No Bottom 5 da semana, a era de ouro dos mascotes também teve o outro lado
Os anos 90 foram a era de ouro de muitas tendências que, embora não tenham morrido completamente, ficaram pelo caminho. Foi o tempo do grunge, das revistas radicais de games, das calças que viram bermuda, e também dos mascotes de jogos com muita atitude e velocidade.
Várias empresas lançaram seus próprios personagens para tentar conquistar uma fatia na icônica disputa entre Mario e Sonic. Alguns deles eram divertidos e interessantes, outros completamente esquecíveis, e havia ainda aqueles realmente péssimos. No Bottom 5 dessa semana, vamos investigar o que rolou de mais tosco nessa onda de mascotes nos videogames!
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5 – James Pond
James Pond é uma paródia de do agente secreto James Bond com seres do mar e alguma mensagem ecológica no meio. Aliás, vale citar aqui, todo mundo queria ser o Sonic nessa época, então os mascotes quase sempre eram animais antropomórficos tentando combater alguma corporação maligna e salvar a natureza.
4 – Zero, The Kamikaze Squirrel
Zero era o antagonista de outro jogo de mascote meio bobo, o Aero. Por algum enorme mistério da humanidade ele acabou ganhando um jogo próprio. E justiça seja feita, o jogo tem algumas ideias bem legais, e a animação do personagem e dos cenários é bonita e bem dinâmica.
O principal motivo do Zero estar nessa lista está no fato de, além dele ser muito mala, ainda reunir vários estereótipos muito ofensivos em relação à cultura japonesa. O mais evidente está na alcunha do personagem, kamikaze, fazendo alusão direta aos pilotos que se sacrificaram durante a 2ª Guerra Mundial. A introdução do jogo mostra inclusive o Zero voando em um avião com a bandeira japonesa que acaba explodindo. Tudo isso vindo de um jogo norte-americano é muita falta de noção.
3 – Mo Hawk
É até difícil descrever o que raios é o conceito desse personagem. É um moicano de fones de ouvido que está pelado? Onde ele encaixa o tocados de música dele? Imagine a surpresa da família brasileira comprar um jogo para o filho, colocar o cartucho no Super Nintendo e se deparar com essa imagem acima bem na tela título.
Mo Hawk é mais um reflexo da tendência da época de tentar apelas para a juventude usando cores vibrantes, uma atitude despojada, algo que remetesse a adrenalina, velocidade e rock’n roll.
2 – Cheetahman
Cheetahmen é quase uma lenda urbana entre entusiastas de jogos antigos e inusitados. É sobre gueopardos (ou chitas) que praticam artes marciais e saem por aí surrando inimigos em fases absurdamente difíceis – boa parte dessa dificuldade vem do fato do jogo ser muito ruim.
Apesar da esquisitice do conceito, o jogo é muito mais lembrado pela sua música tema. Não confie apenas na minha palavra, ouça esta belíssima obra:
1 – Bubsy
Justiça seja feita, existem muitos mascotes por aí mais irritantes e toscos do que o Bubsy. O personagem, porém, merece o ouro por ter conseguido se tornar o símbolo de tudo que essa lista está tentando ilustrar. Ele é uma imitação genética de Sonic que recebeu jogos cada vez piores na tentativa de capitalizar em cima da popularidade desses mascotes na década de 90.
Tentaram de tudo com o coitado do Bubsy, até emplacar um desenho animado.
Gostou da lista? Lembra de mais transformações toscas do Mario? Compartilhe com a gente aqui no espaço de comentários e fique de olho, porque semana que vem voltamos com mais um Bottom 5!
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