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RMR Américas: boltz, sobre classificação da Imperial: “Foi a melhor sensação da minha vida”
Counter-Strike Global Offensive
"boltz" em entrevista ao portal após a classificação da Imperial Esports para o Major do Rio. - Foto; Game Arena.

RMR Américas: boltz, sobre classificação da Imperial: “Foi a melhor sensação da minha vida”

Após a classificação da Imperial, boltz falou sobre trajetória no RMR, emoção durante o jogo e a história “cada vez mais bonita” do The Last Dance Um dos momentos mais históricos, icônicos e emocionantes da história do Counter-Strike brasileiro. Esses e outros adjetivos tão expressivos podem classificar como foi a classificação da Imperial para o IEM Rio Major 2022, após uma vitória espetacular sobre a Complexity, por 2 a 1, após duas prorrogações no último mapa.

Thulio Bastos •
11/10/2022 às 12h03, atualizado há 2 anos
Tempo de leitura: 7 minutos

Após a classificação da Imperial, boltz falou sobre trajetória no RMR, emoção durante o jogo e a história “cada vez mais bonita” do The Last Dance

Um dos momentos mais históricos, icônicos e emocionantes da história do Counter-Strike brasileiro. Esses e outros adjetivos tão expressivos podem classificar como foi a classificação da Imperial para o IEM Rio Major 2022, após uma vitória espetacular sobre a Complexity, por 2 a 1, após duas prorrogações no último mapa.

Quem assistiu à partida de casa, sem dúvidas, se emocionou e vibrou em cada momento chave do jogo, carregado de grandes emoções e jogadas espetaculares. Mas, quem estava presente nos estúdios da ESL, presenciou o quanto jogo foi carregado de sentimentos.

A começar pela comissão técnica da Imperial, como “felippe1” e “ferrer”, que mal conseguiram acompanhar o jogo direito, com tamanho nervosismo e emoção ao longo de toda a partida. O CEO, por exemplo, perdeu boa parte dos rounds, já que não aguenta assistir à partida, pois estava muito emocionado.

Após a vitória no segundo overtime da Overpass, jogadores e membros da equipe se abraçavam e vibraram com muito choro e desabafo. Gritos efusivos de comemoração, lágrimas nos dois lados da tela do celular em ligações com familiares e muita emoção. Jornalistas, repórteres, staff, todos que estavam presentes, de uma certa forma, se emocionaram com o jogo, se tornando um momento que beira o indescritível.

Após o fim da partida e de toda a comemoração, “boltz” falou com o portal sobre toda a trajetória da Imperial nesse RMR. Analisando a caminhada lá de trás, ele afirmou que a equipe estava com o psicológico muito abalado após as duras derrotas que sofreu, mas que tiveram uma boa conversa, resetaram e iniciaram uma contagem regressiva rumo ao Rio.

“Sem palavras. Depois da derrota para a 9z, que foi um deslize muito grande, a gente sabia que tínhamos cometido um erro grotesco, que o RMR não permite esse tipo de erro. Ali se foi a vaga no Legends e um 2-0 que aliviada muito mais. Depois da 9z, já pegamos a 00nation que é um time muito forte também e aí complicou mais ainda. O nosso psicológico ficou muito abalado, perdendo da forma que perdeu, criando uma vantagem muito grande, mas a gente resetou, foi difícil, não estávamos bem de cabeça. Mas tivemos uma conversa, deixamos tudo para trás e iniciamos a contagem regressiva, faltando quatro partidas, melhor de três, oito mapas e vamos, é o nosso sonho, é a vaga que a gente quer e é para isso que trabalhamos e jogamos esse jogo.” – disse.

Sobre as emoções que a série decisiva trouxe para todos que estavam assistindo, “boltz” disse que quem estava jogando também não se safou das emoções que a partida trouxe. Ele, que se julga ser bem calmo e frio, acabou perdendo a postura antes mesmo da partida.

Ele confessou estar muito nervoso e ansioso antes mesmo da partida começar e que, no último mapa da série, seu corpo estava exausto, se sentindo muito cansado. Mas que o coração deu o máximo e os carregaram rumo a vitória.

“Eu geralmente sou um cara bem calmo, bem frio, mas hoje não deu. Antes do jogo eu já estava com vontade de chorar, já sabia que seria um jogo incrível e seria muito difícil, uma montanha-russa. O CS é complicado, você ganha um round incrível, daqui há pouco toma um eco. Ganha o pistol, toma o eco. Ganha o eco, depois faz alguma besteira… Antes do jogo já estava nervoso, ansioso. Porque a gente jogou uma MD3 antes (contra a paiN) e na Overpass contra a Complexity, meu corpo já estava exausto, cansadíssimo. Já estava me sentindo fraco, pois foi cansativo demais, mas o coração tava dando o máximo e graças a Deus foi.” – confessou.

Com os olhos marejados de lágrimas após relembrar tudo aquilo que havia acabado de viver, “boltz” foi questionado sobre se esse momento era o mais emocionante de toda a carreira dele. Ele disse que sim e que, nem a final de Major que disputou foi tão emocionante quanto o último domingo, classificando como “a melhor sensação de toda a minha carreira.”

“Foi, um repórter da ESL me perguntou se a final do Major ou hoje havia sido mais legal, eu respondi que foi hoje. É o que a gente sonhou a vida toda, principalmente o “FalleN” e o “fer” que estão jogando desde o início, a gente queria mais vagas no Brasil, queríamos mais campeonatos no Brasil. E vamos ter um Major no Brasil, e talvez não iriamos jogar. Era um peso muito grande, mais de 100 mil ingressos vendidos, sabíamos que a maioria queria ver a Imperial no Major. Então não estávamos jogando só por nós, com muita pressão nas costas e foi a melhor sensação de toda a minha vida, foi incrível.” – declarou.

Por fim, boltz falou sobre o projeto do The Last Dance, que engloba inúmeras coisas, mas a principal delas é sobre “viver momentos”. Ele disse que, a cada momento que passa, a história fica cada vez mais linda, carregada de momentos difíceis e de superação.

Perguntado sobre o que a torcida brasileira poderia esperar da equipe no Major do Rio, ele finalizou o papo dizendo espera viver “uma loucura” com a torcida brasileira e que os adversários podem se preparar, que as coisas serão tensas para eles.

“Cada vez a história fica mais bonita e mais incrível, parece que não tem como ficar mais intensivo, as coisas ficam difíceis, é na superação, na raça e cada vez a história vai se desenhando e ficando mais linda para nós que estamos vivendo, imagina para a galera que acompanha desde o início. Eu realmente não sei, quero ver essa torcida no Rio, vai ser uma loucura desde o primeiro jogo, quem tiver contra nós pode esperar que vai ser tenso.” – finalizou.

Com a classificação histórica, a Imperial Esports já tem o seu primeiro confronto no IEM Major Rio 2022 definido. Pela chave Challengers, a equipe enfrentará a Team Vitality, equipe campeã da ESL Pro League Season 16, em série melhor de um, no dia 31 de outubro a partir das 11 da manhã, horário de Brasília. 

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