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Pokémon: hacker pode enfrentar 5 anos de prisão por vender saves manipulados de Scarlet e Violet

Pokémon: hacker pode enfrentar 5 anos de prisão por vender saves manipulados de Scarlet e Violet

Homem de 36 anos estava vendendo saves manipulados de Pokémon Scarlet e Violet no Japão

Igor Pontes •
11/04/2024 às 14h00, atualizado há 8 meses
Tempo de leitura: 5 minutos

Homem estava vendendo saves manipulados de Pokémon Scarlet e Violet

Segundo uma reportagem da NHK News, a polícia do Japão prendeu um homem de 36 anos na última terça-feira (09), pelo ato de estar vendendo Pokémon raros feitos através de hack em Scarlet e Violet. Os monstrinhos foram vendidos entre dezembro de 2022 e março de 2023, tendo sido vendidos por cerca de 13 mil ienes, algo em torno de R$ 430.

A polícia japonesa pegou o vendedor durante uma venda de arquivos de save dos jogos, chegando a oferecer seis Pokémon raros por R$ 151. A NHK News ainda relatou que o culpado admitiu o crime desde a sua prisão no começo da semana, e disse ter feito isso para conseguir se sustentar.

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A investigação ainda está acontecendo, já que a polícia do Japão acredita que milhões de ienes foram ganhos por meio desse método. Hackear e editar os arquivos de save é considerado uma violação da Lei de Prevenção à Concorrência Desleal, tornando-se lei em 2019.

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Qualquer pessoa flagrada cometendo o ato pode enfrentar 5 anos de prisão, ou uma multa de 5 milhões de ienes, algo bem distante do que o réu estaria supostamente ganhando com a venda de arquivos hackeados.

Pokémon Scarlet e Violet Estilos de Lançar Poké Bolas

Apesar de ser crime no Japão, ter monstrinhos modificados não é crime em outros países, mas ainda assim, a Game Freak é conhecida por dar punições graves quanto ao uso de Pokémon modificados.

Recentemente, em agosto de 2023, a Game Freak e a The Pokémon Company baniram uma série de jogadores do campeonato mundial por utilizarem monstrinhos hackeados. No caso, jogadores foram desqualificados por possuírem versões criadas por meio de modificadores de atributos, para adaptar os monstrinhos para o competitivo.

Teoricamente, esse método é contra as regras da competição, mesmo que o monstro criado pelo jogador seja idêntico em todos os atributos e golpes. Alguns players utilizam esse método para poupar tempo e geralmente não são pegos. No entanto, os organizadores do torneio em Yokohama não fizeram vista grossa.

Brady Smith, competidor desqualificado, explicou que metade do time era modificado, por não ter uma cópia de Legends: Arceus para conseguir Landorus, ou Sword e Shield para conseguir Urshifu. Smith tentou buscar uma solução “legal” ao tentar adquirir os Pokémon por meio de um “trocador respeitável”.

No entanto, uma das checagens mostrou que os Pokémon trocados eram hacks. Smith ainda comentou que achou estranho a organização do torneio esperar até o mundial para ter essa inspeção rigorosa, e disse que esperava esse tipo de atitude durante a temporada inteira, até para se prevenir desses casos.

Com informações de: GamesRadar+


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