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CS:GO: Flusha foi peça importante na história do Brasil
Counter-Strike Global Offensive
Fotos: ESL/WESG

CS:GO: Flusha foi peça importante na história do Brasil

Flusha doou dinheiro do próprio bolso, acreditando no CS brasileiro Flusha anunciou que irá pendurar o mouse e encerrar sua carreira repleta de títulos no Counter-Strike: Global Offensive. Alguns podem não lembrar, mas o sueco foi peça importante na história do Brasil no CS:GO, se mostrando um dos primeiros a acreditar no país, lá no início do cenário.

Jairo "Foxer" Junior •
15/08/2023 às 14h45, atualizado há um ano
Tempo de leitura: 5 minutos

Flusha doou dinheiro do próprio bolso, acreditando no CS brasileiro

Flusha anunciou que irá pendurar o mouse e encerrar sua carreira repleta de títulos no Counter-Strike: Global Offensive. Alguns podem não lembrar, mas o sueco foi peça importante na história do Brasil no CS:GO, se mostrando um dos primeiros a acreditar no país, lá no início do cenário.

O ano era 2015 e naquela época o cenário brasileiro era extremamente sofrido. Para se ter uma ideia, a melhor equipe do Brasil, a KaBuM.TD formada por FalleN, fer, steel, zqk e boltz, precisou fazer uma arrecadação de doações em dinheiro, junto da comunidade, para tentar disputar a classificatória do Major ESL One Katowice 2015.

Antes mesmo disso, o time pensou em desistir e voltar para o Brasil, pois não tinha a verba necessária para bancar essa viagem. Fer foi contra o retorno e afirmou que sairia da equipe e não jogaria mais Counter-Strike, caso eles não tentassem de todas as formas ir para a seletiva. Assim, a arrecadação começou.

A qualificatória começava em 14 de fevereiro, mas uma semana antes o elenco ainda não tinha juntado os R$ 20 mil necessários para a viagem – apesar da pequena comunidade brasileira comparecer em peso e ajudar como pode.

Em 8 de fevereiro, Flusha apareceu. Ele havia enfrentado os brasileiros apenas uma semana antes, nas quartas de final da Clutch Con 2015, e viu potencial ali, pois a KaBuM.TD começou a série vencendo a Mirage por 16 a 7, antes de levar a virada de 2 a 1 na série melhor de três (MD3).

Flusha então, resolveu apostar no CS brasileiro e ajudou o quinteto a correr atrás dos seus sonhos. Ele pegou parte da premiação que recebeu após o título da Fnatic no IOS Pantamera, que eram cerca de US$ 17 mil dividido para pelo menos seis pessoas – talvez mais a organização – e doou R$ 4 mil para a KaBuM.

Os R$ 4 mil completaram a meta de arrecadação dos brasileiros, que puderam comprar as passagens e viajar para Katowice, na Polônia, onde uma das histórias mais bonitas e incríveis do CS:GO, pode começar.

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O resto é história e vocês devem se lembrar…

A KaBuM.TD buscou a classificação para o Major na sua primeira tentativa, disputou o Major como Keyd Stars e, de cara, conquistou status de Legends.

Naquele mesmo ano se tornaram Luminosity Gaming, passaram a morar nos Estados Unidos e, no ano seguinte, com a escalação revitalizada e reforçada, foram campeões de dois Majors e construíram a primeira e única era brasileira do Counter-Strike até hoje.

É difícil dizer, mas sem Flusha, talvez tudo isso não seria possível. Ainda que fosse, ele mal conhecia os brasileiros e não tinha a menor obrigação de ajudar. Mas ele escolheu estender a mão e tornou-se peça importante e lembrada pelos amantes do CS nacional.

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