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PlayStation terá que revelar seus contratos de exclusividade para a CFC

PlayStation terá que revelar seus contratos de exclusividade para a CFC

A Comissão Federal de Comércio acatou a intimação da Microsoft que faz com que a PlayStation revele seus acordos com estúdios por exclusividade. A aquisição da Activision Blizzard continua rendendo e dessa vez a Sony entrou na jogada. Em janeiro, a Microsoft fez uma intimação para a empresa revelar seus contratos de licenciamento com outros estúdios, além de todos os rascunhos e comunicações sobre a declaração do presidente da Sony, Jim Ryan, ao CFC.

Igor Pontes •
02/03/2023 às 14h55, atualizado há 2 anos
Tempo de leitura: 6 minutos

A Comissão Federal de Comércio acatou a intimação da Microsoft que faz com que a PlayStation revele seus acordos com estúdios por exclusividade.

A aquisição da Activision Blizzard continua rendendo e dessa vez a Sony entrou na jogada. Em janeiro, a Microsoft fez uma intimação para a empresa revelar seus contratos de licenciamento com outros estúdios, além de todos os rascunhos e comunicações sobre a declaração do presidente da Sony, Jim Ryan, ao CFC.

A Comissão Federal de Comércio é o órgão regulador americano, e é mais uma das entidades que está avaliando o processo de compra da Activision Blizzard pela Microsoft. A entidade entrou com um processo para barrar a compra, muito graças aos comentários da Sony de que a franquia Call of Duty é insubstituível no PlayStation.

Final Fantasy VII Remake é um dos jogos exclusivos do PlayStation vindo de outras desenvolvedoras
Final Fantasy VII Remake é um dos jogos exclusivos do PlayStation vindo de outras desenvolvedoras. (Imagem: Reprodução/Square-Enix)

Uma tentativa de anular ou limitar a intimação foi feita pela Sony, mas ela não foi acatada pela CFC, mesmo com as alegações de que o pedido da Microsoft seria irrelevante ou tomaria muito tempo, além de ser caro para realizar. Agora, cabe a dona do PlayStation acatar a decisão do órgão e revelar o que foi pedido.

O pedido da Sony de foi de anular o pedido para a produção de cópia de todos os acordos de licenciamento com outras empresas entre janeiro de 2012 até o momento presente. Para a dona da PlayStation, essa informação não teria nenhum valor para o processo e seria muito oneroso fazer uma revisão manual de cerca de 150 mil contratos para saber quais são relevantes.

Deathloop no PlayStation
Deathloop foi um dos jogos que chegou como exclusivo temporário para o PlayStation. (Imagem: Divulgação/Bethesda)

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O argumento da Microsoft sobre a situação é de que como a Sony alegou que a venda da Activision Blizzard poderia tornar a franquia CoD um exclusivo de Xbox e que isso teria um impacto negativo na indústria, seria importante entender como acontecem os acordos exclusivos da Sony e seu efeito na competição na indústria.

O que é de se entender, visto que a Sony tem vários casos de colaborações que acabam saindo como exclusivas para o PlayStation, e em alguns casos, com exclusividade temporária. Um exemplo curioso, é o caso de Deathloop, jogo da Arkane Studios que saiu como exclusivo temporário para o console da Sony, após a compra da ZeniMax Media e consequentemente, a Bethesda e seus estúdios.

Final Fantasy 16 é exclusivo de PlayStation
A nova aventura da franquia Final Fantasy é exclusiva de PlayStation. (Imagem: Divulgação/Square-Enix)

Jogos como BloodborneFinal Fantasy VII RemakeForspoken Final Fantasy 16, são alguns dos títulos exclusivos para o console da Sony, mas que não são jogos feitos nos estúdios da empresa. Outro pedido da Sony rejeitado pela CFC, foi de não incluir certos arquivos, que estariam em japonês, e por isso demoraria para conseguir procurar e traduzir os contratos.

A compra da Activision Blizzard pela Microsoft por US$ 69 bilhões tem sido um dos principais assuntos da indústria nos últimos anos, com uma longa batalha contra os órgãos regulamentadores, em prol da aprovação da compra. A Autoridade de Concorrência e Mercados do Reino Unido também é contrária a compra, chegando a sugerir que CoD seja vendido, para o negócio ser aprovado.

Recentemente, em sua viagem ao Reino Unido para defender a compra diante da CMA, Phil Spencer disse ao The Times que a compra da Activision Blizzard não é um ponto vital em seu planejamento para a Xbox, e que espera que o negócio vá para a frente, como forma das três grandes empresas de consoles consigam ter uma concorrência ampla.

Entre os esforços para manter sua palavra de continuar com Call of Duty como multiplataforma, a Microsoft confirmou que a franquia estará nos consoles da Nintendo pelos próximos 10 anos. A empresa também chegou a oferecer o mesmo tipo de acordo para a dona do PlayStation.

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Com informações de: VGC

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