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Sword Art Online: Fractured Daydream
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Imagem: Bandai Namco / Reprodução

Preview | Sword Art Online Fractured Daydream: tu é corajosa, Bandai Namco

Será que a Bandai Namco fará melhorias futuras no novo jogo de Sword Art Online?

Octavio Ferreira •
24/09/2024 às 15h23, atualizado há 12 dias
Tempo de leitura: 8 minutos

Sword Art Online: Fractured Daydream é o mais novo jogo baseado no anime de sucesso estrelado por Kirito, um jovem envolto de aventuras desesperadoras em diversos mundos virtuais de MMOs.

Desta vez, o produto derivado é um jogo de ação cooperativo online que promete levar os jogadores a uma versão distorcida do mundo de Sword Art Online, misturando diversos personagens de diferentes temporadas da série.

Desenvolvido pela Dimps Corporation e publicado pela Bandai Namco Entertainment, o jogo está programado para chegar em 3 de outubro de 2024. Antes disso, um beta teste aberto foi liberado para jogadores em versões de PC, consoles PlayStation e Switch entre os dias 20 e 22 de setembro.

Na oportunidade, experimentamos o game e trazemos até você o que achamos da gameplay do jogo. Apesar de um jogo com foco no online, algumas mecânicas diferenciadas chamam a atenção, mesmo neste mercado relativamente saturado de títulos do tipo.

Mais um universo alternativo de Sword Art Online

Antes que qualquer fã corra atrás do game pensando que ele seja um complemento da história, é bom deixar claro que ele se passa em um universo alternativo. Logo, não é canônico e está cheio de “liberdades criativas”.

Neste universo paralelo, o VRMMORPG ALfheim Online adicionou o sistema Galaxia, que permite a reprodução de diversos universos virtuais no game. Porém, o sistema sai de controle, causando um deslocamento de jogadores através do tempo e espaço.

Este evento cria uma realidade fragmentada onde personagens de diferentes arcos da série Sword Art Online se encontram. O protagonista, Kirito, deve trabalhar com amigos e inimigos caídos para restaurar a linha do tempo e corrigir o caos causado por Galaxia.

Mesmo com essa história relativamente elaborada, o game funciona com uma espécie de “fanfic”, trazendo inclusive personagens que morreram no passado. No beta teste, foram disponibilizados 9 de 21 personagens do game.

Focamos a gameplay no personagem Kirito, com algumas tentativas de jogar com Shion e Asuna, a primeira uma sniper e a segunda da classe espadachim. Ou seja, focados em combates corpo a corpo.

Imagem: Bandai Namco / Reprodução
Imagem: Bandai Namco / Reprodução

Cooperativo sempre em Sword Art Online: Fractured Daydream

Sword Art Online: Fractured Daydream é um jogo focado em combates e missões cooperativas, onde até 20 jogadores se reunem em “raids” para enfrentar inimigos poderosos e completar missões.

Pelo que foi apresentado em tutoriais, outros modos competitivos devem entrar no game em seu lançamento, mas realizamos apenas o tutorial e algumas missões disponibilizadas no beta teste por mais ou menos duas horas de gameplay.

O jogador deve se reunir com outros três para formar um grupo de quatro pessoas, onde até cinco grupos podem interagir em missões tanto cooperativas quanto competitivas. No beta, experimentamos missões PvE (Player vs Enemy).

Durante os testes, realizei missões com outras pessoas e bots disponibilizados pelo jogo. A interação entre os membros dos times que participei foi bastante intensa, com alguns curando outros e auxiliando no combate contra diversos inimigos.

Por exemplo, meu Kirito massacrava inimigos em terra, mas era péssimo com combates aéreos e sofria com inimigos que atacavam a distância. Para combatê-los, tínhamos geralmente uma Shion no grupo (a sniper de Sword Art Online 2), que oferecia apoio e cobertura enquanto enfrentamos inimigos em curtas distâncias.

Sword Art Online: Fractured Daydream
Imagem: Bandai Namco / Reprodução

Parece funcionar em essência, mas na verdade é uma bagunça.

Apesar das limitações de hardware do Nintendo Switch (plataforma que escolhemos para o teste), Sword Art Online: Fractured Daydream rodou sem problemas. Porém, ele possui gráficos ruins, com diversas inconsistências e modelos 3D mal elaborados, fora os diversos problemas de textura.

Porém, isso não é o mais grave. O jogo apresentou diversos problemas de jogabilidade, com golpes não sendo executados no momento certo ou pequenos travamentos (inclusive no tutorial do jogo).

Os combates também são uma verdadeira bagunça. Tanto os espadachins Kirito e Asuna tinham dificuldades em mirar nos inimigos à frente, sem um efetivo sistema de “travamento de alvo” presente em tantos RPGs.

Ou seja, precisavam atacar de maneira espaçada, lutando para ajustar a câmera na direção correta do inimigo. Uma falha que eu torço para corrigirem no lançamento final de Sword Art Online: Fractured Daydream.

Devido a essa bagunça, por muitas vezes, os grupos os quais participei sofreram contra grupos com inimigos diversificados e alguns chefes como minions. No meio do caos, tivemos a oportunidade de utilizar um ataque conjunto com os 4 membros do grupo. Isso fazia com que recuperasse a coordenação e lutasse com  tudo contra os inimigos, funcionando como uma espécie de “reset” para consertar a bagunça gerada em meio a batalha. 

Vamos torcer para que a Bandai Namco e a Dimps consigam dar uma “polida” no jogo antes de seu lançamento final e melhorem bastante isso.

Sword Art Online: Fractured Daydream
Imagem: Bandai Namco / Reprodução

Um jogo para o fã, que deve avaliar se vale a pena pegar no lançamento

Sword Art Online: Fractured Daydream promete agradar os fãs fervorosos de SAO, trazendo uma história original intensa e cooperação estratégica com outros jogadores. Por sorte, o game terá suporte ao crossplay entre plataformas, o que pode deixar os servidores mais cheios.

Porém, saiba que temos aqui um futuro jogo pago com elementos de “live service”, algo adotado pela Bandai Namco em jogos lançados anteriormente como My Hero Ultra Rumble e Dragon Ball The Breakers.

É com certeza um jogo de médio orçamento da Bandai Namco, o que pode significar que melhorias serão demoradas ou até inexistentes. Por isso, Sword Art Online: Fractured Daydream pode falhar em seu lançamento caso a Bandai Namco não invista pesado em melhorias no game.

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