Projeto visa manter a Don’t Nod competitiva no atual mercado de games
O estúdio francês Don’t Nod está passando por uma “reorganização” que pode acabar causando a demissão de 69 funcionários.
Em seu relatório financeiro mais recente, a Don’t Nod admitiu o “impacto que este projeto pode ter em todos os nossos funcionários“, mas insistiu que “garantir a segurança dos recursos da empresa e restaurar sua capacidade performar mais em uma indústria cada vez mais competitiva e seletiva é extremamente necessário“.
“Em meio a resultados deteriorantes e apesar das ações já tomadas, a empresa agora está obrigada a considerar um projeto de reorganização para proteger sua competitividade em um ecossistema cada vez mais demandante e competitivo“, explicou a Don’t Nod.
“Este projeto pode impactar a força de trabalho da Don’t Nod na França e talvez afete até 69 empregos. Uma troca inicial aconteceu com representantes dos funcionários e um processo de informação e consulta com as mesmas pessoas será subsequentemente iniciado com relação a este projeto“, prosseguiu o estúdio.
O projeto em questão visa “racionalizar o número de linhas de produção da empresa, fortalecer o papel do comitê editorial para melhorar as expectativas do mercado, restaurar mais agilidade organizacional, alinhar tecnologias para maior eficiência e garantir o lado financeiro da empresa“.
A Don’t Nod confirmou que, mesmo nesse “momento desafiador“, seguirá trabalhando em Lost Records: Bloom and Rage e em mais dois projetos ainda não revelados, com previsão de lançamento para antes do final de 2027.
Funcionário podem entrar em greve
O Sindicato dos Trabalhadores de Videogames (STJV), que representa os funcionários da Don’t Nod na França, está pedindo por uma greve em resposta ao projeto de reorganização do estúdio.
“A seção de união da Don’t Nod e a STJV como um todo, não podem tolerar que a responsabilidade pelos fracassos da empresa seja colocada nos seus funcionários. Pedimos a todos os trabalhadores da Don’t Nod que se mobilizem agora para proteger seus empregos e condições de trabalho”, declarou o STJV.
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