Leo Faria, head global do VALORANT Esports, concedeu entrevista em um podcast nesta segunda-feira (04). Durante o papo, o profissional falou sobre o Brasil nas ligas de VALORANT.
No Flow Games, apresentado por Schaeppi e Djoko, foi levantado o ponto de que os pro players brasileiros jogam pouco competitivamente por falta de um cenário consolidado de VALORANT na região.
“É quase jogar zero quando a gente fala de Brasil. Quando a gente tira a franquia do negócio, a gente joga zero. A gente nunca vai conseguir fazer essa transição se a gente continuar jogando zero.”
“E a ideia de aumentar o Ascension, criar uma outra liga internacional das ligas nacionais… mas tudo que a gente tem que pensar, tem que tirar um pouco o coração da linha para entender as decisões estratégicas”, disse Schaeppi.
O profissional da Riot Games defendeu o Sistema de Franquias do game e explicou que o VCT Américas deveria ser considerado parte da liga brasileira.
“A galera ainda não vê o VCT Américas como uma liga do Brasil, porque essa é a nossa visão. Eu entendo que a gente ainda não tá lá.”
“Mas pô, falar que o Brasil joga zero, não é verdade porque a LOUD tá lá representando, a LOUD tá lá ganhando torneios. Eu acho que é um conceito novo e sinceridade, cara.”
“Pode ser que em três anos a gente veja: cara, não funcionou, a gente fez tudo que a gente queria e a galera ainda não vê o VCT Américas como a liga… como a minha liga”, apontou o profissional.
LEIA MAIS
- Game Changers: Liquid foi a equipe que mais disputou mapas no torneio
- VALORANT: Com FURIA, grupos da Convergence são definidos
- Game Changers: Shopify Rebellion bate Team Liquid é campeã mundial em São Paulo
Schaeppi questionou se a Riot Games está aberta a fazer uma mudança sobre o assunto caso as alterações não gerem resultado para a comunidade e Leo Faria se mostrou disposto.
“Com certeza. Não tem nada escrito na pedra. Obviamente que mudar o conceito da liga internacional não vai acontecer do dia para a noite porque é um puta investimento de muita gente, de muito time, da Riot… mas óbvio. De novo, se não funcionar, a gente muda” disse o rioter.
Se você gostou deste conteúdo em texto, veja também nossos vídeos. Neste aqui, fizemos 25 perguntas de muito peso com Otsuka: