Conheça as trilhas sonoras preferidas de Igor Pontes, jornalista especializado em Top 5 e Guias de Gacha
Chegou o sábado, e, além daquela saída com os amigos, que vai causar um rombo no orçamento no fim do mês, também chega o Escolhas da Redação para você saber um pouco mais desse bando de doido que comanda a redação de games da Game Arena, e, de quebra, ouvir umas trilhas iradas para te dar um gás na jogatina. Essa semana, o DJ serei eu, Igor, a falar um pouco sobre as minhas trilhas preferidas de vários jogos que me marcaram ao longo dos anos.
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As regras seguem as mesmas, se não pode ser que role briga:
1 – Não vale repetir série
2 – É necessário que haja jogos de console e PC
3 – Quanto mais gerações, melhor!
Agora, vamos dar play na lista.
10 — Life is Strange
Life is Strange é um daqueles jogos que definiu um gênero de uma forma que poucos jogos na última década fizeram. Trazendo uma narrativa episódica envolvente, triste, rica de personagens que são fáceis de se conectar, afinal de contas, quem nunca foi um adolescente sofrido que jogue a primeira pedra. Mas, além da trama de Chloe e Max em Arcadia Bay, a trilha sonora de Life is Strange é maravilhosa. Até hoje, quando ouço To All of You lembro da sequência inicial de Max andando pelo corredor da escola e caramba, como eu queria esquecer tudo desse jogo para vivenciar esse momento mais uma vez.
9 — The Witcher 3: Wild Hunt
A fuga de Geralt da Caçada Selvagem não seria a mesma se não tivesse essa trilha sonora absurda. Existem muitas músicas excelentes nesse jogo, mas Silver for Monsters é um clássico absoluto, é de ouvir e pensar instantaneamente em pegar a espada e sair correndo atrás do monstro que apareceu na tela. Steel For Humans? Meu amigo, o que as pessoas falam sobre a imersão de The Witcher 3 e esquecem dessas músicas é um pecado. Uma das maiores joias da geração passada, The Witcher 3: Wild Hunt é a fusão perfeita de jogabilidade, música e personagens. Não tem como não ouvir a trilha e não ficar completamente empolgado.
8 — The Elder Scrolls V: Skyrim
Sim, sou um rato de RPG, como descobriu? Skyrim tem uma trilha sonora absurda, que consegue ir do épico, ao sinistro, ao calmo, tudo isso enquanto o jogador viaja pelo mundo completamente bugado da Bethesda. Se tem algo que a empresa de Todd Howard sabe fazer é escolher as músicas dos jogos que eles desenvolvem. E, em Skyrim, parece que a Bethesda solta a coleira da equipe responsável e fala: ”faz um épico digno de O Senhor dos Anéis, por favor” e os caras conseguiram ir além. The Elder Scrolls V: Skyrim tem temas incríveis, e gosto de sair do óbvio de Dragonborn e falar de Watch the Skies. O tema que toca quando um dragão surge no mapa é épico, intenso, e dá a sensação de corre que deu ruim necessária no momento.
7 — Fallout 3
Dobradinha da Bethesda, já que não tem como. Fallout tem uma das trilhas sonoras mais absurdas da história dos videogames. Explorar o mundo apocalíptico ouvindo músicas clássicas traz aquela sensação de que o mundo como era conhecido já partiu, e o que resta são as boas lembranças do tempo que não vai voltar mais. Todas as músicas do jogo ajudam a criar o clima de solidão durante a exploração dos Estados Unidos completamente devastado, e toda vez que ouço I Don’t Want to Set the World on Fire, me transporto de volta para o jogo, mas Into The Wasteland é a joia perdida em uma galeria de clássicos, dando todo o tom da trama do jogo.
6 — Persona 4: Golden
A trilha do Persona 4 original é incrível, mas a versão remasterizada para Vita é minha preferida. A franquia da Atlus tem uma trilha sonora absurda, e Time to Make History é talvez a música de batalha que excede qualquer limite na hora de criar uma música incrível. Se existia qualquer teto para o quão maravilhosa poderia ser uma trilha de um combate em turno em um JRPG, Persona 4: Golden chutou o teto e foi além. No entanto, preciso fazer um adendo para uma música da versão clássica do jogo, Specialist. Sério, precisava ir tão além em uma música que toca na escola?
5 — Pokémon Gold/Silver/Crystal
O clássico de Game Boy Color tem algumas das minhas trilhas preferidas da franquia. O tema de New Bark Town é uma música que bate bem fundo no meu coração, e, sinceramente? Tem vezes que eu até tento não me emocionar. Pokémon Crystal foi um dos principais jogos da minha vida, muito por ter somente um Game Boy Color por boa parte da minha infância. De qualquer forma, as trilhas dos jogos de Pokémon sempre são maravilhosas, e a trilha da segunda geração é marcante demais.
4 — Hades
O trabalho de Darren Korb em Hades é primoroso. O responsável pelas trilhas da Supergiant Games é diferenciado, e, com Hades, ele vai além de criar uma das trilhas sonoras mais marcantes dos últimos tempos, em um dos jogos mais divertidos da história recente. Seja por In The Blood, Good Riddance, God of the Dead ou The Unseen Ones, Hades tem temas extremamente apaixonantes, marcantes e que conversam com a história de uma forma que poucos jogos conseguem superar.
3 — Final Fantasy VII
Final Fantasy tem temas extremamente marcantes, mas as composições de Nobuo Uematsu para o sétimo título da franquia estão em um patamar acima, e, para mim, são o melhor trabalho feito em trilha sonora para um jogo. De Those Who Fight, o tema principal de FFVII, o tema de Aerith e a apocalíptica One Winged Angel. Esse é talvez um dos maiores trabalhos já feitos em quesito de música para um jogo de videogame, e, até hoje, é lembrado como um dos projetos mais marcantes.
Final Fantasy VII foi um RPG que revolucionou a indústria, e ter uma baita música compondo a jornada de Cloud e amigos ajudou muito na hora de cravar o jogo como um dos maiores de todos os tempos.
2 — The Last of Us
Se existe uma trilha sonora marcante na última década é a de The Last of Us. O trabalho de Gustavo Santaolalla nos dois jogos da franquia é impressionante. Usando o violão, Santaolalla consegue entregar o peso, dramaticidade e ambientação a franquia da Naughty Dog, sem precisar de muito.
O trabalho é tão marcante para a história que até mesmo a série da HBO utilizou as músicas do compositor. As composições de Santaolalla são tão importantes para a franquia The Last of Us quanto o design de personagens ou a atuação de Ashley Johnson e Troy Baker.
1 — The Legend of Zelda: Breath of the Wild
Eu sei, tem gente que desgosta da trilha de Breath of the Wild, e até concordo que possam existir trilhas melhores nos 25 anos da franquia. Mas não existe uma combinação tão perfeita com o tema do jogo, a sensação de solidão, de um mundo amplo para ser explorado de forma individual do que a trilha de Breath of the Wild. Seja o piano solitário da música que toca enquanto Link anda pelos campos de Hyrule, seja ouvindo a música dos Guardiões que dá todo o tom de desespero de trombar com um no começo do jogo, a trilha consegue ser a principal forma de conversa com o jogador, principalmente pelo fato de Link não ter falas, assim como os outros personagens. Em Breath of the Wild, a trilha acaba sendo quem dá o tom da história e executa isso com maestria.
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