Novo Street Fighter revoluciona ao levar a porrada para as ruas
E aí, rapaziadinha antenada no mundo dos videogames e dos jogos eletrônicos! A Radical Games, sua dose de adrenalina em forma de revista digital está de volta, hoje para falar de um clássico absoluto da porradaria urbana. Street Fighter (Rua Lutadora) está de volta, mais street e mais fighter do que nunca, com o sexto jogo da série principal. Será que o novo jogo ganha de Perfect na nossa avaliação, ou vê passarinhos antes de ser nocauteado de forma vergonhosa nos tatames?
O lançamento que está dando um combo no coração da galera, Street Fighter 6, promete revolucionar o gênero dos jogos de luta trazendo mais luta! Lembra de quando você reunia a galera toda no fliperama da esquina? Agora você pode economizar o dinheiro das fichas e ter o jogo completo dentro da sua casa por apenas 300 reais! E aí, vai encarar?
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A primeira coisa que arregala nossos olhos em Street Fighter 6 são os estonteantes gráficos do game, que exigem cerca de 72% do poder de fogo dos consoles de última geração. A Capcom usou a matadora RE Engine, criada para Resident Evil, mas teve todo o cuidado de tirar os monstros e zumbis dela antes de inserir nossos brigões de rua, evitando assim alguns furos de roteiro. Os cenários são extremamente detalhados, exceto quando não são, e os efeitos visuais são de tirar o fôlego – ou talvez eu esteja muito sedentário mesmo, qualquer ladeira já me deixa ofegante também.
Os personagens são um show à parte. O craque Ryu está de volta com um novo visual: agora ele fez harmonização facial e amarrou os trapos de um lençol velho no ombro. Ken também surge totalmente repaginado, encarando o eletrizante drama do divórcio, enquanto tenta superar o vício em especulação financeira com criptomoedas. O clássico vilão Mister Bison não dá as caras dessa vez, porque resolveu tirar férias em São Vicente, Baixada Santista.
A história se passa após os eventos de Street Fighter 3. Da última vez que vimos nossos gladiadores, eles estavam caindo no soco em várias partes do mundo, e é exatamente aí que vem o gancho para a nova jornada, porque continuam fazendo exatamente a mesma coisa. O que muda é que alguns personagens ficaram de fora, como os populares Remy, El Fuerte e Hakan, para a entrada de uma turminha que chega com a bateria cheia. Entre os novos personagens, temos a ninja do hip-hop Kimberly, a imponente gladiadora Marisa, e Barack Obama, o primeiro presidente negro dos Estados Unidos da América – caso você resolva criá-lo no novíssimo editor de personagens.
A grande novidade fica por conta do modo World Tour (excursão mundana), com uma aventura inédita, totalmente legendada em português, que te permite andar pelas ruas arranjando briga, exatamente como o título da franquia nos promete. A missão é acabar com a moda de usar sacos de pão na cabeça que está dominando Metro City (cidade do metrô), deitando na porrada todo mundo que encontrar com esse visual nas ruas. Personagens clássicos te ajudarão nessa empreitada, te dando inclusive a opção de plagiar aprender alguns dos golpes mais famosos.
Os controles estão mais sólidos do que nunca. Agora, além do modo tradicional, com dois zilhões de botões e comandos para veteranos, temos também o controle “Moderno”, altamente recomendado pra quem é ruim. Foi adicionada ainda uma terceira opção de controle, a versão dinâmica, onde o personagem se vira sozinho e você pode ir na cozinha passar um café, ou conferir o resultado da Mega Sena enquanto a luta se desenrola.
Mas nem tudo são flores na cidade de Metro City. Apesar de todo o empenho da Capcom, o jogo apresenta alguns problemas graves. O maior deles está no fato da nossa equipe continuar perdendo todas as lutas online, mesmo com os novos modos de controles criados para resolver essa questão. Um claro defeito de fabricação, que custou 20 pontos percentuais na nota do fator diversão.
Street Fighter 6 é, sem sombra de dúvidas, o melhor Street Fighter lançado em 2023 até o momento desta publicação, e tem todos os predicados para se manter assim nos meses que virão. Com gráficos acachapantes, controles plásticos e trilha sonora retumbante, o jogo certamente ficará marcado como um murro na cara de admiradores da fina arte da trocação franca de soco na rua. E, às vezes, na calçada também.
Esse texto é uma paródia e não se propõe a refletir a opinião do seu autor ou da Game Arena.
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