Immortals of Aveum é o FPS mágico da EA, com uma proposta bem diferente, mas que não empolga
Immortals of Aveum recebeu um trailer, nesta quinta-feira (06), detalhando as magias do jogo, explicando como cada cor funciona e o tipo de habilidades que o protagonista pode utilizar para explorar o mundo, além de também particularidades das mecânicas envolvendo os poderes. E sinceramente? Ainda não empolga, por mais que a EA tente vender o jogo como algo interessante.
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O protagonista, Jak, consegue controlar os três tipos de magia. A azul, da força, a vermelha do caos e a magia verde da vida. Durante o trajeto pelo jogo, será possível acessar diferentes selos, itens e feitiços que permitirão o jogador customizar a forma como irá enfrentar os inimigos.
Existem selos para cada cor de magia, e cada variante é determinada pela cor de feitiço, taxa e disparo, capacidade de dano, alcance e munição. Será possível equipar e experimentar selos diferentes para testar os benefícios que eles possuem, e qual é o mais adequado para o estilo de jogo.
- Selos vermelhos: mais adequados para combates de curta distância e ataques explosivos
- Selos azuis: feitiços com raios de longo alcance que causam dano com precisão
- Selos verdes: armamentos de disparo rápido ideais para o combate em movimento
Os selos podem ser aprimorados na forja, podendo melhorar a quantidade de dano ou atributos extras que os itens possam ter. Os feitiços de ataque são os ofensivos principais, e cada cor de magia oferece três tipos de ataque.
No vídeo, há mais informações sobre o mundo de Aveum e também sobre os poderes, o que cada um pode fazer e mais. No entanto, ao assistir ao trailer detalhando as informações, fica parecendo tudo tão genérico que não empolga em nenhum momento.
Não me leve a mal, o conceito parece bacana, mas é aquilo que ouviríamos em uma sessão de brainstorming, na qual alguém que quer impressionar o chefe falaria ”e se trocássemos armas, por magias?”. Todo mundo acha bacana, dão uma leve risada, e continuam pulando entre ideias.
Nesse caso? Foram em frente com a ideia. Como ela chega lá? Não sabemos. O que Immortals of Aveum propõe é que o protagonista — com o nome Jak, para não ser tão genérico assim — precisa salvar o mundo mágico, mesmo que não tenha sido escolhido para isso.
Lutando na guerra que acontece desde quando os reinos descobriram a magia, Jak precisa impedir que o reino de Rasharn vença a Everwar — Sim, a tradução literal é Sempreguerra — e impeça que Sandrakk oprima o mundo e tome a magia para si.
O vilão que escolheram? Sinceramente, fizeram um Sauron prateado, até mesmo a clássica pose do vilão de Senhor dos Anéis esticando a mão eles pegaram. Acredite, eu espero muito que jogos criativos sejam bons, mas bem, eles precisam ir além do ser uma boa ideia, né? Immortals of Aveum, até o momento, não passa a sensação de que sairá muito do ”atire as magias e desligue o cérebro”.
O conceito de substituir armas por magia precisa ser apoiado por uma boa história, um mundo rico, e não algo que parece que foram ao mercado e pegaram elementos de outros jogos, colocaram no liquidificador e viraram o que saiu de lá de dentro no copo.
Revendo o trailer de revelação de Immortals of Aveum, isso fica muito mais palpável. Naves tecnológicas misturadas com guerreiros de espada, com uma equipe de mágicos que parecem fuzileiros navais descendo dos céus, como se estivessem saltando de paraquedas para o campo de batalha.
Immortals of Aveum poderia aproveitar o conceito mágico e dos poderes sendo a principal fonte de energia para subverter a história e não ser só mais um first person shooter no qual o jogador sai metralhando tudo para conseguir vencer os inimigos. Nesse caso, pelo menos, tem uns quebra-cabeças para resolver.
No entanto, todo o universo parece algo completamente genérico, bem mais pautado em algo tecnológico do que místico. Uma equipe de magos de elite, que, como citei, parecem bem mais um exército moderno, só mostra como Immortals of Aveum não se esforça para ter originalidade.
Em vez de serem aviões, são naves mágicas. Armas? Selos. Se ao menos os personagens e a tramas fossem mais originais, daria para relevar que é só um Call of Duty mágico. Fica parecendo que só se importaram com seguir a ideia, e não em trabalhar nela.
Guerras entre nações por magia é uma desculpa bem esfarrapada para colocar o jogador para soltar feitiços em bonecos aleatórios durante a jogatina. Sinceramente? O conceito pode ser legal, mas a forma não tem tanta originalidade assim. Fica parecendo que é melhor jogar, outra vez, DOOM Eternal. Pelo menos a história é divertida.
Immortals of Aveum chega em 22 de agosto para Xbox Series X/S, PlayStation e PC.
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