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Em 2021, delegação teve dois portas-bandeiras do Brasil em Tóquio
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Foto: HANNAH MCKAY/POOL/AFP

Com mais de 100 anos em histórias, conheça todos os porta-bandeiras do Brasil em abertura dos Jogos Olímpicos

Apenas dois atletas foram porta-bandeiras do Brasil em duas Olimpíadas: Sylvio de Guimarães Padilha (tiro) e João Carlos de Oliveira, o João do Pulo (atletismo)

Yago Mendes •
21/07/2024 às 20h47, atualizado há 5 meses
Tempo de leitura: 6 minutos

Com mais de 100 anos no desfile de abertura dos Jogos Olímpicos, os porta-bandeiras do Brasil estiveram presentes em 23 deles até agora. Em 2024, os representantes do país ainda não foram revelados pelo Comitê Olímpico Brasileiro, apenas que assim como em Tóquio, serão dois atletas que terão a honraria, sendo um homem e uma mulher.

Prestes a começar mais uma edição das Olimpíadas, o Game Arena traz este conteúdo para contar um pouco da história dos porta-bandeiras do Brasil em Jogos Olímpicos.

O pioneiro

O primeiro atleta a ser porta-bandeiras do Brasil na cerimônia de abertura em uma edição de Jogos Olímpicos foi o militar Guilherme Paraense, em 1920, na Olimpíada de Antuérpia. Na ocasião, o brasileiro chegava à disputa como um dos favoritos á medalhas no tiro esportivo.

Guilherme Paraense foi o primeiro porta-bandeiras do Brasil em Jogos Olímpicos
Guilherme Paraense era tenente do Exército e foi o primeiro medalhista de ouro do Brasil em Olimpíadas – Foto: Acervo Governo Federal

O favoritismo de Guilherme não apenas se confirmou como fez com que o atirador de Belém se tornasse o primeiro medalhista de Ouro da história do Brasil. O competidor ainda faria parte da equipe de tiro livre com pistola que traria o bronze para o país também em 1920.

Dobradinha como porta-bandeiras do Brasil

Nas 23 edições em que o país participou com sua delegação da cerimônia de abertura das Olimpíadas, apenas em duas ocasiões os porta-bandeiras do Brasil se repetiram. Foram os casos de Sylvio de Magalhães Padilha e João Carlos de Oliveira, o João do Pulo, ambos nomes do atletismo brasileiro.

Como curiosidade, em ambos os casos, os porta-bandeiras foram repetidos em Jogos de maneira consecutiva. Primeiro, Sylvio teve a honra de portar o estandarte do Brasil em Berlim (1936) e Londres (1948), no maior intervalo entre edições na Era Moderna. Vale lembrar que as Olimpíadas de 1940 e 1944 não aconteceram por conta das batalhas travadas durante a Segunda Guerra Mundial.

João do Pulo foi porta-bandeiras do Brasil em duas Olimpíadas
Lenda do esporte brasileiro, João do Pulo foi porta-bandeiras do Brasil em duas Olimpíadas – Foto: Acervo AFP

Já João do Pulo, como ficou mais conhecido, era o principal representante do atletismo brasileiro na década de 1970. Porta-bandeiras do Brasil em Montreal (1976) e Moscou (1980), o saltador foi medalhista nas duas edições dos jogos, sendo bronze no salto triplo em ambas.

As porta-bandeiras do Brasil

A primeira vez que a delegação brasileira teve uma mulher como porta-bandeiras do Brasil só aconteceu em Sydney, no ano 2000. Primeira campeã olímpica do país, Sandra Pires – que conquistou o ouro no vôlei de praia ao lado de Jacqueline em Atlanta (1996) – foi a responsável por levar o estandarte do país na cerimônia de abertura na Austrália.

Depois de Sandra Pires, o Brasil demorou mais 16 anos até ter uma atleta feminina empunhando a bandeira do país. Em 2016, nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, a pentatleta pernambucana Yane Marques foi a escolhida para a ser a porta-bandeiras brasileira na cerimônia de abertura.

Yane Marques foi a porta-bandeiras do Brasil em 2016
Yane Marques empunhou a bandeira brasileira nas Olimpíadas do Rio, em 2016 – Foto: LEON NEAL/AFP

Já em 2021, em Tóquio, o Brasil estabeleceu um novo precedente, quando dois atletas serão responsáveis por empunhar o estandarte do país à frente da delegação, sendo eles um homem e uma mulher. Assim, a judoca Ketleyn Quadros foi a escolhida para desfilar ao lado do jogador de vôlei Bruno Rezende, na última Olimpíada.

A lista dos representantes brasileiros

1920 – Guilherme Paraense (tiro esportivo)
1924 – Alfredo Gomes (atletismo)*
1932 – Antônio Pereira de Lima (atletismo)
1936 – Sylvio de Magalhães Padilha (atletismo)
1948 – Sylvio de Magalhães Padilha (atletismo)
1952 – Mário Jorge da Fonseca Hermes (basquete)
1956 – Wilson Bombarda (basquete)
1960 – Adhemar Ferreira da Silva (atletismo)
1964 – Wlamir Marques (basquete)
1968 – João Gonçalves Filho (pólo aquático)
1972 – Luiz Cláudio Menon (basquete)
1976 – João Carlos de Oliveira, o João do Pulo (salto triplo)
1980 – João Carlos de Oliveira, o João do Pulo (salto triplo)
1984 – Eduardo Souza Ramos (vela)
1988 – Walter Carmona (judô)
1992 – Aurélio Miguel (judô)
1996 – Joaquim Cruz (atletismo)
2000 – Sandra Pires (vôlei de praia)
2004 – Torben Grael (vela)
2008 – Robert Scheidt (vela)
2012 – Rodrigo Pessoa (hipismo)
2016 – Yane Marques (pentatlo moderno)
2021 – Ketleyn Quadros e Bruno Rezende (judô e vôlei)

*Em 1928, o Brasil não contou com nenhum atleta na disputa dos Jogos Olímpicos de Amsterdã, na Holanda. 

Assista também nossos vídeos. Neste aqui, Cassio Zirpoli fala sobre os detalhes das medalhas dos Jogos Olímpicos de Paris. Confira abaixo.

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