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Foto: Game Arena.

Dota 2: Astini detona jogadores de LoL: "são horríveis"

Em segunda parte da entrevista exclusiva, Astini elogiou a Riot, criticou jogadores e defendeu novo modelo de premiação do TI Após a primeira parte da entrevista exclusiva de Filipe Astini vir ao ar na última quarta-feira (22), onde o treinador brasileiro de Dota 2 falou sobre a histórica campanha da Nouns no The International 2023, a segunda parte chega de uma forma bem mais polêmica.

Thulio Bastos •
23/11/2023 às 17h34, atualizado há 10 meses
Tempo de leitura: 9 minutos

Em segunda parte da entrevista exclusiva, Astini elogiou a Riot, criticou jogadores e defendeu novo modelo de premiação do TI

Após a primeira parte da entrevista exclusiva de Filipe Astini vir ao ar na última quarta-feira (22), onde o treinador brasileiro de Dota 2 falou sobre a histórica campanha da Nouns no The International 2023, a segunda parte chega de uma forma bem mais polêmica.

Falando sobre as diferenças dos cenários competitivos de Dota e League of Legends, o coach detonou os jogadores do MOBA da Riot, apesar de ter elogiado o ecossistema implementado pela desenvolvedora.

Segundo o ex-treinador da Nouns, os jogadores de LoL são “horríveis e milionários”. A resposta foi após a torcida brasileira elogiar a classificação da Vivo Keyd Stars aos playoffs do The International, no mesmo dia que a LOUD foi eliminada no Worlds 2023.

“O cenário de League of Legends é muito melhor. Você pode ser horrível e ser milionário. É o que as notícias estão dizendo. Os caras são horríveis. Horríveis. Tipo, vai em campeonato internacional e toma espanco. Não tem outro jeito de falar. Ah, o Astini foi tóxico contra o LoL. São horríveis. O fato desses caras ganharem o que ganham é bizarro. Mas os fãs gostam. A Riot faz um bom trabalho de fomento em fazer esses caras parecerem serem grandes heróis do cenário. Os casters ganham bem para falar bem dos jogadores que são ruins. E os jogadores que são ruins ganham bem e continuam esse ciclo vicioso e vai ser isso, pô. E tá tudo bem. Sorte deles, né? Dá para ser horrível e ganhar muito dinheiro.” – afirmou o treinador.

Astini ainda revelou que, por ele, não se contentaria com o dinheiro e deixaria os resultados esportivos em segundo plano, mas respeita quem pensa dessa forma. Em tom de desabafo, o treinador usou a pirâmide de Maslow para justificar sua fala e disse que “é idiota” por se esforçar tanto e ainda não ser “milionário”.

“Eu não me contentaria com isso. Se você olhar a pirâmide de Maslow, ali no topo, não é o quão de dinheiro você tem. É, tipo assim, o quanto prazer sente nas coisas que você tá fazendo. O quanto você julga que você é bem-sucedido. O quanto você quer atingir. Você quer deixar um legado. Então, vai da pessoa. Tem gente que quer ficar milionário e ser medíocre e tá maravilhoso. Porque, acho que é até a melhor mentalidade da vida. Imagina você ser milionário sem ter que se esforçar. Uma coisa maravilhosa. Eu aqui sou idiota. Eu me esforço, me esforço, me esforço e não sou milionário. Então, cara, parabéns para Riot, que criou um cenário tão bacana para todos os jogadores. O ecossistema se paga, claramente. Mas não é o que eu gosto. Aí vai do que as pessoas gostam.” – desabafou.

Finalizando o assunto, Astini falou sobre o fanatismo da torcida brasileira com os times de League of Legends e afirmou que, caso os fãs queiram ver o Brasil batendo de frente com os melhores do mundo, para acompanhar o Dota 2.

“O cara que gosta de torcer porque ele curte um campeonato brasileiro, só que aí o time dele ganha e é espancado lá fora e o cara não liga para isso, continua torcendo igual louco. O cara que quer ver uma competição de alto nível, um cara que consegue competir a nível internacional, consegue bater de frente com os melhores do mundo, que tá se esforçando para isso, aí ele pode acompanhar a Dota. E tá tudo bem. Não tem nada de errado, saca? Falar que os caras são horríveis e milionários não é um xingamento, é um elogio. Queria eu.” – concluiu Astini.

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Novo sistema do Compendium

Abordando outro tema na entrevista, Filipe Astini elogiou o novo sistema do Compendium da Valve com relação à premiação do The International. Ele vai na contramão das críticas e entende a mudança do mecanismo, mas alerta que precisam criar novas formas de aproveitar essa nova forma.

“Eu tenho uma opinião que muita gente não gosta, porque eu apoio as decisões da Valve, acho que todo mundo odeia. É muito fácil você criticar a Valve, mas eu tive a oportunidade de estar lá, de ir nos headquarters deles, de falar bastante com o Bruno, bastante mesmo. Quando a gente ganhou da Tundra, ele entrou no nosso gaming room, a gente bateu um papo gigante sobre tudo, e eu consigo entender bem a perspectiva da Valve, eu consigo ver dando certo, eu acho que a comunidade de Dota em si acabou sendo muito mimada com coisas. Então, era muito massa que 25% das vendas de Arcanas viessem para os jogadores, eu receberia isso também na premiação, jogadores de coach e resto da organização, mas o que fiz para merecer essa premiação? Tá, eu estou competindo, mas que valor que eu estou adicionando?” – refletiu o coach.

Depois, Astini comparou o cenário de Dota 2 com o do CS, com relação aos stickers no jogo. Ele diz que, em um primeiro momento, esse modelo não deu certo no MOBA, mas confia que, no futuro, os stickers do Dota será tão cobiçados quanto o do Counter-Strike.

“Dota hoje tem o mesmo que o CS, que são os stickers. Os stickers deixam todos os times de CS milionários, no Dota não deu certo. Por quê? O que é uma figurinha comparado com quem tinha uma fucking Arcana? Só que, com o tempo, eu confio na Valve de desenvolver esse sistema das figurinhas no Dota para chegar perto do que é no CS, então eu acho que o sistema de esportes ele tem que achar um jeito de se pagar, e que talvez esse jeito, vou ficar com parte das vendas de skins do jogo, era um jeito garantido, mas um jeito meio injusto e preguiçoso que a gente se beneficiasse para um caralho de algo que talvez não era mérito nosso, saca?” – comparou.

Finalizando o assunto, Astini trouxe algumas ideias de como a Valve pode fazer para melhorar o novo sistema do Compendium, abrindo possibilidades para os próprios times customizarem as suas skins, vendendo para seus fãs e todos ganhando. Ele concluiu a fala dizendo que “é preciso pensar” em um novo modelo, em tom de otimismo.

“Imagina se os times podem fazer sua própria skin, aí é zero esforço para a Valve e um lucro para o time, um lucro para a Valve também, que pega ali um 50/50. E se o meu sticker vira a minha arcana do herói que eu escolho fazer? Você junta cinco stickers, você troca pela arcana, você vende a arcana junto com o bundle, tem muita possibilidade. Hoje está uma merda, 3 milhões do que eram 45 milhões, mas o que precisa fazer dessa ideia nova para chegar nos 45 milhões de novo? Cria um courier de cada time e põe junto no bundle. Só que aí é mérito do time, porque a arcana do Dota, que contribuição a gente teve ali para fazer? Nenhuma. E esse TI deixou isso bem claro, a ideia do público era pagar a arcana, se eu estou ajudando a premiação do TI também, massa, mas e aí? O que eu ganho em troca? Então, acho que o esports tem que dar algo em troca, eu acho que é possível, mas tem que ser pensado o que fazer em vez de ficar lamentando.” – finalizou Astini.


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