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CEO da FURIA esteve com a Valve e diz que “trocar o guerri nunca foi opção”
Counter-Strike Global Offensive
Foto: Reprodução/Instagram

CEO da FURIA esteve com a Valve e diz que "trocar o guerri nunca foi opção"

Jaime Pádua, CEO da FURIA, detalhou à Game Arena a conversa com a Valve sobre guerri Momentos depois da vitória da FURIA contra a Imperial no clássico Impetuoso pela ESL Pro League Season 17, Nicholas "guerri" Nogueira revelou durante a transmissão que havia recebido a notícia de que ele tinha sido desbanido pela Valve. Uma semana depois do anúncio, a Game Arena conversou com Jaime Pádua, CEO da organização, para falar sobre o passo a passo seguido para que o treinador tivesse o banimento revisto.

Filipe Carbone •
08/03/2023 às 22h32, atualizado há 2 anos
Tempo de leitura: 6 minutos

Jaime Pádua, CEO da FURIA, detalhou à Game Arena a conversa com a Valve sobre guerri

Momentos depois da vitória da FURIA contra a Imperial no clássico Impetuoso pela ESL Pro League Season 17, Nicholas “guerri” Nogueira revelou durante a transmissão que havia recebido a notícia de que ele tinha sido desbanido pela Valve. Uma semana depois do anúncio, a Game Arena conversou com Jaime Pádua, CEO da organização, para falar sobre o passo a passo seguido para que o treinador tivesse o banimento revisto.

Enquanto os torcedores brasileiros encantavam o mundo com um apoio jamais visto na história do Counter-Strike: Global Offensive (CS:GO), Jaime Pádua e André Akkari aproveitavam a situação para ter uma reunião com representantes da Valve para discutir o caso do guerri.

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“Mas eu senti do lado deles uma certa colaboração de querer cuidar da comunidade. Eles se importam e fizeram questão de escutar o nosso pedido”

Indo de encontro à opinião de grande parte dos jogadores, Jaime revelou que o tratamento que eles tiveram da desenvolvedora foi o melhor possível. O CEO da FURIA garantiu que eles estavam dispostos a ouvir e entender a situação do treinador brasileiro. A partir daí, a conversa evoluiu para uma troca de e-mails que resultou no desfecho positivo no início deste mês.

“A gente teve a oportunidade de encontrar pessoalmente o pessoal da Valve no Rio de Janeiro. Eu e o Akkari fizemos reuniões com eles e explicamos tudo […] Eles foram muito educados, entenderam o nosso lado. Na época eles estavam analisando o caso de uma forma mais objetiva. Mas eu senti do lado deles uma certa colaboração de querer cuidar da comunidade. Eles se importam e fizeram questão de escutar o nosso pedido”, revelou o CEO da FURIA com exclusividade ao Game Arena.

Foto: Adam Lakomy/ESL

O encontro com a Valve gerou um grande otimismo em todos da FURIA, incluindo Jaime. O encontro presencial no Rio de Janeiro, em novembro, deram lugar a uma série de e-mails que foram sendo trocados nas semanas seguintes. Entretanto, o CEO afirmou que eles foram se tornando cada vez mais espaçados até que após duas cobranças a boa notícia veio.

“Naquele momento eles não falaram nada do que ia acontecer, mas falaram que dariam uma olhada. A gente ficou muito otimista naquele momento, só que as coisas foram esfriando. Essa troca de e-mail não foi mais ativa. Eis que a gente mandou um e-mail no começo e no fim de fevereiro, até que veio a notícia super positiva”.

“Ele ajudou a construir a FURIA que é hoje. Em nenhum momento a gente pensou em trocar o guerri”

A chegada ao posto de treinador por guerri se deu em um momento de muitas mudanças na organização, quando ele deixou de atuar como jogador para que o time abrisse passagem para jogadores que estão lá até hoje, como Andrei “arT” Piovezan e Kaike “KSCERATO” Cerato.

Assumindo a função como poucos, o treinador não ajudou somente a escrever a própria história como técnico de um time de Counter-Strike, como também da própria FURIA. Trabalhando com guerri desde 2017, Jaime reconhece como poucos todo o valor que ele possui para a organização e fez questão de ressaltar que o treinador nunca deixou de fazer parte dos planos.

Foto: Adam Lakomy/ESL

“Ele ajudou a construir a FURIA que é hoje. Em nenhum momento a gente pensou em trocar o guerri. A situação do Major é uma coisa temporário: é um ou dois torneios no ano em um ambiente com 10. Trocar o guerri nunca foi uma opção a não ser que ele quisesse. Da nossa parte, em nenhum momento passou pela nossa cabeça ou cogitou trocar de treinador”.

Jaime deixa as críticas da torcida de lado para exaltar que o elenco da FURIA é forte o suficiente para ser alvo de diversas organizações presentes no cenário. Entretanto, reconhece que possivelmente guerri é a peça responsável por fazer com que o time tenha se tornado o que se tornou hoje.

“A gente tem um time muito forte. Várias organizações gostariam de ter a posição e a line que a gente tem. Mas essa line-up não seria a mesma sem o guerri. Se a gente tivesse os mesmos jogadores, esse time não teria alcançado as mesmas coisas sem o guerri. Em nenhum momento ele pensou em desistir, e ele sabe o impacto que tem nos meninos. Óbvio que ele sofria. Ele estava triste e queria estar perto, mas sempre passou muita segurança”, destacou Jaime.

A entrevista completa com essas e outras respostas você pode conferir no canal oficial da Game Arena no YouTube.

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