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Bottom 5 - Summer Game Fest
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Bottom 5: piores erros da Summer Game Fest

Bottom 5: piores erros da Summer Game Fest

Marcellus Vinicius •
11/06/2023 às 21h00, atualizado há 2 anos
Tempo de leitura: 7 minutos

No Bottom 5 da semana, os principais problemas da Summer Game Fest

O mês de junho é, tradicionalmente, o período de maior expectativas e comoção em relação a anúncios e conferências de videogames, especialmente porque sempre foi o mês da realização da E3. Vários problemas de organização, somados ao impacto da pandemia, praticamente mataram o evento, que teve a lacuna preenchida pela Summer Game Fest.

A edição de 2023 da cerimônia de abertura do evento trouxe novidades interessantes e gameplays muito aguardadas, mas, nem de longe, passou sem gafes, problemas e erros. A missão do Bottom 5 dessa semana é listar os maiores problemas do show da Summer Game Fest 2023 – e, se possível, mandar essa listinha para o Geoff Keighley ficar mais esperto no ano que vem.

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5 – Nada de Hideo Kojima

Bottom 5

Desde o discurso emocionado do apresentador Geoff Keighley defendendo Hideo Kojima na treta do diretor com a Konami em 2015, a amizade dos dois sempre ganhou muita atenção. E, acima de tudo, rendeu boas participações e novidades exclusivas do Kojima nos eventos apresentados por Geoff.

Por esse motivo, foi muito estranho não ver nada do criador de Metal Gear durante a Summer Game Fest. Nada de Death Stranding 2, e nem mesmo algum projeto maluco com podcasts, documentários e coisas do tipo.

4 – Hype desproporcional

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Geoff Keighley é uma figura com muita participação nas redes sociais, sempre comentando grandes anúncios da indústria de videogames e sugerindo, de forma vaga, novidades que estão a caminho. A campanha de divulgação da Summer Game Fest foi massiva.

Em mais de um momento, Keighley reforçou que tinha grandes jogos, que abalariam as estruturas durante as duas horas da cerimônia de abertura da Summer Game Fest. E, justiça seja feita, boas novidades surgiram, mas nada tão bombástico quanto ele sugeriu. Mesmo o ótimo encerramento, com Final Fantasy VII Rebirth, era sobre um jogo já conhecido.

É muito difícil competir com a impressão deixada pelos anos áureos da E3, quando as três grandes fabricantes de consoles preparavam novidades dedicadas para o evento.

3 – A distribuição dos anúncios

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Outro ponto controverso está na distribuição dos anúncios no decorrer da apresentação. Alguns jogos de grande impacto, como Mortal Kombat 1, Sonic Supertars e Alan Wake 2, foram exibidos na primeira metade do show, deixando pouca coisa relevante além de Final Fantasy para a reta final.

Perto do encerramento, tivemos alguns jogos pouco conhecidos dividindo espaços com jogos online, como Fortnite e Marvel Snap. O evento não conseguiu manter o fôlego durante duas horas, e ficou a impressão de que poderia ter sido bem mais curto.

2 – O momento da série de Twisted Metal

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Trechos de séries de TV e filmes em eventos focados em games costumam ser mal recebidos. A própria Microsoft avisou, de antemão, que a Xbox Games Showcase não teria nenhum trailer do tipo, apresentando somente jogos. O exemplo não foi seguido pela Summer Game Fest.

O evento dedicou um bom tempo mostrando o elenco da série The Witcher, na Netflix. Mas isso, nem de longe, foi tão constrangedor quando a cena da série de Twisted Metal que foi exibida. Longa e desinteressante, ela conseguiu a proeza de tentar vender Twisted Metal sem nenhum carro aparecendo, só uma discussão sem contexto em um cassino.

Interromper anúncios de games com uma série não era suficiente. Se superaram e ainda mostraram o pior trecho possível da série. Parabéns, de verdade!

1 – Nenhuma mulher subiu no palco

  Bottom 5

Em dado ponto da apresentação de Mortal Kombat 1, Geoff Keighley se referiu às pessoas da plateia como “the guys” (algo como “os caras”, em tradução adaptada). Parece um detalhe bobo, mas reflete o estereótipo da cena dos videogames como um “clube do bolinha” de homens brancos, que encaram aquilo como um grupinho fechado.

O ato falho de Geoff reflete o que a Summer Game Fest mostrou para o público. Nenhuma, absolutamente nenhuma mulher subiu no palco do evento durante duas horas de apresentação. Praticamente nenhuma diversidade racial foi vista, também. O espaço de inclusão foi reservado para o Day of the Devs, apresentação focada em desenvolvedores, que rolou após o show principal.

A Summer Game Fest 2023 foi na contramão dos esforços massivos nos últimos anos para tornar a indústria e a comunidade de videogames mais inclusiva, diversa e acolhedora. Esse foi ponto mais baixo do evento, sem sombra de dúvida.

Gostou da lista? Tem outros momentos para apontar na Summer Game Fest deste ano? Compartilhe com a gente aqui no espaço de comentários e fique de olho, porque semana que vem voltamos com mais um  Bottom 5!


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