Um primeiro ano de altos e baixos para o Ultimate Team no EA Sports FC 24
Já é possível ver a linha de chegada do EA Sports FC 24, e, com isso, também nos aproximamos de um momento de reflexão sobre o que foi o primeiro ano da franquia de simulador de futebol sem a parceria com a FIFA.
Sendo ainda mais específico, e mergulhando na especialidade deste que vos fala, é hora de fazer um balanço geral daquilo que foi o Ultimate Team no FC 24. Bora lá!
A primeira temporada do Ultimate Team dentro da franquia EA Sports FC pode ser qualificada como boa.
Isso porque, olhando em retrospecto, o modo teve sim seus problemas, mas entregou uma experiência satisfatória para quem dedicou seu tempo de gameplay ao jogo de cartinhas.
Falando primeiro das partes positivas, o Ultimate Team trouxe, neste ano, um recurso sensacional, responsável por muita inovação durante todo o ano. Eu tô falando do Evoluções.
O Evoluções garantiu que basicamente qualquer carta do Ultimate Team pudesse ser parte de seu time titular em algum momento da temporada. Desde pequenos upgrades até saltos de cartas prata para o nível 99, o Evoluções foi o que de mais divertido tivemos no FC 24 dentro do UT.
Além disso, o Ultimate Team deu aos jogadores ainda mais possibilidades de conseguirem cartas de alto nível, através de Desafios de Montagem de Elenco e Objetivos.
É claro que as principais cartas ainda ficam presas aos pacotes, mas aquelas disponibilizadas pela EA gratuitamente conseguiram bater de frente com os grandes nomes do futebol.
Também preciso destacar a inclusão das mulheres no Ultimate Team como algo extremamente positivo. A chegada das meninas trouxe uma nova camada de gameplay, e deu muita visibilidade a um lado do esporte que normalmente não ganha muito espaço sob os holofotes.
Entrando naquilo que não funcionou tão bem, eu já comentei brevemente sobre o fato de as melhores cartas serem totalmente atreladas aos “cassinos” dos pacotes, mas vale reforçar esse ponto, pois, ano após ano, é quase impossível conseguir os “Mbappés“ da vida.
Outra reclamação que fiz bastante ao longo da temporada foi com relação aos requisitos surreais que muitos dos DMEs tiveram, principalmente na necessidade do uso de jogadores do Time da Semana e da Temporada na resolução dos quebra-cabeças.
Por fim, e talvez o ponto mais preocupante, foi o alto número de erros cometidos pela EA no Ultimate Team.
Isso vai desde o atraso no lançamento de DMEs, na demora para liberar upgrades para as cartas e até em episódios em que uma parcela dos jogadores conseguiram, de maneira consistente, e por uma curta janela de tempo, versões extremamente poderosas e raras de alguns atletas, como aconteceu com Messi, na época do TOTY, e na semana da Ligue 1, durante do TOTS.
No final das contas, o Ultimate Team ainda é um modo de jogo imperfeito, mas que consegue superar os problemas para ser divertido. Agora é torcer para que as coisas sejam melhores no FC 25.
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