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Foto: Game Arena.

CBLOL 2024: Tutsz projeta FURIA agressiva: “Vamos jogar para frente”

Em entrevista exclusiva, o mid laner Tutsz falou sobre momento da carreira, elogiou sul-coreano Destroy e projetou 2024 da FURIA O mid laner da FURIA, Arthur ‘Tutsz’ Peixoto Machado, concedeu entrevista exclusiva a Game Arena nessa semana, para falar um pouco sobre o seu momento de carreira e a temporada 2024 que está prestes a iniciar do Campeonato Brasileiro de League of Legends (CBLOL).

Thulio Bastos •
15/01/2024 às 19h25, atualizado há um ano
Tempo de leitura: 9 minutos

Em entrevista exclusiva, o mid laner Tutsz falou sobre momento da carreira, elogiou sul-coreano Destroy e projetou 2024 da FURIA

O mid laner da FURIA, Arthur ‘Tutsz’ Peixoto Machado, concedeu entrevista exclusiva a Game Arena nessa semana, para falar um pouco sobre o seu momento de carreira e a temporada 2024 que está prestes a iniciar do Campeonato Brasileiro de League of Legends (CBLOL).

Começando falando um pouco sobre o seu momento de carreira, Tutsz afirmou que foi um momento de se reinventar dentro do jogo e dar a volta por cima, após passar um período do CBLOL Academy. Ele analisou sua performance no último split de 2023 pela FURIA.

“Acho que foi os últimos dois anos, para eu me recompor como player. Estava vindo de temporadas ruins, splits ruins que parecia que eu não tinha impacto no jogo, parecia que eu estava assistindo ao jogo. Acho que, nesse último split com a FURIA, fez com que eu tivesse um destaque individual, mesmo a gente não tendo resultados bons, eu tive um split bem melhor. Minha maior dificuldade foi eu me reerguer e entender que eu precisava mudar meu estilo de jogo. Isso foi muito importante para mim.” – disse.

Período no Academy

Falando sobre esse período no academy, Tutsz afirmou que foi um “choque de realidade” para ele ter descido ao outro torneio e agradeceu a FURIA por retornar a ter uma performance melhor e ser mais ativo dentro do jogo.

“Quando acabou a temporada de 2022, não achei que eu ficaria sem time, mas eu sabia que estava vindo de splits fracos, comparado a 2021 e 2020. Eu sabia que precisava a melhorar e quando fiquei sem time no CBLOL foi um choque de realidade que eu precisava mudar. Aceitei entrar na LOUD Academy, fiquei um split só, no segundo split a FURIA me chamou, tive muito interesse no projeto, fomos para Malta, algo que chamou muito minha opção. Por conta da comissão técnica e todo suporte que tive, consegui ter uma performance bem melhor aqui, pois recebi muita ajuda e eles me ajudaram a ser mais impactante no jogo.” – contou.

Ainda sobre o período no academy, Tutsz revela que o estilo de jogo de lá, em comparação com o CBLOL, é muito diferente. Por isso, bons jogadores desempenham mal quando vai jogar no torneio de base.  

“Sim, no academy eu aprendi a jogar no jeito do academy. Quando entrei, foi mais um choque de realidade, estávamos perdendo muito jogo. Aquele time da LOUD academy tinha muito winrate, 80% para cima de winrate, mas não conseguíamos fazer no jogo, o que fazíamos no treino. Mas, no CBLOL, é outro mundo, não à toa você tem jogadores muito bons descendo para o academy e eles jogam mal lá, você não entende direito o que acontece, por ser um jogo muito diferente. Até eu me reacostumar com o CBLOL demorou um pouco, mas depois fluiu melhor e eu me adaptei muito com o time. Gostei muito de trabalhar com o staff, com o pessoal. Tínhamos uma energia muito boa.” – revelou.

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Tutsz
Foto: divulgação/Riot Games.

Tustz 2020 não estava pronto?

Concluindo a análise sobre si, Tutsz revela que não se sentia preparado para subir ao CBLOL principal na KaBuM! em 2019. Ele revela o que isso trouxe de positivo para a sua carreira, afirmando que adquiriu muita resiliência e tato com as pessoas, que hoje ele carrega para atual.

“Aquele primeiro split da KaBuM! me ensinou muito sobre resiliência e conviver com pessoas. Quando entrei, acho que não estava pronto, olhando para trás agora penso que não deveria subir naquele split, mas deu certo. Na época, não sabia lidar com pessoas, me estressava fácil, não tinha uma mente aberta e não à toa que começamos mal, mas nas últimas semanas ganhamos tudo e fomos campeões. 

“Isso me ensinou muito em ter um foco a mais nas coisas, se importar com seu amigo, se ele tá bem ou não. E hoje eu sou um cara mais tranquilo de lidar, brincar bastante nos treinos, não sou mais um cara chato, mesmo que temos que levar a sério os treino, mas tem horas que é importante descontrair. Esse primeiro ano me ensinou muito isso e sou muito grato, talvez se não tivesse subido naquela hora, não teria percebido isso.” – contou.

FURIA 2024 

Falando agora sobre FURIA, Tutsz afirma que a chegada da dupla sul-coreana mir e destroy melhoram o time em diversos aspectos. Ele revela que o fato de mir ser muito falante, isso tira as responsabilidades dele e de Zay em coordenar o time, além de destroy ser um jogador que “não erra”. 

“Sobre as chegadas dos coreanos, foi muito bom para nós, porque eu acredito que a grande dos problemas que a gente tinha no mid game e no time foram resolvidos. O mir é um cara que fala muito, é exemplar no mid game, fala por mim e pelo Zay e isso deixa nosso jogo muito livre, que estávamos muito sobrecarregado e fazíamos erros individuais bestas. Isso tirou um peso das nossas costas. E o destroy não fala tanto, mas quando fala é algo muito importante, todos ouvem e ele está sempre bem posicionado no mid game, sempre fazendo a coisa certa. É um jogador muito sólido e está sendo muito importante tê-lo no time, basicamente não tem erro e sabemos que podemos contar com ele, independente da situação.” – analisou.

Sobre o que a torcida pode esperar do time em 2024, Tutsz revela que a FURIA será muito agressiva, que não irá mudar seu estilo de jogo, nem o draft e elogiou os jogadores e staff da equipe.

“Acredito que vocês podem esperar uma FURIA bem agressiva como sempre. Não vamos mudar a estrutura de jogo tanto, vamos continuar jogando para frente, acredito que isso não vá mudar nunca enquanto estivermos esse time e essa comissão técnica, independente do meta. Pode esperar também bastante gap do destroy, o cara é muito bom e amassa todo mundo. E é isso, o time inteiro é muito bom, acho que vamos sempre jogar para frente.” – disse.

Com relação a resultados, Tutsz não quis falar sobre aonde esse time pode chegar, mas contou que o time deve trabalhar dia após dia, que os resultados serão consequência do esforço. Ele deu a LOUD como exemplo, um time que treinava muito bem e venceu os últimos três splits.

“Eu gosto de pensar sobre a nossa evolução. Acho que precisamos treinar dia após dia e o resultado será consequência disso. É muito cedo para pensar em final, em título. Vamos trabalhar no dia a dia, enquanto melhor a gente fazer isso, maior nossa chance. Não é à toa que a LOUD ganhou os últimos três splits, pois eles eram o time que melhor trabalhava no dia a dia. Eles jogavam do mesmo jeito no treino e no stage. Enquanto a gente estiver melhorando, fazendo nosso melhor, com certeza o resultado virá.” – afirmou.

Finalizando a entrevista, Tutsz crava que o time não será mais vice-campeão, após bater na trave nos dois últimos torneios de 2023, o MEG e o CBOLÃO. Ele afirma que Zay não aguenta mais a medalha de prata e revelou quão importante esses torneios foram para o amadurecimento da equipe, apesar das mudanças.

“Posso até brincar um pouco que o Zay disse que não aguenta mais ser vice. Ele foi vice no MEG, foi vice no CBOLÃO. Ele tá muito motivado, disse que, se chegar na final, não perde de jeito nenhum. Chegando na final, a gente vai dá o sangue, mesmo se estivermos com 20 mil atrás, vamos tentar voltar. Acho que esse vice doeu um pouco, viajamos para o Rio, tinha muita torcida, mas foi importante para a gente, ajudou a entender algumas coisas e estamos mais motivados do que nunca.” – concluiu Tutsz.


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