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CS:GO: Los oNe precisa se agarrar ao “antes tarde do que nunca”
Counter-Strike Global Offensive
Foto: LOS + oNe/Reprodução

CS:GO: Los oNe precisa se agarrar ao "antes tarde do que nunca"

A Team oNe está há anos atrasada nas mudanças radicais que precisam urgentemente serem feitas dentro da equipe de Counter-Strike: Global Offensive (CS:GO). A organização mal foi incorporada à LOS Grandes e a torcida já implora por novos ares. Os problemas evidenciados pelos fãs, no entanto, são muito mais antigos do que essa junção. Melhor uma mudança tardia, do que uma que nunca irá acontecer.

Jairo "Foxer" Junior •
07/04/2023 às 23h35, atualizado há 2 anos
Tempo de leitura: 5 minutos

A Team oNe está há anos atrasada nas mudanças radicais que precisam urgentemente serem feitas dentro da equipe de Counter-Strike: Global Offensive (CS:GO). A organização mal foi incorporada à LOS Grandes e a torcida já implora por novos ares. Os problemas evidenciados pelos fãs, no entanto, são muito mais antigos do que essa junção. Melhor uma mudança tardia, do que uma que nunca irá acontecer.

Primeiros passos da Team oNe

Nos primórdios do cenário nacional de CS:GO, quando a Team oNe ressurgiu, aquele que parecia um projeto simples, não demorou a ganhar corpo e o status de promissor. O idealizador e líder, Kakavel, provou que sabia o que estava fazendo ao trazer de volta acertadamente alguns medalhões e ao mesmo tempo descobrir e revelar talentos que estavam quase escondidos.

Vitórias passaram a ser rotina e com elas vieram os títulos. Muitos títulos. Em 2017, os Golden Boys já sobravam no cenário nacional e ficou claro que o Brasil ficou pequeno para eles. Foi uma lua de mel longa e proveitosa para todos os lados e não havia outra decisão senão apimentar as coisas com uma mudança para a América do Norte.

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Pela América do Norte, o time não viveu apenas de maus momentos. Parte do problema foi que os brasileiros precisaram passar por uma subida tortuosa, galgando ligas baixíssimas do NA até chegar ao seu lugar ao Sol, onde, na época, de fato mereciam estar.

Foto: Patrick Paula

Lentidão e estagnação

Depois desta fase inicial, percebeu-se que a evolução do projeto se tornou extremamente lenta. Em certo momento, inexistente. A FURIA, que fez a movimentação para o NA depois, começou a demonstrar muito mais potencial e conseguir mais vagas e resultados. Outras equipes brasileiras fizeram o mesmo.

Podemos citar até projetos que falharam no passado e conseguiram se reinventar completamente neste meio tempo e conquistaram mais. Bem mais. MIBR e paiN são exemplos disso. Até a recente Imperial. Enquanto isso, a Team oNe foi esquecida e somente viu o tempo passar, sem sair do lugar.

Claro, o time sofreu com seu projeto de orçamento mais baixo e viu gigantes aliciarem seus atletas. Não é fácil estar nessa briga. Ao mesmo tempo, se você se dispõe a estar nela, é preciso encontrar brechas e se virar. Crescer. Mas isso não aconteceu.

O que aconteceu foi uma rotação dos mesmos jogadores que fazem parte do projeto há anos e já passaram – e muito – do tempo aceitável de estagnação. Repito, já passou da hora de promover grandes mudanças na line-up, na mentalidade, em tudo.

E não estou aqui “condenando” nenhum dos atletas à uma desistência da carreira e a uma aposentadoria forçada. Longe disso. A questão é que este projeto, com esses mesmos jogadores, falhou. A Team oNe precisa de novos ares e esses players também. Pode ser até mesmo que ambos os lados consigam o que almejam, porém separados. Juntos não dá mais.

Quando a junção com a Los Grandes foi anunciada, confesso que achei que novos dias se tornariam realidade para eles. Pareciam duas grandes forças, que juntas teriam as ferramentas e a capacidade de mudar. Mas, até o momento, me enganei.

E mais um fiasco foi adicionado à conta da equipe, desta vez dando adeus ao RMR Américas sofrendo três atropelos em três mapas disputados.

Antes tarde do que nunca

Não vou dizer aqui que sou um profundo entendedor de tudo e sei de todos os problemas da oNe. Não estou no dia a dia deles e não faço ideia do porquê o time dá murros em ponta de faca até hoje. Por isso, não serei presunçoso o bastante para cravar culpados e correr o risco de ser injusto. O que se sabe é que há problemas sérios, pois os resultados falam sim por si só.

No passado, Kakavel mostrou que sabia como montar uma boa equipe. Soube bem como mesclar apostas e experiência. Junto da LOS, este é o momento de repensar e repaginar sua equipe dos pés a cabeça e fazer o que é preciso. Antes tarde, do que nunca!

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