Futebol

Copa do Mundo Feminina: Entenda como funciona a qualificação e quais seleções podem vir ao Brasil

País-sede, Brasil já é o 1º qualificado para o próximo Mundial, que começa em junho de 2027

Jenni Hermoso, Debinha e Jordyn Huitema em lances da Copa do Mundo Feminina 2027

Divulgação/Fifa WWC

Com a confirmação do Brasil como sede da Copa do Mundo Feminina de 2027, equipes de todo o mundo querem garantir uma vaga para jogar por aqui, mas apenas 31 terão essa oportunidade. Isso porque a 1ª das 32 vagas já foi confirmada para a Seleção Brasileira, no papel de país-sede da 10ª edição do Mundial.

Com a garantia da classificação, o Brasil segue como um dos poucos países com participação em todas as edições da Copa do Mundo Feminina. Além das brasileiras, outros seis países também estiveram em todas as edições – e são favoritos para aparecer novamente em 2027: Japão, Suécia, Estados Unidos, Nigéria, Noruega e Alemanha.

Além dessas, Austrália, China e Canadá, só ficaram de fora da disputa em uma oportunidade e também têm boas chances de manter a presença. Outras camisas de peso como Inglaterra e Espanha, últimas finalistas do torneio, também despontam entre as favoritas óbvias à classificação.

As vagas para a Copa do Mundo Feminina

Assim como acontece na masculina, a classificação para a Copa do Mundo Feminina é dividida por continentes, mas com uma grande diferença: no geral, não existem eliminatórias. O único continente que realiza essa fase prévia para o torneio é a Europa, enquanto os demais tem classificações por meio dos torneios continentais.

Esse modelo já foi usado para a edição 2023, na Austrália e na Nova Zelândia e será repetido nesta sem maiores alterações nesta próxima edição. Tomando o caso da América do Sul, por exemplo, as vagas são distribuídas de acordo com o desempenho das seleções na Copa América de 2025, que ainda não tem sede definida.

Normalmente, seriam três vagas para a Copa América, mas como o Brasil já entra direto como país-sede, restam apenas duas vagas diretas para o continente. Caso as brasileiras não cheguem à final, algo que nunca aconteceu, as vagas ficam para as finalistas, enquanto a classificação do país à final empurra uma vaga às vencedoras da decisão de terceiro lugar.

E essa mesma lógica se repete com a Copa da Ásia (seis vagas), com a Copa das Nações Africanas (quatro vagas), com o Campeonato da Concacaf (quatro vagas) e com a Copa das Nações Oceânicas (uma vaga).

As eliminatórias para a Copa do Mundo Feminina

Na Europa, porém, a lógica é diferente. A Uefa realizará a Euro regularmente em 2025, na Suíça, mas as vagas para o Mundial só serão definidas em outro torneio, que deve acontecer entre o fim de 2025 e 2026. Na última edição as eliminatórias europeias foram disputadas por 50 seleções (51 filiadas menos a Rússia) em nove grupos de cinco ou seis times, com as líderes garantindo vaga na Copa. Depois, as nove vice-líderes seguiram para um mata-mata que definiu mais duas classificadas.

As disputas continentais e as eliminatórias europeias definem 28 das 32 seleções. Com essas e o país-sede, ainda restam mais três vagas, que saem de um outro torneio: os playoffs intercontinentais. Essa competição terá 10 países, sendo um europeu, um oceânico e mais dois dos demais continentes, na luta pelas três vagas finais, que devem ser disputadas em um mata-mata no início de 2027.

COMPARTILHE

Bombando em Esportes

1

Esportes

Gre-Nal será disputado pela segunda vez na história fora do Rio Grande do Sul; relembre

2

Esportes

Arena Números: Detalhes da premiação da Copa do Nordeste

3

Esportes

Eriksen marca em retorno à Eurocopa após parada cardíaca em 2021; relembre

4

Esportes

Eurocopa 2024: jogos do dia, onde assistir, horários, locais e prováveis escalações

5

Esportes

Ponte Preta vence Novorizontino, e Nelsinho Baptista leva a melhor em duelo inédito contra o filho Eduardo; confira