Durante transmissão da TG Masters Spring, Gaules falou sobre polêmica de exclusividade e disse que isso não foi uma decisão dele
Após um corte da participação de Zews no Flow Games viralizar, em que o ex-treinador do Fluxo revelou que Gaules tem exclusividade na compra de direitos de transmissão de campeonatos de Counter-Strike, o mesmo se pronunciou sobre o tema.
Durante a transmissão do segundo mapa do confronto entre Filhos de D1os x 00NATION ontem, válido pela TG Masters Spring, Gaules falou sobre o assunto, pregou profissionalismo da sua empresa e afirmou que essa não foi uma decisão dele.
Durante mais de 12 minutos abordando o assunto com as pessoas que assistiam sua live, Gaules relembrou o começo das transmissões em sua live, quando ainda transmitia as famosas “rinha de prata”. Depois, trouxe a transmissão da BLAST pela primeira vez, que não tinha em lingua portuguesa na época.
“Quando eu comecei a transmitir os campeonatos, ou eram campeonatos menores, ou era pela GOTV, ou até rinha de prata. Eu fazia o que dava. Na época, existia já um mercado de transmissão. Foi passando o tempo, a gente foi investindo em uma transmissão da BLAST que não tinha em língua portuguesa, foi tendo um sucesso aqui e ali e conseguimos ir se estabelecendo no mundo das transmissões.” – disse.
Em seguida, Gaules afirmou que, há um tempo atrás, tentaram adquirir os direitos de transmissão dos torneios com exclusividade e, inclusive, tentaram que ele não transmitisse mais. Ele enxerga isso como “coisa do mercado”.
“Pessoas, times, empresas do mercado tentaram adquirir os direitos de transmissão dos campeonatos com exclusividade, inclusive para que eu não pudesse transmitir. É uma coisa do mercado e tá tudo bem. Porém, nunca uma empresa ou uma pessoa tinha colocado tanto profissionalismo no mercado de transmissão.” – afirmou.
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Depois, Gaules pregou o profissionalismo de sua empresa nas transmissões dos torneios e afirma que as próprias empresas preferem que seja dessa forma, pois, se elas não trabalharem essa exclusividade, não receberão profissionalismo de quem transmite.
“Hoje a gente é o canal de esporte eletrônico mais assistido do mundo. A gente tem mais funcionários do que a maioria dos outros canais, entrega relatório, entrega resultado, tem equipe de marketing, equipe comercial, relacionamento com as empresas e mais do que tudo, a gente dá um ‘puta’ lucro para qualquer realizador de campeonato. E as próprias empresas, para se protegerem, querem que hoje em dia, a maioria dos campeonatos, tenham uma exclusividade.”
“Pois, a partir do momento que eles entregam essa exclusividade para alguém que entrega resultados para ele e deixam eles felizes, os patrocinadores felizes, os números do campeonato bom, eles estão no melhor ambiente possível de uma empresa. E dentro disso, eu não posso chegar e falar que a organizadora precisa dar o direito de transmissão para todo mundo. Ela vai falar que, se ela fizer isso, a pessoa que está transmitindo nem vai me entregar um relatório e não farão de forma profissional, e isso é um problema para minha empresa.” – afirmou.
Por fim, Gaules revelou que essa questão não foi “uma decisão minha”, já que ele não é responsável pelo campeonato. Ele reiterou que, o que pode fazer, é continuar trabalhando para que ele dê o “máximo de resultado possível” para as empresas e que os campeonatos continuem acontecendo.
“Não tem muito o que eu fazer, porque não é uma decisão minha, o campeonato não é meu, é uma coisa que o mercado foi se moldando para isso e está tudo bem. O que eu posso fazer é continuar trabalhando e dar o máximo de resultado possível.” – completou.
Gaules continuou o papo ao longo de quase toda a transmissão do mapa. Ele abordou alguns questionamentos do chat com relação ao tema. Você pode ver o corte completo da fala de Gaules abaixo, através do canal do YouTube do próprio criador de conteúdo.
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