O novo elenco da FURIA de VALORANT estreou não apenas com vitória, mas como campeã do MEG 2023 (Multiplatform Esports Game). A redação da Game Arena entrevistou mwzera sobre a nova fase da pantera na modalidade, desempenho no campeonato, previsões para a próxima temporada e mais.
Com tantas opções no cenário, a equipe optou por contratar Havok — considerado um talento promissor do VALORANT brasileiro — para fechar o time e mwzera falou os pormenores da escolha.
“Na real, a gente escolheu o Havok porque — além da idade, né, o moleque tem 17 anos — ele é muito novo, mas tem muita mira. Ele foi o melhor jogador do Brasil no VCB em 2023.”
“Ele amassou, ele ganhou o VCB com a Union, jogou muito bem o segundo split, teve problemas pessoais, depois não conseguiu continuar a temporada, mas ele mostrou que tem muito potencial.”
“Por mais que ele tenha jogado de duelista, ele também já fez flex no passado, então… para nós era a melhor opção desde o começo da mudança da line-up” (sic), conta.
Uma FURIA disciplinada
“Mesmo os moleques sendo muito novos, tipo o Havok e o próprio Liazzi, eu acho que a nova cara da FURIA que a gente quer colocar, e que a gente já vem mostrando, é um time um pouco mais disciplinado”
“Um pouco mais sério também, dentro do servidor. Queremos mudar a FURIA e a cara dessa equipe perante a comunidade e o cenário também. Esse é o nosso objetivo”, disse mwzera sobre a nova fase da pantera na modalidade.
O elenco em breve terá dois campeonatos pela frente, sendo um deles, o SUPERDOME 2023 na Colômbia, em que a line-up disputa contra a KRU Esports, Cloud9 e a Leviatán de aspas, ex-LOUD. Para o atleta, serão oportunidades para entrosamento e foco no objetivo, que é alcançar a franquia de VALORANT.
“Eu acho que é mais um desafio, né? Desde que a gente montou a line, todo jogo foi um desafio, um passo a passo, e esse é muito importante pra gente, porque o objetivo na real é a franquia.”
“É muito bom a gente já jogar agora contra os melhores, teoricamente, do Brasil, e agora a gente vai jogar contra os caras de fora, Cloud9, Leviatán, provavelmente, então é muito bom pros moleques também verem como é que é o nível mais alto lá fora, pra gente ir adquirindo experiência juntos também”, pontua.
Na entrevista, o atleta mostrou que a FURIA vem com sede ao pote de campeonatos oficiais da Riot Games e, que, no fim, não é um sonho inalcançável.
“O nosso objetivo, com certeza, é sempre chegar nos tops. Claro que é muito clichê falar que a gente quer ganhar o campeonato, porque todo mundo quer ganhar o campeonato”
“Mas a gente quer mostrar constância, mostrar um jogo diferente, uma característica de jogo pro nosso time, e esse é o nosso objetivo, a gente vai fazer de tudo pra fazer isso, e vamos conseguir, com certeza”, disse.
O primeiro título com o novo time
Sem perder uma série no torneio, a equipe teve uma uma grande final contra a XIT que o atleta consideradou como um “jogo difícil do caramba”, porém, disse estar “feliz e aliviado” com o resultado de 2 a 1 que consolidou vitória na competição.
“Entramos um pouquinho afobados no começo, é normal porque é o primeiro campeonato dessa line, que a gente joga com público, torcida e presencial, tudo de uma vez.
“Então, a gente já imaginou que ia sentir um pouco de nervosismo, mas mesmo tentaríamos fazer algumas coisas que nos acostumamos a fazer no treino, jogando de casa”
“Conforme foi passando a série, ficamos mais calmos e tu ficou melhor. Quando isso aconteceu, começamos a aplicar as coisas que acreditamos e tal, então foi maravilhoso”, explica.
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Inclusive, o destaque do torneio, elogiou o adversário quando questionado sobre a possibilidade da XIT disputar o Challengers Brasil.
“Eu falo direto pros moleques [XIT] que eles têm muito potencial. Jogam o dia inteiro, jogam muito bem coletivamente e tem mira. É muito talento e potencial.”
“Eu tenho certeza que futuramente eles estarão aí no topo do Brasil e talvez até um ou outro na franquia”, afirma.
A FURIA se prepara agora para disputar o primeiro SUPERDOME sediado na Colômbia, que acontece entre 10 e 12 de novembro no Coliseo Live Bogotá e conta com premiação total de cerca de R$ 145 mil.
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