No Bottom 5 da semana, os jogos mais infames da série Assassin’s Creed
Assassin’s Creed Mirage acaba de ser lançado, fazendo um resgate das essência da série com uma estrutura bem próxima dos primeiros jogos. O novo jogo, ambientado em Bagdad, nos convida a olhar para trás e repensar a trajetória da franquia de assassinos Ocultos da Ubisoft. No embalo deste grande lançamento, é chegada a hora de chafurdar nos momentos menos gloriosos da série. O Bottom 5 da semana apresenta os piores jogos da série Assassin’s Creed!
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5 – Assassin’s Creed Revelations
De bom, Revelations foi uma conclusão satisfatória da história de Ezio, o protagonista mais icônico da série. Porém, sendo o terceiro jogo com a mesma estrutura e ambientação, Revelations deu sinais claros de esgotamento.
Para piorar, ele tem um dos minigames mais infames da história da franquia, que são as terríveis sequências de tower defense. Como veremos nessa lista, a série costuma apostar em mecânicas e ideias novas, o que é bom. Mas nem sempre elas dão muito certo.
4 – Assassins’s Creed Liberation
Justiça seja feita, Liberation tinha muito potencial. Era, pra começar, o primeiro jogo da série protagonizado por uma mulher, com uma temática socialmente muito impactante. O jogo foi muito prejudicado, porém, pelos esforços de adaptar todo o conceito de mundo aberto de Assassin’s Creed 3 para um portátio – no caso, o PS Vita.
A versão remasterizada para consoles deveria ter sido, na verdade, um remake. As ideias todo mereciam ter sido melhor trabalhadas sem as limitações da plataforma original.
3 – Assassin’s Creed
Eu não gosto muito da afirmação de que algum jogo “envelheceu mal”. Acho mais apropriado dizer que ele funcionou melhor na época em que foi lançado por motivos vão além do jogo em si. No caso do primeiro Assassin’s Creed, a sensação de novidade, tanto do universo todo da nova franquia, quanto das possibilidades da geração do Xbox 360 e PlayStation 3, fizeram com essa estreia parecesse mais impressionante do que realmente era.
O primeiro Assassin’s Creed apresenta os principais elementos que fizeram da série um sucesso, como a narrativa intrigante, a ambientação histórica e o foco em stealth. Mas essas ideias só tomaram forma mesmo a partir do segundo jogo. O primeiro parece um ensaio. Extremamente vazio e repetitivo, ele não “envelheceu mal”, porque já era tudo isso em 2007.
3 – Assassin’s Creed Chronicles
É admirável quando as empresas se arriscam em ideias novas para franquias famosas. Mas é, como falei, arriscado. Existe a possibilidade de que as ideias, mesmo que sejam muito boas no papel, se transformem em um jogo muito abaixo dos padrões.
Esse é justamente o caso de Assassin’s Creec Chronicles, uma trilogia de jogos curtos que explora novas ambientações para a série em uma adaptação desastrada da estrutura da série para o 2D. A direção de arte é incrível, mas é praticamente uma das únicas coisas que realmente funcionou nessa releitura.
1 – Assassin’s Creed Unity
Quando Assassin’s Creed Unity foi lançado, ele era visualmente impressionante, mas repleto de bugs e problemas de desempenho. O debate sobre o estado do jogo do lançamento, visivelmente apressado e incompleto, acabou tirando um pouco de perspectiva o fato de que, além de tudo isso, o jogo em si é chato, esquecível e repleto de ideias mal executadas, como o tão falado modo cooperativo.
Hoje os gráficos de Unity já não são mais tão impressionantes e os problemas técnicos foram corrigidos. O que ficou foi o jogo em si, que é uma reunião de todos os problemas de transformar uma série tão massiva quanto Assassin’s Creed em algo anual: desinteressante, mal escrito, mal projetado. Uma soma de vários fatores de frustração.
Unity está no primeiro lugar dessa lista por ser a prova máxima de que o antigo modelo de negócios da Ubisoft era insustentável.
Muito hype e foco em gráfico e funcionalidades, mas era um espetáculo de bugs e ideias pobres no jogo em si. Gostou da lista? Compartilhe com a gente aqui no espaço de comentários e fique de olho, porque semana que vem voltamos com mais um Bottom 5!
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