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Netinho venceu um espanhol na decisão da medalha de bronze. Foto: Wander Roberto/COB
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Netinho venceu um espanhol na decisão da medalha de bronze. Foto: Wander Roberto/COB

Netinho precisou enfrentar uma acusação de doping antes do bronze nas Olimpíadas

Foram mais de oito horas de espera para saber se poderia voltar a lutar depois de perder seu primeiro combate

Luan Amaral •
08/08/2024 às 22h48, atualizado há 4 meses
Tempo de leitura: 4 minutos

Depois de passar em branco em Tóquio 2020, o taekwondo voltou a trazer uma medalha para o Brasil em Olimpíadas com a conquista de Netinho em Paris 2024. Mas antes de levar a modalidade ao pódio pela terceira vez, ele precisou enfrentar uma acusação de doping.

Além disso, em 2021 ele também perdeu seu pai, considerado por ele mesmo um pilar na carreira de Netinho, e precisou superar também essa adversidade para conquistar a vaga nas Olimpíadas de Paris. Ele também participou em Tóquio. 

Começo

O começo da carreira do lutador aconteceu durante uma brincadeira na casa de um amigo aos sete anos de idade. O pai desse amigo era mestre de taekwondo. Mestre Manoel acabou virando o primeiro treinador do medalhista olímpico.

Em pouco mais de três anos a dedicação dele foi tanta que se tornou faixa preta da modalidade aos 10 anos de idade. Com 17 anos ele se tornou campeão Sul-Americano, no mesmo ano, em 2014, ele também ganhou medalha de ouro no mundial juvenil e nas Olimpíadas da Juventude. 

A morte do pai

Em 2019 ele se sagrou aos 21 anos de idade campeão Pan-americano em Lima dos 68kg e encerrando uma seca de 12 sem conquistas do taekwondo brasileiro na competição. Ele conquistou a vaga para as Olimpíadas de Tóquio e em meio a incerteza de Tóquio ele ainda perdeu o pai em novembro de 2020. 

Doping antes da medalha

Seu Nino era um pilar, nas palavras do próprio lutador, mas ele seguiu nas batalhas e em 2023 antes da participação no Pan-Americano, ele acabou caindo no antidoping. 

Ele ficou até janeiro deste ano fora das competições e quase perdeu a vaga em Paris. Ele contou que inclusive chegou a reavaliar a sua carreira, mas aos 26 anos de idade ele chegou a sua primeira medalha olímpica, a terceira da história da modalidade. 

A medalha veio também com alguma incerteza. Foram mais de oito horas de espera para saber se poderia voltar a lutar depois de perder seu primeiro combate. Mas ele ganhou o direito a repescagem e venceu o turco e foi para a disputa do bronze com o espanhol.

Assista também os nossos vídeos. Neste aqui, Celso Ishigami, Cassio Zirpoli e Fred Figueroa analisam a medalha história por equipes da ginástica artística. Confira:

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