Acabou, a E3 está oficialmente morta. É o que relata o portal de notícias Washington Post.
A fonte do jornal foi Stanley Pierre-Louis, presidente (por enquanto) da Entertainment Software Association.
Entre as alegações apresentadas por Stanley para a morte da E3 estão uma mistura de fatores.
Ele primeiro cita os diversos concorrentes a feira. Em seguida fala da mudança de comportamento do público e da pandemia.
Claro, a perda de apoio dos parceiros como Sony e Microsoft também desencadearam no triste fim da antes “maior feira de games” do mundo.
Confira o relato feito por Stanley Pierre-Louis ao Washington Post (tradução livre):
“Sabemos que toda a indústria, tanto jogadores como desenvolvedores, são profundamente apaixonados pela E3. Compartilhamos essa paixão.
Sabemos que é difícil dizer adeus a um evento tão popular, mas é a decisão certa dadas as novas oportunidades que a nossa indústria tem para alcançar fãs e parceiros.”
Leia mais:
- The Game Awards: atores de Baldur’s Gate 3 e Spider-Man 2 rechaçam briga da comunidade
- The Day Before: Entenda como um jogo foi à “falência financeira” e fechou com 4 dias de lançado
- PS Plus: Vencedor do Oscar dos games e mais 8 saem do serviço em Janeiro de 2024; sabia quais
*Atualização – 12h05
Pouco tempo após a postagem do Washington Post, a própria organização da E3 confirmou a informação via X (antigo Twitter)
— E3 (@E3) December 12, 2023
Um nova tendência que desencadeou na morte da E3
Conforme citado pelo próprio Stanley, a nova tendência de contato com os consumidores por partes dos antigos parceiros ajudou no fim da feira.
Podemos citar, por exemplo, os eventos digitais de cada uma. A Nintendo, para citar, tornou sua Direct como carro-chefe de divulgação de títulos.
Com isso, foi possível economizar tempo e dinheiro com montagem de estandes e pagamento de taxas diversas.
Claro, a própria Nintendo ainda tentou apoiar a E3 com suas Treehouses e estandes no local, mas nada que chegasse a grandiosidade de outrora.
Ainda com os “concorrentes”, podemos citar o próprio de “The Game Award”, que deixou de ser uma simples premiação para tornar-se um evento de pompa para divulgação de novidades.
Aproveitando o próprio fortalecimento da marca, o próprio Geoff Keighley fundou o Summer Game Fest, que tornou-se o “substituto” da E3 frente a pandemia global.
Apertemos o “F” em respeito ao que a E3 foi e representou para o mundo dos games.
*Com informações do Washington Post