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Escolhas da redação: as 10 melhores trilhas sonoras da história, por Marcelo Ferrantini

Conheça as trilhas sonoras favoritas da vida de Marcelo Ferrantini, Editor-chefe da editoria de Games da Game Arena Mais um...

Escolhas da Redação Trilhas Sonoras 2705

Conheça as trilhas sonoras favoritas da vida de Marcelo Ferrantini, Editor-chefe da editoria de Games da Game Arena

Mais um ciclo se inicia no Escolhas da Redação! Hoje eu, Marcelo Ferrantini, abro a ciranda, trazendo as melhores trilhas sonoras da história dos videogames, claro, na minha humilde opinião. Pra mim, trilhas sonoras são muito mais do que simples música de pano de fundo em jogos. Elas trazem ambientação, aceleram ou freiam a ação, trazem a emoção e, muitas vezes, surgem como ferramentas para suprir algo que o estilo do jogo não permite que sejam usadas.

Então coloquem os headsets. O Escolhas das próximas semanas é sobre trilhas sonoras!

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Como sempre, listamos as regras para não causar discórdia:

1 – Não vale repetir série
2 – É necessário que haja jogos de console e PC
3 – Quanto mais gerações, melhor!

10 – Duck Tales

Além de Duck Tales ter feito parte da minha infância enquanto animação, o jogo de NES tem uma das trilhas sonoras mais inacreditáveis para um console de 8 bits. O tema da lua é uma explosão infinita de sensações, e tem, até hoje, algumas das versões mais emocionantes do mundo dos jogos.

Mas, mesmo na versão original, a música dá uma sensação de empolgação, de empurrar o jogador à frente, e dá o tom de uma das aventuras mais gostosas dos platformers dos anos 80. Duck Tales é mais uma das adaptações bem feitas de clássicos Disney nas gerações 8 e 16 bits.

9 – Série Tony Hawk’s Pro Skater

Desde o primeiro jogo, a série Tony Hawk’s Pro Skater mostrou que trilhas sonoras não originais poderiam ser, sim, uma das principais características de uma franquia. É impossível imaginar as manobras em silêncio. Passar pelas fases sem a agitação do Punk Rock do começo dos anos 2000 (nos quais, confesso, eu era HEADBENZ, e que Tony Hawk teve influência) parece errado, inclusive. Foi em Tony Hawk que conheci bandas como Goldfinger, Reel Big Fish, Lagwagon, Less Than Jake, que fizeram parte da construção do meu gosto musical.

Além disso, o jogo levou Charlie Brown Jr. para o mundo. Apresentou Millencolin, Papa Roach, Public Enemy, Motorhead e Rage Against the Machine para uma geração que não tinha acesso. O Ska, o Post Punk, o Hardcore, todos passaram a ser parte de uma sociedade que já se desassociava do Rock e das variações.

8 – Phoenix Wright: Ace Attorney

Eu não nego e nunca negarei, Ace Attorney está no meu top 3 de séries da história, e muito disso vem da trilha sonora (sem contar a trama incrível, os personagens sensacionais e tudo que envolve o advogado mais aleatório do mundo). Poucas sensações são tão incríveis quanto apresentar uma evidência, no quarto caso do primeiro jogo, a música parar, Phoenix gritar OBJECTION!, argumentar e, de repente, não mais que de repente, isso aqui começa a tocar:

Ou mesmo a forma como o jogo usa a trilha de “Cornered”, conforme o cerco se aperta contra o acusado. Phoenix Wright consegue dar vida para um jogo QUE SE PASSA EM UM TRIBUNAL com a trilha sonora. É um mérito surreal, considerando o quanto a justiça tende a ser vagarosa no mundo.

Como bônus, fique com a versão orquestrada dos 3 temas de Objection, feitas pela própria Capcom (sim, sou fã de trilhas de videogames orquestradas, como adivinhou?)!

7 – Alex Kidd in Miracle World

Alex Kidd já foi bastante discutido aqui na Game Arena. Entre séries que talvez não mereçam voltar aos holofotes e projetos de botes salva-vidas para jogos das antigas, o cabeçudinho mais querido dos 8 bits sempre será lembrado por ter sido um dos primeiros mascotes da SEGA, mas, cujo único grande sucesso foi Miracle World. Entre fases divertidíssimas, variadas e bem pensadas, algo as unia de forma a transformar o plataforma simples em um clássico dos anos 80 – a trilha sonora.

Além disso, o remake do jogo, Alex Kidd in Miracle World DX foi bastante respeitoso com a trilha original, trazendo áudio em HD para a festa. O tema subaquático, inclusive, com marimbas e xilofones, é particularmente good vibes, na minha opinião!

6 – Kingdom Hearts

Kingdom Hearts é um jogo que mescla duas gigantes das trilhas sonoras: Disney e Square-Enix. Não tinha como esperar que o jogo tivesse algo menos que poético para abrilhantar a aventura de Sora pelos filmes da empresa do rato. Não satisfeitas, as empresas fizeram questão de convidar a lendária Yoko Shimomura, compositora de trilhas clássicas como Final Fight, Super Mario RPG e mais umas que você ainda vai ver por aqui. O resultado?

E se o jogo abre com toda essa beleza, a luta final não poderia ter menos do que um épico. Imagina tudo o que não rola entre essas duas músicas?

5 – Super Mario 64

Koji Kondo é outro gênio da composição de trilhas sonoras para videogames. E, em Super Mario 64, na minha opinião, ele usa tudo que já havia criado para a franquia, acrescentando e modificando ao bel prazer, pra desenvolver algumas das versões mais poderosas sobre as quais o bigoda desenvolveu a gameplay de qualidade.

O tema principal na tela de abertura já dá o tom do que viria dentro do jogo. Mas imaginar algo tão poderoso quanto o tema principal do game, as versões das músicas antigas da franquia e todo o charme dessa trilha, até bastante subvalorizada para o que ela realmente é, é praticamente impossível. E aí o soco na cara: o melhor tema atlético de toda a franquia, que já virou meme, já virou trilha de competição, mas que nunca vai deixar de ser uma das melhores músicas de games da história.

4 – Star Fox

O Joias Perdidas de Star Fox já falou bastante sobre a trilha sonora do primeiro jogo da série, e não é a toa. O clássico jogo de pilotos de naves furry da Nintendo é uma obra de arte em direção de som e música. É mais um game que ganha em muito com a trilha, diferenciando os planetas poligonais, dando o clima de cada missão, a urgência da aproximação de Andross e a sensação de realização ao se completar uma fase.

E aí você chega na primeira fase e é recebido com esse BANGER aqui!

3 – Mega Man X

Mega Man X é um dos melhores jogos de todos os tempos, na minha humilde opinião. Mecânicas bem desenhadas, vilões carismáticos, protagonistas inesquecíveis. Todas as ferramentas que um jogo pode pedir. Nem precisava de uma trilha sonora boa, não é? Bem, não era o que a Capcom pensava. Pra eles, tem que ser obra de arte atrás de obra de arte!

Cada fase tem um tema completamente relacionado, sempre em batidas rápidas, trazendo a empolgação para você apertar Y no controle do SNES o mais rápido possível para destruir os inimigos.

2 – Street Fighter V

Não é segredo para ninguém que eu sou um fã incondicional de Street Fighter. E foi pela série que eu conheci a já citada Yoko Shimomura, a rainha das trilhas, que compôs as músicas da série de luta mais icônica de todos os tempos. E desde que a artista entrou na franquia, ficou claro o tamanho da genialidade, né?

Mas a verdade é que a música de videogames evoluiu. Os instrumentos tomaram a frente dos sintetizadores, e a trilha de Street Fighter ganhou vida na quinta edição do jogo. Desde as novas composições para os novos personagens, como G, Luke, passando pelos novos temas de bonecos clássicos, como Cody, até as novas versões dos lutadores antigos, tudo na trilha sonora feita pela Capcom é incrível, algo que eu ouço, com tranquilidade, enquanto trabalho, me exercito ou dirijo.

1 – The Legend of Zelda: Ocarina of Time

Acostumem-se. Ocarina of Time sempre estará nas minhas listas. Mais uma vez citando Koji Kondo, que, na minha opinião, teve o ápice do trabalho na era 64 bits, e The Legend of Zelda teve o melhor que o compositor podia oferecer. A música do título já arrepia, a tela de seleção de arquivo. Tudo. Cada detalhe da trilha sonora de Ocarina of Time é uma ode aos ouvidos, um prazer surreal em forma de música. Se dizem que a música apaixona, o que acontece quando ela ilustra algo já tão envolvente como Zelda?

É simples, é bonito, é versátil, eclético e apaixonante. A trilha sonora de Ocarina of Time acerta a cada passo do jogo, impressiona a cada nova descoberta, varia entre Minuetos, Boleros, Serenatas, Noturnos, Prelúdios e Réquiens, enfim, brilha.

E eu confesso. Eu sempre sonhei em fechar uma pauta ao som de Gerudo Valley.


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