BLAST Paris: Coach da ITB, Juve diz que diferença de tiers “não é tão grande”

Após a classificação, Juve falou sobre sensação e expectativa nos playoffs, diferença de tiers e classificou Heroic como melhor equipe

A Into The Breach surpreendeu a todos após garantir a sua classificação aos por do BLAST.tv Paris Major 2023, após vitória sobre a fnatic por 2 a 1 na série decisiva. Após carimbar o passaporte, o treinador do time inglês, o português Juve, falou com exclusividade ao portal.

O coach iniciou a entrevista comentando um pouco sobre a sensação de chegar ao mata-mata da competição. Em tom de alívio, ele afirmou que “é incrível”, já que o seu time veio com as “expectativas baixas” e cotada como uma das “mais fracas do Legends”, mas que mostrou crescimento ao longo do Mundial francês.

“É incrível, nós viemos com as expectativas baixas, eramos a equipe mais fraca entre os Legends, mas comprovamos que, com esforço e paixão no jogo, dá para alcançar. Claro que fomos crescendo ao longo do torneio.” – afirmou Juve.

Em seguida, Juve colocou os pés no chão, afirmando que “não é porque estamos nos playoffs que somos os melhores do mundo”. Ele relembrou a trajetória da equipe na temporada e afirmou que, em LAN, a Into The Breach “fica a vontade”.

“Não é porque estamos nos playoffs que somos os melhores do mundo. Nós viemos de baixo, os primeiros meses foram muito complicados porque tivemos muitos jogos oficiais, mas nos momentos importantes, principalmente em torneios em LAN, temos uma característica de conseguir jogarmos nosso jogo, ficarmos a vontade e o ânimo da equipe é muito bom.” – disse.

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Na sequência, Juve analisou o cenário atual de Counter-Strike e foi sincero ao dizer que “o gap de diferença entre equipes do tier-1 e tier-2 não é tão grande”. Ele disse que, com tempo e vontade, as equipes menores “conseguem surpreender”, usando a Into The Breach como exemplo.

“Eu acho que o gap de diferença entre equipes do tier-1 e tier-2 não é tão grande, claro que eles têm os melhores jogadores, tem mais facilidade. Mas, a verdade é que, com o tempo e com vontade, as equipes menores conseguem surpreender. O formato MD3 ajuda, faz com que ambas as equipes jogam um bom mapa do seu map pool, mas depois os grandes têm que se mostrar, mas nem sempre acontece.” – analisou.

Apesar disso, ele afirma que a ITB sentiu a pressão em alguns momentos do campeonato, no confronto de ontem contra a Team Liquid e no primeiro mapa de hoje contra a fnatic. Mas Juve diz que o time não se apequenou, jogou solto e, mesmo se não ganhasse, “conseguimos mostrar uma boa performance”. 

“Nós sentimos a pressão, principalmente no jogo contra a Liquid e no primeiro mapa hoje contra a fnatic. Mas, foi o que eu disse, sempre que jogamos soltos, sem preocupações, fazendo o nosso jogo, mesmo que não dê para ganhar o jogo, conseguimos mostrar uma boa performance.”

Visando o futuro da Into The Breach nos playoffs do Major de Paris, Juve classificou a Heroic como a “equipe mais consistente”, mas afirmou que “não tem favorito”, já que o campeonato agora será entre o “Top 8 do mundo”.

“Acho que talvez a Heroic seja a equipe mais forte do torneio, já era antes de chegar no Legends. É uma equipe consistente, que você confia sempre que passa 3-0 ou 3-1. Nós só devemos pegar eles na final caso passamos, mas não tem favorito. Quem chegou aos playoffs, vai jogar bem, estamos falando do Top 8 do mundo.” – completou.

Por fim, Juve agradeceu o apoio da torcida brasileira, do fundo do coração, dizendo que tem recebido muitas mensagens da torcida brasileira desde que fez a entrevista com BT e Liminha, na última semana.