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Zelda Tears of the Kingdom: as primeiras impressões da equipe da Game Arena

Zelda Tears of the Kingdom: as primeiras impressões da equipe da Game Arena

Comentamos nossas primeiras horas com o novíssimo Tears of the Kingdom The Legend of Zelda: Tears of the Kingdom é um jogo que, desde o anúncio, em 2019, carrega uma responsabilidade enorme. Ser a sequência de Breath of the Wild é tão pesado quanto herdar a camisa 10 de Lionel Messi. O jogo precisa ser interessante e inovador o bastante para quem curte o anterior, especialmente para justificar o fato de não ter sido uma DLC. Ao mesmo tempo, ele precisa ser atrativo e acessível para um novo público que está curioso, mas não quer dedicar agora as dezenas de horas que o Zelda antecessor exige.

Marcellus Vinicius •
12/05/2023 às 23h00, atualizado há um ano
Tempo de leitura: 6 minutos

Comentamos nossas primeiras horas com o novíssimo Tears of the Kingdom

The Legend of Zelda: Tears of the Kingdom é um jogo que, desde o anúncio, em 2019, carrega uma responsabilidade enorme. Ser a sequência de Breath of the Wild é tão pesado quanto herdar a camisa 10 de Lionel Messi. O jogo precisa ser interessante e inovador o bastante para quem curte o anterior, especialmente para justificar o fato de não ter sido uma DLC. Ao mesmo tempo, ele precisa ser atrativo e acessível para um novo público que está curioso, mas não quer dedicar agora as dezenas de horas que o Zelda antecessor exige.

Para cumprir essa missão, as primeiras horas de jogo são essenciais. Pensando nisso, a equipe da Game Arena jogou e compartilhou aqui as primeiras impressões, focando, principalmente, na grande área de introdução a Great Sky Island. Esse espaço, de acordo com os próprios desenvolvedores, seria o equivalente ao Great Plateau de Breath of the Wild, onde você entende as mecânicas principais e as novas habilidades.

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É importante frisar aqui que nós três jogamos Breath of the Wild e somos grandes admiradores da série Zelda como um todo. Dito isso, hora de conferir os depoimentos de cada craque aqui da redação.

Marcellus Vinícius

Acho que dá pra resumir bem meu contato inicial do jogo com a impressão de que esse Zelda foi subestimado. Ele tinha uma expectativa absurda, claro, mas isso qualquer Zelda novo tem. Nos primeiros trailers e vídeos, notei uma recepção meio mista na internet. Uma sensação geral de que o jogo continuava muito parecido com Breath of the Wild, que ainda não estava claro por que merecia um jogo novo. Seria a mesma Hyrule de antes com algumas ilhas no céu e a possibilidade de montar veículos? Realmente parecia pouco.

Zelda Tears of the Kingdom

O fato é que, com poucas horas de jogo, talvez minutos, dá pra sentir que a equipe de produção só apostou no jogo porque sabia que tinha algo muito especial em mãos. Assistir a habilidades novas como o Ultrahand em vídeo é muito, muito diferente de realmente testar e perceber as enormes possibilidades que isso traz, falando apenas de uma das novas habilidades.

Esse não é um Breath of the Wild 1.5. É bem ao contrário, ele expande e refina tanto a experiência que faz Breath of the Wild parecer um treinamento para o que viria a seguir, por mais absurdo que isso possa soar a princípio.

Igor Pontes

Minha experiência com Tears of the Kingdom, até o momento, tem sido comparável à de uma criança em uma loja de doces, tentando escolher entre a barra de chocolate preferida ou um pacote de balas. As possibilidades de fusão, exploração e criação de bugigangas que o jogador tem à disposição é algo que muda completamente a dinâmica do jogo, se fizermos a inevitável comparação com com Breath of the Wild.

Zelda Tears of the Kingdom

Quando compararam a sequência inicial com o Great Plateau, acredito que tenham vendendo mal esse peixe. Tem tanta coisa para explorar, tanta invenção maluca para fazer, que o jogador pode passar o dia inteiro somente na parte inicial e já se divertir para caramba. Se o começo do jogo já está assim, mal posso esperar para descer até Hyrule.

Marcelo Ferrantini

Tears of the Kingdom, nas poucas horas que consegui jogar, já justifica três coisas. Primeiramente, o preço: o jogo é mais caro que o normal, mas entrega bem mais conteúdo do que se pode esperar. Também justifica toda a espera. A cada personagem apresentado, cada nova função do jogo e cada referência, direta ou indireta, ao passado da série, abre-se um novo rol de possibilidades para exploração, improvisação e muito mais.

Zelda Tears of the Kingdom

Por fim, as primeiras horas justificam a dedicação dos fãs. Em minutos, Tears of the Kingdom te joga para Skyward Sword, para Ocarina of Time, A Link to the Past e muito mais. É um presente para os apaixonados pela série, entregue com o carinho do presente da pessoa amada.

E o jogo não te cobra ser um expert na série para sentir a diferença com Breath of the Wild. Na primeira caverna, depois da cutscene inicial, meu pensamento era “esse mundo é muito mais vivo que o de 2017”. Há muito mais o que se tirar deste jogo do que do anterior, e isso, por si só, já é de se celebrar. Eu mal posso esperar para perder MUITO tempo na nova Hyrule de The Legend of Zelda.


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