Conheça os personagens favoritos da vida de Marcellus Vinícius, criador da Radical Games
Saudações! Aqui quem fala – escreve, na verdade – é o Marcellus. Hoje venho dar continuidade às listas da equipe da Game Arena que te ajudam a conhecer mais de cada integrante e, por tabela, um pouquinho mais da história dos games.
Hoje vou deixar aqui meus 10 personagens favoritos da história dos jogos, mas seguindo as regras que impedem que eu coloque todos os bonecos de Zelda juntos. As regras são:
1 – Não vale repetir série
2 – É necessário que haja jogos de console e PC
3 – Quanto mais gerações, melhor!
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Todo mundo de acordo? Então vamos pra lista:
10 – Missile (Ghost Trick: Phantom Detective – Nintendo DS – 2010)
Não parece, mas Ghost Trick é um jogo que, em vários momentos, aborda temas bem pesados. Trata de luto, assassinato, arrependimento. Vários elementos do jogo ajudam a deixar o tom divertido e dinâmico mesmo assim.
Nenhum faz isso tão bem quanto Missile. Sua personalidade é tão contagiante que inunda a tela em todas as aparições. Simplesmente o melhor lulu da Pomerânia da história dos videogames.
9 – Cara das embaixadinhas (Jogos de Verão – Master System – 1989)
Eu sei que esse aqui parece o limite do aleatório, mas tem contexto. Eu tinha a fita de Jogos de Verão para Master System e, por algum motivo, ficava muito hipnotizado com o jogo de embaixadinhas. Sem saber bem o motivo, me identificava com o personagem.
Só mais velho eu percebi que essa foi a minha primeira referência de representatividade negra em videogames. Eu me via na tela e, atualmente, estou mais parecido com esse boneco do que gosto de admitir.
8 – Zero (Série Mega Man X – Super Nintendo – 1993)
Zero é o ápice do que significava ser “cool” nos anos 90. A atitude rebelde, cabelão aos ventos, o ar meio grunge de quem não liga pra nada, mas, na verdade está do seu lado para o que der e vier.
Na fase introdutória de Mega Man X ele te diz “um dia você será tão poderoso quanto eu”. Essas palavras valem de motivação para todo o resto do jogo.
O dia que eu descobri que ele seria jogável em Mega Man X3 devia ser declarado feriado mundial.
7 – Midna (The Legend of Zelda: Twilight Princess – GameCube – 2006)
A princesa crepúsculo é a antítese de tudo que a Zelda é. Midna é debochada, rancorosa, por vezes ardilosa. E profundamente ressentida dos privilégios que o povo do reino da luz possui.
O modo como ela trata dessa desigualdade e do amor pelo próprio povo fizeram dela minha personagem favorita da série Zelda.
6 – Herlock Sholmes (The Great Ace Attorney – Nintendo 3DS – 2015)
Releituras do lendário detetive Sherlock Holmes não são incomuns. Mas nenhuma delas inverte o nome do personagem e transforma o gênio em um aloprado completo.
Sholmes e desastrado, incoerente, precipitado e egocêntrico. É também um dos personagens mais divertidos da história dos videogames. Cada linha de diálogo desse desgraçado é ouro puro.
5 – Diglett (Pokémon Red/Blue – Game Boy – 1995)
Diglett é a fofura de Pokémon perfeitamente equilibrada com os enigmas e inquietações da existência. Tão profundo quanto os túneis que cava, ele nos convida a fazer as pazes com o desconhecido.
O que há debaixo da terra? Como é o resto do corpo do nosso transcendental amigo? Aceitamos conviver com a pergunta, mesmo sem desistir de buscar respostas.
Diglett é a síntese da atitude filosófica diante da vida.
4 – GLaDOS (Portal – PC – 2007)
Falar de Portal é falar da GLaDOS. A voz, comentários, a relação tão maternal quanto abusiva conosco. O senso de humor sádico e impagável.
Seria exagero dizer que é a melhor vilã da história dos videogames? Bom, a lista é minha mesmo.
3 – Vivi (Final Fantasy IX – PlayStation – 1999)
Vivi é um personagem que te cativa desde o primeiro momento. Ingênuo, desengonçado, absurdamente fofo. Jogamos Final Fantasy IX com um pensamento fixo de protegê-lo de tudo e todes.
Mas não dá. Ele é colocado diante de dilemas e obstáculos bem pesados, é obrigado a crescer. A trajetória é dele é uma jornada emocional para qualquer pessoa que se envolva com a história do jogo.
Nunca errou. Se errou, foi feliz tentando acertar.
2 – Samus (Metroid – NES – 1986)
Samus é o melhor exemplo de protagonista de videogame que consegue contar uma história e transmitir a personalidade e os valores com ações, não com palavras. Isso é especialmente valioso porque as ações dela também são as de quem está jogando.
Justamente por isso, Metroid Other M foi tão mal recebido por fãs da personagem. Samus não depende de exposições ou flashbacks dramáticos. Sabemos tudo que precisamos sobre ela jogando Metroid. E é incrível.
1 – Big Boss (Série Metal Gear – múltiplos consoles – 1987)
Big Boss, em bom português, significa chefão. E é exatamente isso que ele é no primeiro Metal Gear de MSX: o vilão, último chefe do jogo.
De lá pra cá, especialmente a partir de Metal Gear Solid 3, Hideo Kojima mergulha de cabeça na construção (ou desconstrução) desse personagem. Conhecemos a origem, os medos, paixões, traumas. Acompanhamos ele na montagem da base militar (a mesma que invadimos no primeiro jogo).
Nesse processo, Big Boss, o Snake original, é desenvolvido a ponto de se firmar como um dos personagens mais complexos e fascinantes que videogames já nos proporcionaram.
Gostou da lista? Qual seria a sua? Fica de olho que semana que vem tem mais aqui no Escolhas da Redação!
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