A Shopify Rebellion ergeu o troféu de campeã mundial de VALORANT inclusivo em solo brasileiro recentemente com alexis — em entrevista exclusiva à Game Arena, que falou sobre a relação com os jogos, quando entendeu que seria pro player o e o sentimento de vencer o VCT Game Changers Championship 2023 (VALORANT Champions Tour).
Foi com cerca de 12 anos que a jovem Alexis descobriu o famigerado Counter-Strike, mas os jogos só fizeram parte da vida da norte-americana por causa de uma pessoa: a mãe.
“Minha mãe era a gamer de casa, o que é realmente muito legal porque tem um pouco de relação com essa [minha] história [com os jogos].”
“Eu comecei com o FPS porque o meu irmão queria jogar Counter-Strike comigo. Eu competi no CS por três anos em equipes femininas e quando o VALORANT chegou, eu migrei de cenário”, lembra a atleta.
A vontade de competir apareceu de forma natural, foi crescendo aos poucos e se transformou em uma carreira que a levou até o pódio; literalmente.
“Eu acho que quando eu joguei Counter-Strike e eu vi que os times femininos eram algo, eu pensei que eu tinha que competir em equipes femininas.”
“Acho que fazendo isso por um tempo, meu objetivo de jogar em um time foi aumentando e eu vi todo esse período da minha vida em que eu estava treinando para estar apta a estar no time do topo das franquias”, disse a campeã mundial
Foi no CS que tudo começou, mas o VALORANT foi a modalidade que fez a pro player se encontrar. Após atuar três anos pelo competitivo do jogo da Valve, no fim de 2020, alexis fez a mudança de cenário.
Foram os treinos intensivos pela MAJKL — equipe de início da carreira da jogadora pela modalidade da Riot Games — que fizeram a carreira o VALORANT ter início.
O título que veio pela primeira vez no mesmo ano, foi do FTW Summer Showdown, torneio o qual disputou com a colega meL, com premiação campeã de cerca de R$ 123 mil na cotação atual; a do mundial neste ano foi de mais de R$ 886 mil.
Foi com torcida brasileira mesmo que a Shopify brilhou na competição. A octacampeã do VCT Changers da América do Norte estreou com vitória no mundial, aliás, o elenco foi campeão invicto em séries.
Os únicos times que tiraram mapas da equipe foram a G2 Gozen — campeãs mundiais de 2022 — e as brasileiras da Team Liquid (TL), que disputaram a grande final da competição em São Paulo e perderam por 3 a 2.
Brasileiras com tático forte
Falando em tirar mapas, alexis também discorreu sobre a disputa contra a cavalaria no confronto decisivo do VCT Game Changers Championship deste ano e elogiou o trabalho realizado pelas adversárias.
“Eu acho que definitivamente elas foram as mais difíceis [de jogar contra], mas eu acho que estávamos menos nervosas em jogar contra elas em comparação o quanto estávamos ao disputar contra a G2 por conta da vingança que eu e a meL tivemos pelo ano passado.”
“Contra a G2 estávamos mais estressadas e nos sentimos mais tranquilas mentalmente contra a Liquid, porém, foi bem mais difícil jogar táticamente contra elas em comparação com a G2.” – explica a jogadora profissional.
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O sentimento de ser campeã aparentemente é um mix de coisas, visto que, a main KA/YO teve dificuldades em se expressar por estar emocionada com a conquista; inclusive, foi bem bonitinho.
“Eu estou me sentindo muito muito bem. Nem mesmo palavras podem descrever como eu estou me sentindo. Todo o trabalho que eu tenho feito nos últimos três anos realmente teve efeito. Eu sinto como se tivesse tirado um peso dos meus ombros”, conta aliviada.
Com o fim do calendário competitivo de 2023, as campeãs da Shopify Rebellion devem atuar novamente só na próxima temporada de VALORANT, pelo primeiro split do VCT Game Changers da América do Norte.
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