, bem curtinho.

Destaque especial para a trilha sonora e para o carisma dos chefes do jogo. Cada um deles desenvolve um tema bem específico, e as lutas são memoráveis e bem desafiadoras, sem se tornarem frustrantes em momento algum.

Death’s Door foi ofuscado, em 2021, por Kena: Bridge of Spirits nas premiações de melhores jogos indies do ano. Atualmente, ele também não resiste muito à comparação com Tunic, outro jogo com inspirações parecidas que foi lançado ano passado. 

Death's Door - Game Pass

De toda forma, a recomendação é certeira para fãs de Zelda e jogos de ação com câmera isométrica em geral. Por ter recebido menos atenção do que merecia, o jogo é, hoje em dia, um achado dentro do catálogo do Game Pass. 

Sem sombra de dúvidas, Death’s Door é o melhor jogo de corvo espadachim mensageiro da morte de todos os tempos.


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