Novo Assassin’s Creed revoluciona ao fazer o que os antigos já faziam
E aí, galerinha esperta antenada no mundo dos videogames e dos jogos eletrônicos! A Radical Games, sua dose de adrenalina em forma de revista digital está de volta, hoje para falar do retorno de Assassin’s Creed às origens! Aliás, espera… o editor me informou aqui que Origins é outro jogo, mas tudo bem!
O fato é que a melhor série de assassinos de capuz que a Ubisoft já produziu está de volta, comemorando 15 anos de muito mergulho em carroça de feno através dos milênios. Assassin’s Creed Mirage é um super lançamento comemorativo, então aperte os cintos, porque vai começar uma viagem para califa nenhum botar defeito.
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Atendendo a dezenas de pedidos, a Ubisoft abriu mão dos elementos de RPG dos jogos mais recentes para explodir cabeças em uma revolução inesperada. A grande novidade de Mirage é fazer a mesma coisa que Assassin’s Creed II já fazia em 2009.
Quando todo mundo esperava um passo à frente, a desenvolvedora francesa chocou o mundo dando 10 passos para trás, merecendo todos os aplausos pela ousadia.
A história traz mais uma vez um assassino dos Ocultos como herói, só que dessa vez em Bagdad. O novo protagonista, Basim, é um malandro do deserto, que acaba entrando de gaiato em uma conspiração envolvendo governantes malvados, umas máscaras invocadas e muita fortaleza para invadir. Para encarar essa barra, nosso herói resolve ter umas aulinhas de assassinato e conta com você, fã de games, para assumir os controles e descer a espadada na malvadeza.
Os gráficos são um show à parte! Para renderizar em tempo real as areias do deserto iraquiano, a equipe de desenvolvimento do jogo tomou como inspiração a areia do mundo real, atingindo resultados acachapantes. O visual, porém, é muito mais detalhado do que seria um jogo do final dos anos 2000, especialmente no PlayStation 5, o que prejudica um pouco esse resgate das origens da série.
A inteligência artificial, porém, é tão limitada quanto seria em um jogo da Ubisoft de Xbox 360, encantando fãs mais nostálgicos e acrescentando muito à comemoração de aniversário dessa franquia matadora. Vale também uma menção honrosa para a trilha sonora, totalmente inspirada pela novela O Clone, com temas que transitam bem entre o incrível e o fantástico.
Mas nem tudo são flores nos desertos de Bagdad. A redação da Radical Games pôde perceber a olho nu uma queda de 1,4 frames por segundo em combates mais movimentados, o que sem dúvida tira o título da corrida de melhor jogo de 2023. O tempo de carregamento também é um ponto fraco, com loadings bastante longos durante nossos testes em um Computador do Milhão.
É importante alertar que a aventura arenosa de Basim é bastante curta. A campanha principal pode ser concluída em menos de 15 horas, o que fica um pouco abaixo das 347 horas de Assassin’s Creed Odyssey e pode desagradar fãs desempregados.
Nada disso tira o brilho, porém, dessa nova aventura da Ubisoft que promete arrasar quarteirões em todas as locadores do país com altas doses de adrenalina. As versões de PS5 e Xbox Series X incrivelmente conseguem ir além, ativando também substâncias como dopamina e serotonina.
No frigir dos ovos, Assassin’s Creed: Mirage é um clássico instantâneo, principalmente por imitar jogos que já se provaram clássicos no passado, como Assassin’s Creed II e a primeira fase de Aladdin do Super Nintendo. Em meio a tantos jogos revolucionários em 2023, a Ubisoft mostra mais uma vez por que é a empresa favorita de 1 entre 80 jogadores ao realizar todos os nossos sonhos de 2007.
Esse texto é uma paródia e não se propõe a refletir a opinião do seu autor ou da Game Arena.
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