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Bottom 5: os maiores fiascos do Xbox

No Bottom 5 da semana, as piores lambanças já cometidas com os consoles Xbox Quando a Microsoft, gigante dos computadores...

Bottom 5: os maiores fiascos do Xbox

No Bottom 5 da semana, as piores lambanças já cometidas com os consoles Xbox

Quando a Microsoft, gigante dos computadores e sistemas operacionais, anunciou que entraria no mercado dos videogames com um console próprio, a notícia foi recebida com um certo ceticismo. Hoje ninguém questiona o impacto que o Xbox teve e tem na história dos videogames, sempre procurando novos caminhos para ditar tendências na disputa com Sony e Nintendo. 

Mas, como bem sabemos, nenhuma história longa de sucesso está livre de tropeços. E alguns desses deslizes foram bem marcantes na trajetória do Xbox. Por isso, o Bottom 5 da semana é dedidaco aos maiores fiascos que já rolaram na empreitada da Microsoft no mundo dos games. 

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5 – Controle do primeiro Xbox

O primeiro controle do Xbox era um trambolho mais ou menos do tamanho de uma nave espacial, que por algum motivo tinha um logo gigante do console bem no centro, onde normalmente estariam os botões Stars e Select. Os botões de ação para o polegar direito eram achatados em um losango esquisito. Ele não era exatamente desconfortável, apenas desnecessariamente grande. 

Logo, um modelo menor foi lançado mirando o mercado japonês. Surpreendendo um total de zero pessoas fora da Microsoft, o novo controle foi o favorito também no ocidente, e o infame modelo inicial virou apenas item de colecionador – caso a pessoa tenha espaço na casa para guardá-lo.

4 – HD DVD

O mercado de games sempre envolveu disputas em torno da mídia na qual seriam vendidos os jogos. Tivemos, por exemplo, a fatídica transição do cartucho para os CDs, que representou uma derrota histórica para a Nintendo.

Outra disputa dessas, bem menos falada, foi o embate entre HD DVD e o Blu-ray. A Microsoft apostou em um tocador externo de HD DVD para o Xbox 360, crente que o formato seria o verdadeiro substituto dos DVDs. Sabemos bem como isso acabou, né?

3 – Kinect

O Kinect, assim como o PlayStation Move, foi uma resposta tardia ao inesperado e estrondoso sucesso do Nintendo Wii, que tinha como principal diferencial os controles de movimento. Quando o Kinect foi lançado, em 2010, o deslumbramento com a ideia de controlar jogos com movimentos do corpo já estava bem mais morno. 

O aparelho até obteve um relativo êxito, empurrado principalmente por jogos como Dance Central e Just Dance, mas nunca realmente convenceu como um controle confiável para um grande número de experiências jogando. A necessidade de uma sala bem ampla e o atraso gritante de resposta inviabilizaram que mais estúdios com jogos de outros gêneros apostassem no periférico, que há anos foi deixado em segundo plano pela Microsoft.

2 – O anel vermelho da morte (red ring of death)

A luz vermelha do Xbox 360 era o indicativo de que era hora de começar a processar os estágios de luto. A Microsoft incluiu uma cor de led que indicava que o console havia parado de funcionar de vez, virado um tijolo verde e branco.

Isso não teria se tornado uma grande questão se as luzes vermelhas não fossem muito mais prováveis do que deveriam. Estatisticamente falando, a chance de comprar um console propenso ao defeito era mais de 50%.

Em 2007, a Microsoft começou um programa de troca e reembolso que exigiu da empresa um investimento de mais de 1 bilhão de dólares.

1 – Lançamento do Xbox One

A E3 2013 foi uma histórica disputa direta entre Microsoft e Sony com os detalhes do lançamento do Xbox One e PlayStation 4, respectivamente. E resultado dessa queda de braço foi uma vitória tão contundente da Sony que até quebrou a mesa. Os principais motivos do fracasso da Microsoft naquela E3 estão relacionados com os detalhes e políticas do lançamento do console. 

Para começar, o preço foi desnecessariamente inflado com a inclusão obrigatória do Kinect no pacote, isso em uma época na qual a febre dos controles de movimento já dava sinais de esgotamento. A publicidade do console também se concentrou muito mais em aplicativos multimídia do que nos jogos propriamente ditos.

Mas o que mais irritou o público certamente foi a política de obrigatoriedade de manter o console conectado à internet para jogar qualquer coisa, mesmo os jogos offline. A empresa chegou inclusive a sugerir uma taxa extra para instalar jogos de mídia física em outros consoles, impossibilitando o empréstimo e venda de jogos usados. A recepção foi tão negativa que a empresa se viu forçada a voltar atrás, e os primeiros anos do Xbox One foram um enorme gerenciamento de danos. 

Não é exagero dizer que esse foi o maior fiasco da empresa, mesmo que o console tenha atingido um público considerável. Nunca mais a empresa realmente ameaçou os números do PlayStation e, posteriormente, do Nintendo Switch. O investimento massivo no Game Pass e na compra de estúdios, como a bilionária aquisição da Activision Blizzard, refletem também a mudança de foco que veio com o aprendizado da E3 2013. 

Gostou da lista? Compartilhe com a gente aqui no espaço de comentários e fique de olho, porque semana que vem voltamos com mais um Bottom 5!


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