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Teoria: Street Fighter 6 e a história dos novos personagens

A pouco mais de 3 meses do lançamento de Street Fighter 6, ainda sabemos bem pouco sobre os novos personagens...

Os personagens de Street Fighter 6 da Capcom

A pouco mais de 3 meses do lançamento de Street Fighter 6, ainda sabemos bem pouco sobre os novos personagens

Street Fighter 6 está batendo na porta. O lançamento de junho anda mexendo com a cabeça dos fãs de jogos de luta e da série da Capcom. Com uma mudança total no estilo da arte, a franquia caminha para algo mais popular e mais respeitoso com a comunidade.

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Tal mudança é notável quando se percebe o estilo dos personagens. Tanto os antigos quanto os novos. Afinal de contas, quando na história se imaginaria a Cammy usando calças e uma jaqueta? Seguindo as mudanças, SF6 traz um jeitão bastante diferente também nas origens de seus personagens, pelo menos naquilo que a empresa divulgou até aqui.

Cammy tem visual renovado para SF6

No lançamento, Street Fighter 6 trará 18 personagens. 12 já conhecidos da série – Ryu, Ken, Chun-Li, Guile, Zangief, Blanka, E. Honda, Dhalsim, Cammy, Dee Jay, Juri e Luke, o protagonista – e 6 novos. Mas o que esperar destes personagens na história? Peguem seus caderninhos, é hora da teoria!

Jamie

Jamie, o mestre bêbado de Hong Kong

O primeiro novo personagem que ganhou destaque junto aos fãs foi Jamie. Liberado para jogar no primeiro teste beta, muitos se encantaram com o estilo Drunken Fighter do lutador de Hong Kong, que usa mecânicas de Rekka – golpes em sequência de comandos repetidos. Segundo o designer do personagem Kaname Fujioka, Jamie será uma espécie de novo Ken para a série, com Luke assumindo o protagonismo de Ryu.

Jamie é primo dos gêmeos Yun e Yang, que fizeram suas estreias em Street Fighter III: New Generation. Os irmãos têm grande proximidade com Chun-li, como ficou evidenciado na quarta edição do jogo. Com isso em mente, é possível imaginar que o novo personagem se alie à ex-Interpol, na tentativa de derrotar o grande vilão – em breve falaremos sobre quem é o possível personagem a cumprir a função -, provavelmente em parceria com Luke, Guile e, talvez, Ryu.

Com as declarações de Fujioka, abre-se um espaço para Jamie também ter algum tipo de relação com Ken, que passa por um arco de redenção depois de ser acusado de terrorismo – outra parte da história que vale comentar, haja visto que pode levar à explicação de quem é o chefão.

Kimberly

Kimberly é discipula de Guy no Bushinryuu

A representante do Bushinryuu – estilo de luta conhecido da série, pelos personagens Guy, mestre de Kimberly, e Zeku, mestre de Guy -, assim como Jamie, chega para suprir mais uma posição importante, sendo idealizada como a substituta de Chun-Li para a nova geração.

A relação de Kimberly com Guy pode levá-la a um destino semelhante dos antigos grão-mestres do Bushinryuu, ou, do que Zeku os renomeou ao final de Street Fighter V, os Striders. Ninjas determinados a ajudar aqueles que lutam em nome da justiça. A norte-americana possivelmente conheceu a arte marcial através das redes sociais, haja visto que, também na última edição, seu mestre havia se tornado uma espécie de YouTuber, como a história de Rashid comprova, ensinando jovens a lutar.

A tendência de Kimberly ser a primeira Strider mulher, ainda mais sendo negra, comprova o importantíssimo papel que a jovem tem, não só na história do jogo, mas em todo o universo da Capcom.

Manon

Manon pode ter papel chave em SF6

A super modelo, judoca e bailarina francesa Manon traz um ar de mistério para a franquia. Com pouco revelado sobre seu passado, o que abre espaço para teorias é o estilo do set de movimentos e o único traço revelado sobre sua personalidade: a eterna busca pela beleza.

Espera. Street Fighter não tem um personagem de agarrão que vive em uma eterna busca pela beleza? Um lá que usava máscara? Isso, o da garrinha!

Claro. É impossível não comparar Manon a Vega (ou Balrog, caso você seja japonês). Os movimentos graciosos, a procura da perfeição estética, os agarrões. Tudo. Manon, mesmo que não confimado pelos desenvolvedores, é a contraparte de Vega nesta nova geração de lutadores, e, provavelmente, assumirá um papel muito semelhante ao que o espanhol tinha na Shadaloo.

A francesa será um dos braços do vilão na busca pela dominação – ou destruição, falaremos disso mais tarde – do planeta. Peça chave para a história do jogo rodar.

Lily

Lily é da mesma tribo de T-Hawk

Lily é uma jovem lutadora da tribo Thunderfoot, a mesma de T. Hawk. Não a toa, Lily é uma lutadora de agarrão, e possui alguns dos mesmos golpes do enorme índio mexicano, como o Condor Dive, Condor Spire, e outros. Mas tem algo em Lily que lembra um outro personagem da série.

Assim como Elena, Lily pode falar com a natureza, controlar o vento e muito mais. Levando em consideração que a capoeirista é queniana, é complicado imaginar que haja uma ligação direta entre a menina, nascida no México, e o grande terror dos jogadores de Ultra Street Fighter IV.

É difícil imaginar qual será o papel de Lily na trama de SF6. Possivelmente, o grande vilão do jogo – vou continuar fazendo suspense sim – pode estar envolvido em algum desastre “natural” (tá bom, vai aí uma pista pra vocês), que tenha prejudicado a tribo Thunderfoot, motivo semelhante ao que levou T. Hawk a enfrentar Bison e a Shadaloo.

Marisa

Marisa é a gigante italiana de SF6

Marisa é a gigante de Street Fighter 6. Mas o melhor traço de personalidade da italiana é ter 2,03 de altura… e medo de altura.

Brincadeiras à parte, Marisa é uma especialista em artes marciais, artesã de joias e uma MONTANHA, além de ostentar um incrível cabelo em formato de elmo. Uma das personagens mais importantes, ao se falar do impacto dos jogos no mundo real, quebrando estereótipos das mulheres no mundo dos games.

No jogo, a lutadora diz ser descendente dos guerreiros ancestrais gregos. E isso abre um excelente precedente para teorias. Mas, espera. Tem algum personagem grego na série além dela?

E aí, jovem mancebo, é necessário de lembrar de um dos mais importantes nomes de toda a série, que, supostamente, morreu ao final de Street Fighter III, jogo que, na história, se passa logo antes da sexta edição.

Gill é nascido na região do Mar Mediterrâneo. Sim, o mar que banha a Grécia. Sem uma origem clara, seria possível que o vilão, líder dos Illuminatti, tivesse sua origem no berço da filosofia moderna. Mais precisamente, sendo descendente dos tais antigos guerreiros gregos. Inclusive, em SFV, Gill tem uma skin na qual usa um elmo, muito semelhante ao cabelo de Marisa. Pode ser uma ligação distante, mas a possibilidade existe, e é inegável.

JP

JP pode ser o vilão de SF6

O último e não menos importante dos novos personagens da série. Bem, na verdade, possivelmente o mais importante!

Sim, é de JP que falamos quando se especula quem será o grande vilão do jogo, através de muitas teorias interligadas. O russo é um empresário de sucesso, presidente de uma organização não-governamental, com um estranho poder, capaz de criar portais e projetar ataques, nos quais parece manipular o chão, através deles.

Mas, além da estranheza do estilo de ataques, existem outras indicações das fontes do poder de JP. Sim. Fontes.

Uma das frases que o personagem usa em suas ações de jogo diz “Ele estava obcecado, você vê… em achar o receptáculo apropriado para este poder”. Palavras vindas de um lutador com poderes de uma cor muito conhecida na série por também representar o tipo de energia de seu maior vilão. O roxo do Psycho Power de M. Bison. Um homem que, constantemente, trocava de corpos por consequência da degradação causada pelo próprio poder.

No entanto, a aparência de JP remete a outro (ou outros) personagem que ganhou notoriedade em Street Fighter V. G, o presidente do mundo. O que pouco se sabe é que G foi idealizado como o principal inimigo de Street Fighter V, e não assumiu a posição devido aos problemas de desenvolvimento do jogo, que não estabeleceu o chefe do modo arcade, e deu pouco prosseguimento ao modo história.

Os dois lutadores possuem alturas semelhantes, além da barba e do estilo mais elegante. Além disso, a idade presumida de JP bateria com o passar do tempo para G. Mas as semelhanças entre os dois possuem ainda mais camadas.

Em Street Fighter III, a história passeia por misteriosos eventos tidos como “desastres naturais”, exibidos no final do personagem Q, o mascarado. Todos especulam que Q possa ser o mesmo lutador retratado em Street Fighter V como G, que possui tem o poder de Gaia, a força vital do planeta, e usa para abrir fendas na Terra e atacar os inimigos. Inclusive, em interações no jogo, Gill chega a dizer que G não possui o poder de Gaia, e sim que ele seria a forma física desta força.

E, com estas informações, o ciclo se fecha. G surge como uma força natural, capaz de mexer com o planeta ao seu bel prazer. Em seguida, M. Bison morre nas mãos de Ryu, e o Psycho Power começa a buscar um novo vassalo. O presidente do mundo é tomado pela força psíquica, bota uma máscara, assume uma nova identidade, Q, e começa a causar desastres naturais em todo o planeta.

O vassalo perfeito: o planeta Terra.

Desta forma, o Psycho Power se alimenta, com o medo, a raiva e o ódio das pessoas, como é dito pelo líder da Shadaloo por diversas vezes na série. Q, cheio de poder, retira a máscara, e prepara seu plano para cumprir o apocalipse, imaginado pelo próprio G, e previsto por Rose em Street Fighter V. Assim surge o misterioso JP, receptáculo do poder de Gaia e do Psycho Power.

Claro, tudo isso que foi dito não passa de uma grande teoria. Mas é empolgante. Street Fighter pode, finalmente, deixar para trás a máxima de que “jogos de luta não têm uma boa história”, e apresentar algumas das mais empolgantes ideias já vistas. Ainda nesta quinta-feira (09), a Capcom realizará seu Spotlight, e fica a expectativa de termos mais notícias sobre a sexta edição da série. Você acompanha tudo na Game Arena.


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