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Force One tem foco em “máxima tecnologia” por “um valor aceitável” em periféricos
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Foto: Reprodução/Force One

Force One tem foco em "máxima tecnologia" por "um valor aceitável" em periféricos

O mercado de periféricos no Brasil está prestes a mudar em breve com a chegada da Force One, que deseja evoluir o segmento no país propondo design arrojado e oferecendo uma linha premium com tecnologia de ponta mundial em produtos com preços acessíveis em comparação com outras marcas.

Siouxsie Rigueiras •
20/10/2023 às 23h47, atualizado há um ano
Tempo de leitura: 11 minutos

O mercado de periféricos no Brasil está prestes a mudar em breve com a chegada da Force One, que deseja evoluir o segmento no país propondo design arrojado e oferecendo uma linha premium com tecnologia de ponta mundial em produtos com preços acessíveis em comparação com outras marcas.

A Game Arena entrevistou João Martins, fundador e CEO da Force One durante a BGS 2023 (Brasil Game Show) para entender mais sobre o conceito da empresa que promete inovar o que os fãs de esports conhecem atualmente na área de periféricos.

Com 23 anos de experiência atuando como “o cara de produtos” da Razer em solo brasileiro, o executivo conta com sua visão de mercado para trazer novidades para o país que sejam mais condizentes financeiramente com o poderio financeiro do público.

“Eu decidi criar os periféricos enxergando sempre uma lacuna que eu via no Brasil, de muito pro gamer que comprava produto de empresas chinesas, japonesas, européias e importavam de sites internacionais”, explicou, visto que, a Force One já existia em parceria com o governo. Outro ponto importante é a questão de trazer novas tecnologias para o Brasil

“O conceito da Force One realmente é entregar para o público brasileiro a máxima tecnologia que existe hoje global em um valor aceitável”, conta João, que também foi responsável por criar uma linha de produtos ao lado da equipe; inclusive, o design é algo que tem chamado a atenção no mercado por conta das referências japonesas de escrita e cores preto e branco.

 

Um CEO que desenvolve produtos

Foto: Reprodução/Acervo Pessoal

Diferente do que usualmente acontece em empresas convencionais, o profissional uniu toda sua vasta experiência no setor de tecnologia e esports para montar uma linha ao lado da equipe da Force One.

“Eu viajei para Computex em Taipei, fui para a CES Las Vegas de tecnologia oito vezes, eu ia para a E3, eu visitei várias fábricas de vários fabricantes no Brasil também.”

“Tenho um relacionamento muito forte com esports, com o setor de tecnologia e eu acho que nesse momento eu me senti capaz de conseguir desenvolver uma linha.”

“Eu desenvolvi toda a linha da Force One junto com a minha equoipe de marketing que me ajudou e tudo mais, mas eu me senti capaz com base em tudo aquilo que eu vivi e todo o feedback que eu tinha dos gamers: o que eles precisavam e onde queriam chegar”, explica.

 

Relação pessoal e da marca com os esports

Foto: Reprodução/Acervo Pessoal

A paixão pelos jogos não apareceu quando o executivo começou a trabalhar com isso, foi lá em 1997, com Dookie Nuken e o 96 Unreal Tournament, que teve identificação com a área. Além disso, também existe uma paixão pelos esports: Eu acredito que os esports é algo muito forte e que é algo que tem que ficar, não tem mais como a gente seguir sem ele”.

 

“Eu venho lá de trás”, relembra João, que foi o primeiro patrocinador do Gordox e possui relação estreita com Gaules, estrela da comunidade Counter-Strike (CS), criando um elo entre a empresa e o cenário.

Foto: Reprodução/Acervo Pessoal

Uma parceria de esports ocorreu com um time de peso e com uma missão importante: fazer a cadeira gamer do Fluxo em duas versões, mas não ficou apenas por aí, além de mousepad da roxinha — que foi o mais vendido de 2022, a companhia também tem um mousepad com Coringa, astro da LOUD, mas outros projetos estão ocorrendo.

“Estive com o Terron da Los Grandes um dia: ‘aí Terron, a gente fez isso com o Fluxo, sistema de royalty, deu certo e meu, vamo fazer?. Quero fazer’.””

“Embarcou disso e esse ano a gente acabou levando a marca para um outro patamar, mas indo para cima agora de influenciadores.”

“Com o influenciador, a gente consegue trabalhar diretamente com ele, com uma organização, não é todo mundo que vai usar o produto, não é todo mundo que vai divulgar”, conta o empresário, que também vai além nas parcerias.

“Dá para fazer os lançamentos com a audiência dele: ‘galera, quero lançar esse ou esse na cor azul, o que vocês acham?’. Ele [Terron] quer durante os próximos meses fazer isso junto conosco. Não existe isso no mundo inteiro, nunca vi. É muito legal”, diz animado.

 

Qualidade, preço brasileiro e foco em evoluir com o competitivo

São meses realizando testes de produto e preço. Um exemplo de “um produto definitivo para os esports”, é o Hoku (R$ 499), mouse top da linha da marca, que, segundo ele, “bate de frente” com o DeathAdder V3 Pro da Razer (R$988) e com o Superlight da Logitech (R$ 941,16); isso com ANATEL e sendo de origem brasileira.

Imagem: Reprodução/Force One

Por ficar tanto tempo trabalhando na Razer e inclusiver ser “muito grato” pela experiência, chegou a hora em que João queria fazer algumas coisas que não conseguia por conta de estar em uma empresa grande.

“Grandes marcas são muito engessadas e existe muita burocracia. Não interessa para uma grande marca, qualquer uma que seja, uma parceria nos moldes que a gente fez com o Coringa (LOUD)”

Foto: Reprodução/Force One

“Eles não querem lançar produto com ninguém, eles querem divulgar a marca. A gente não, a gente quer trabalhar junto com os gamers, um trabalho em conjunto, crescer junto, a gente é brasileiro, a gente tá junto mesmo” finaliza.

Foto: Reprodução/Acervo Pessoal

Com lançamento da loja própria em Santos, litoral paulista, a Force One almeja vôos altos: participar da AbleGamers em setembro de 2024  — existe até um projeto de cadeira adaptada de cadeirante — e ter um lugar para que o público de esports possa testar os produtos, visto que, “não é todo mundo que consegue vir na BGS”.

 

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Além de outras franquias em 2024 da loja principal, o público pode esperar uma linha gamer, uma linha gamer entusiasta e uma linha gamer pro profissional focada em esports. Com isso. João disse que os Estasdos Unidos são o próximo passo do projeto, que pode revolucionar os produtos periféricos na país.


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