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Bottom 5: os piores consoles portáteis
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Bottom 5: os piores consoles portáteis

Marcellus Vinicius •
23/07/2023 às 19h00, atualizado há um ano

No Bottom 5 da semana, os consoles portáteis mais toscos e bizarros da história

Quando os primeiros jogos eletrônicos surgiram, nas décadas de 50 e 60, eles eram processados em computadores gigantescos dignos de filme de ficção científica. O transporte era bem complicado, e geralmente as máquinas só se moviam para exposições e eventos do tipo. Desde então, o sonho de ter um console de videogame que pudesse ser levado para a filha do banco ou a sala de espera do dentista ganhou o imaginário popular. 

Do primeiro Game Boy, de 1989, até o Steam Deck no ano passado, inúmeros portáteis de enorme sucesso foram lançados. Mas, nesse caminho, vários projetos e conceitos fracassados chegaram ao mercado. O Bottom 5 desta semana visa celebrar os piores consoles portáteis que a indústria já conheceu. 

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Estas são as piores companhias de fila de banco da história dos videogames: 

5 – PSP Go

Ao longo dos anos, a Sony se esforçou bastante para brigar com a Nintendo no campo dos consoles portáteis, ramo que sempre foi dominado pela criadora do Mario. O PSP nunca liderou esse mercado, mas fez um sucesso considerável e emplacou um bom número de ótimos jogos. 

Nada disso redime, porém, o PSP GO, modelo mais compacto do console. Eu já tive o desprazer de jogar em um e garanto que bastam 10 minutos tentando apertar esses botões ou conduzir personagens com o minúsculo analógico que os músculos da mão começam a doer. É um dos portáteis com com a pior ergonomia de todos os tempos, e isso vindo de uma das maiores fabricanes de consoles do mundo. 

4 – Gizmondo

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O Gizmondo foi lançado emn 2005, bem na largada da histórica disputa entre o PSP e o Nintendo DS. A desenvolvedora, Tiger Telematics, não pretendia, inicialmente, lançar um console de videogame. A ideia era, na verdade, criar um dispositivo GPS que rastreasse o tempo a posição das crianças, com o inteiro de tranquilizar mães e pais preocupados. Ser um videogame era só uma desculpa para as crianças aceitarem carregar esse troço para todo lado. 

O resultado, como era de se esperar, foi catastrófico. Faltaram peças para a fabricação dos aparelhos, a grande maioria dos jogos anunciados nunca foi lançada e, para completar, as crianças já tinham muito com o que se ocupar com os portáteis da Sony e da Nintendo. 

3 – Lynx

O Atari Lynx tem méritos e possui um valor histórico considerável por ter sido fabricado pela Atari, uma das pioneiras no mercado mundial de consoles, e também por ter sido o primeiro portátil de tela colorida de todos os tempos. Foi lançado em 1989, apenas um mês depois do Game Boy, e não teve fôlego para brigar com o console da Nintendo. 

Além da esquisita disposição de botões, o Lynx amargou também a falta de jogos relevantes para disputar mercado com o Game Boy, mesmo tempo um processamento gráfico melhor. Foi uma das muitas tentativas desastradas da Atari de retomar a posição e importância que teve no começo dos anos 80.

2 – N-Gage

O N-Gage é um dos últimos atos dos celulares tentando se vender como videogames, antes da revolução causada pelo lançamento do iPhone e dos Smartphones em geral. A Nokia queria lançar um videogame próprio, mas que ainda fizesse parte da linha de telefones da empresa. O resultado é a prova concreta de como a fusão entre os dois conceitos não fazia sentido.

O console saiu em 2003, quando o Game Boy Advance continuava voando baixo, e pouco antes da chegada do DS e do PSP. Qualquer pessoa que olhasse para esse teclado numérico no lugar dos botões faria a escolha óbvia por um dos portáteis mais tradicionais. Apesar de tudo, admiro a Nokia pela ousadia. 

1 – Virtual Boy

Enquanto pensava nas posições dessa lista, fiquei me perguntando se o Virtual Boy poderia ser considerado um console portátil. Caso a resposta fosse positiva, estaria certamente na primeira posição. O conceito de portátil não é gravado em pedra, mas acho seguro afirmar que o fato do console ter bateria própria para ser jogado em qualquer lugar com uma tela própria já faz o aparelho entrar na categoria. 

O Virtual Boy é o maior fiasco comercial da história da Nintendo, um produto tão controverso que mais parece uma lenda urbana vinda de uma realidade alternativa. Ele sumiu tão rápido quanto apareceu, deixando a impressão que nem foi real, apenas um delírio coletivo da metade dos anos 90. Prometendo efeitos 3D sem óculos e realidade virtual, ele entregou apenas jogos bizarros em vários tons de vermelho que causavam náuseas e enjoo às pessoas. 

Mas o que certamente o coloca na primeira posição é o fato de ninguém ter qualquer motivo para levar esse trambolho para o trabalho ou para uma viagem, o que jogar para o buraco o próprio conceito de console portátil. A Nintendo, que produziu os maiores sucessos portáteis da história, nos presenteou também com o pior dos fiascos.

Gostou da lista? Quais são os iniciais que você menos curte? Compartilhe com a gente aqui no espaço de comentários e fique de olho, porque semana que vem voltamos com mais um Bottom 5!


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