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CBLOL 2024: Turtle e Beellzy falam da importância de “outras pessoas aparecerem” no cenário
League of Legends
Foto: reprodução/Liberty

CBLOL 2024: Turtle e Beellzy falam da importância de "outras pessoas aparecerem" no cenário

A Liberty chega para o CBLOL 2024 (Campeonato Brasileiro de League of Legends) com um elenco repleto de novos nomes do League of Legends (LoL) brasileiro. Em entrevista à Game Arena, a comissão técnica do time falou sobre como é essencial o cenário trabalhar em talentos embrionários.

Siouxsie Rigueiras •
13/01/2024 às 01h14, atualizado há um ano
Tempo de leitura: 6 minutos

A Liberty chega para o CBLOL 2024 (Campeonato Brasileiro de League of Legends) com um elenco repleto de novos nomes do League of Legends (LoL) brasileiro. Em entrevista à Game Arena, a comissão técnica do time falou sobre como é essencial o cenário trabalhar em talentos embrionários.

Não é muito comum no cenário tupiniquim que organizações invistam de forma expressiva em elencos novatos para o CBLOL; usualmente, isso acontece para o torneio de base, o CBLOL Academy. Um assunto que tem rondado a comunidade é a permanência das mesmas peças por muito tempo no competitivo principal.

Para Turtle, ex-pro player e head coach da equipe — que foi campeão da LCS (League Championship League) em 2022, a gana dos clubes em garantir o título muitas vezes faz com que a procura por novos jogadores seja escassa.

“Quando você tem poucos jogadores que conseguem disputar o titulo, isso faz com que esses jogadores acabam sendo muito valorizados e você acaba tanto inflacionando — tanto o salário ou quanto até outras organizações conseguirem investir em um time que potencialmente vai ganhar, teriam que desembolsar um dinheiro muito maior.”

 

Então, tendo a falta de mais opções faz com que o cenário todo tente correr atrás destes caras e não invistam em jogadores mais novos”, explica.

 

Foto: reprodução/Riot Games

 

Ainda sobre o assunto, o treinador ressaltou como o trabalho da Liberty tem sido importante para esse desenvolvimento de atletas que estão buscando oportunidades para atuar de forma profissional.

“Isso que a Liberty está fazendo principalmente é muito brilhante porque se a gente conseguir colocar mais jogadores para chegar nesse patamar vai ser bom para o cenário todo porque vão ter mais jogadores sendo disputados e aí vai ter um nível de competitividade muito maior no jogo”, conta.

 

Di$po$ição para novos atletas

Foto: reprodução/Riot Games

 

“Quando a gente levanta isso, é muito fácil acabar as vezes até distorcendo, falando meio que: ‘sobe o Academy e foda-se ou alguma coisa assim’, e não é nem de longe isso”, pontuou BeellzY, positional coach da equipe, sobre a temática.

Como o próprio exemplo acima dado pelo profissional, pode parecer fácil fazer o trabalho de base; seria loucura, inclusive, pensar que tal investimento não envolve dinheiro. Porém, é um trabalho lento e que conta com outros fatores além de apenas vontade de fazer acontecer.

“A parte mais difícil é realmente achar, desenvolver e é por isso que a maior parte das orgs também não estão tão dispostas a isso, não é um trabalho tão simples.”

 

“Quando a gente levantou isso, é que obviamente os jogadores que continuam ganhando, eles merecem estar ali… quando a gente coloca, por exemplo, o Tin, o Robo e etc… jogadores que ganharam 700 vezes, obviamente eles merecem estar ali, mas não é sobre eles não estarem ali”

 

“É sobre outras pessoas aparecerem e as vezes até forçarem eles a melhorarem mais, ou, inclusive, disputar e tentar ser mais parelho nesse sentido. É muito mais sobre essa ideia de tentar achar mais pessoas para competir de fato”, detalha o também treinador.

 

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O atual tricampeão brasileiro da modalidade alertou também sobre as diferenças entre profissionais, lembrando que nem sempre um pro player do Academy irá desempenhar no nível do CBLOL.

“É muito importante colocar que não é o fato você estar jogando Academy que você vai jogar CBLOL ou que, você consegue jogar CBLOL, ou que, você vai ter nível para jogar CBLOL ou qualquer coisa assim.”

 

“Então, é muito complexo colocar na balança, até aberto para todas as pessoas do que é necessário para o jogador ter para chegar no ponto de jogar um mapa do CBLOL porque quando a gente vê em relação de CBLOL, LCK e de jogadores entre um e outro, não é só um mapa.”

 

“O mapa é um reflexo do que o individual trouxe e esse é o maior problema quando a gente fala de talentos novos”, explica.

Apresentando a nova line-up, a Liberty estreia no CBLOL em 20 de janeiro de 2024. A disputa contra a INTZ acontece na Arena CBLOL, com presença de fãs, em São Paulo.


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