Colunas

The Game Awards 2023: o que faz um jogo ganhar o Game of the Year?

Mais uma edição do The Game Awards entra em pauta com o final do ano chegando O The Game Awards...

The Game Awards 2023 revelará os indicados nesta segunda-feira

Mais uma edição do The Game Awards entra em pauta com o final do ano chegando

O The Game Awards 2023 acontece no dia 7 de dezembro em Los Angeles, e assim como em outros anos, as indicações começam a tomar conta das discussões sobre o ano da indústria dos games. No entanto, o que leva um título a receber o prêmio da maior categoria do evento?

Seja pela jogabilidade, importância da época, e também a popularidade, o The Game Awards tem uma série de fatores que devemos considerar quando estamos falando da escolha de Jogo do Ano.

Leia mais

A recepção da indústria

Um dos principais pontos que precisamos falar, é o mais óbvio. Se um jogo é bem recebido pela crítica, com boas avaliações, ele será claramente indicado. Esse ano, temos alguns nomes que se encaixam nessa parte, e indo além, são sucessos com a comunidade também.

Baldur’s Gate 3 e The Legend of Zelda: Tears of the Kingdom são alguns dos casos de jogos que receberam boas notas em reviews e foram muito bem recebidos pela comunidade. Talvez os dois maiores sucessos de 2023, ambos são as maiores notas do agregador Metacritic.

O que faz um jogo ser considerado GOTY no The Game Awards

Por mais que nota seja algo subjetivo, ainda continua sendo um termômetro para essas premiações. Se um jogo foi bem avaliado, ele com certeza deve ser mencionado e ao menos receber uma indicação em alguma categoria.

Em um ano como 2023, com grandes jogos lançados, alguns nomes que receberam boas notas, foram deixados de lado. Com a barra um pouco maior do que os anos anteriores, faz sentido alguns títulos, como Starfield, não figurarem a lista de GOTY.

O que faz um jogo ser considerado GOTY no The Game Awards

Isso não significa que o jogo seja ruim, muito pelo contrário. Mas quando se trata de premiações como o The Game Awards ou o Golden Joystick Awards, alguns critérios precisam ir além da subjetividade de ter se conectado com um título.

Parece bobo, mas isso acaba sendo considerado. Starfield pode ter sido o GOTY do seu coração, mas não foi tão bem recebido assim pela crítica. Essa é a “dura” realidade das premiações, afinal de contas, só um título acaba levando a categoria.

O impacto que ele tem

Quem acompanha as premiações, já deve ter visto algumas premiações que foram questionadas. Seja God of War em 2018, ou Overwatch em 2016, algumas pessoas gostam de levantar a discussão sobre um título merecer mais do que o outro em alguns sentidos.

No entanto, o impacto de um jogo é muito importante quando citamos um possível Game of The Year. Overwatch em 2016, além de ser um título com uma jogabilidade maravilhosa, também balançou as estruturas do cenário de Esports, com um projeto que já vinha com um cenário competitivo estruturado, sistema de torneio aberto e outras situações.

O que faz um jogo ser considerado GOTY no The Game Awards

Com animações, quadrinhos, uma série de conteúdos extras que fomentaram o universo e o imaginário do jogo, Overwatch em 2016 foi muito mais impactante que Uncharted 4: A Thief’s End, por mais que a aventura de Nathan Drake seja incrível.

Não tem como não considerar o quanto Overwatch ficou no imaginário do público, tornando-se na época um dos principais jogos competitivos, chegando a superar em audiência gigantes como League of Legends e Counter-Strike: Global Offensive.

A força que Overwatch teve em 2016, era difícil de conseguir bater, e ela entra até mesmo em outro ponto que precisamos falar no nosso texto.

A popularidade de um jogo

The Last of Us é o meu jogo do ano de 2013. GTA V ganhou a disputa, e com todos os méritos de um baita jogo que era, mas como um dos fatores para escolha, é o voto popular, era claro que uma propriedade intelectual do tamanho da franquia da Rockstar, levaria.

GTA V era a combinação perfeita de tudo o que o poderia ser considerado para jogo do ano. Impacto na indústria, a popularidade com a comunidade e as notas positivas. Não tinha como negar que o título da Rockstar tinha todas as chances de levar a premiação para casa.

GTA 6

Alguns jogos esse ano se encaixam nessa categoria, como Baldur’s Gate 3, que furou a bolha e trouxe toda uma nova galera para o mundo dos RPGs de turno. Seja um marinheiro de primeira viagem ou um entusiasta do Dungeons & Dragons, o título furou a bolha com um 20 natural e foi um tremendo sucesso.

The Legend of Zelda: Tears of the Kingdom também teve esse mérito, com o jogo tomando de assalto a criação de conteúdo graças as peripécias e construções possíveis com a Ultrahand. Tudo o que o título executa, faz com excelência. E, além disso, conseguiu ser um sucesso estrondoso.

O The Game Awards pode surpreender, como, por exemplo, quando Red Dead Redemption II perdeu para God of War. É bem possível que enquanto todo mundo esteja esperando que a disputa de 2023 fique entre Zelda e Baldur’s Gate 3, Alan Wake II chegue no horizonte e leve a estatueta.

É difícil prever o que vai acontecer no dia 7 de dezembro, mas sabemos que alguns critérios devem ser considerados e muito deles indicam que a disputa está entre a Larian Studios e a Nintendo. No entanto, ainda é cedo dizer. Só nos resta esperar pelo momento em que Geoff Keighley anunciar o vencedor no The Game Awards.


Game Arena tem muito mais conteúdos como este sobre esportes eletrônicos, além de games, filmes, séries e mais. Para ficar ligado sempre que algo novo sair, nos siga em nossas redes sociais: TwitterYoutubeInstagramTik TokFacebook Kwai.

COMPARTILHE

Bombando em Colunas

1

Colunas

Quem diria que Elden Ring: Shadow of the Erdtree seria difícil?

2

Colunas

Guia de Ultimate Team: os destaques do Deixe a Sua Marca Time 2

3

Colunas

Blue Dragon, Zelda e mais: top 5 jogos presos em plataformas

4

Colunas

Elden Ring: 6 dicas pra se dar bem no DLC ‘Shadow of the Erdtree’

5

Colunas

Pokémon: como a Nintendo e os gamers podem se beneficiar cancelando lançamentos anuais