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Foto: Game Arena.

MEG 2023: F0rsaken critica franquias da Riot: “Freou o sonho de muita gente”

Streamer brasileiro, F0rsaken criticou Riot, falou sobre saída da ODDIK e origem do seu nick Rodrigo De Carli, mais conhecido como F0rsaken, foi mais uma grande personalidade do cenário que concedeu entrevista exclusiva à Game Arena durante o MEG 2023.

Thulio Bastos •
07/11/2023 às 17h21, atualizado há 10 meses
Tempo de leitura: 9 minutos

Streamer brasileiro, F0rsaken criticou Riot, falou sobre saída da ODDIK e origem do seu nick

Rodrigo De Carli, mais conhecido como F0rsaken, foi mais uma grande personalidade do cenário que concedeu entrevista exclusiva à Game Arena durante o MEG 2023.

O criador de conteúdo e streamer de VALORANT começou o papo falando sobre sua experiência no evento: “É da hora. Quando a gente tava meio que no começo da live, dando aquela crescida, tu pensa, mas quanta gente me conhece. Aí você começa a ter noção mesmo quando tu vem em evento. Conhecer a galera, tirar foto para caramba. É muito bom.

F0rsaken também falou sobre o começo nos esports. No início jogava mais Counter-Strike, mas depois migrou para o VALORANT por conta da Riot Games.

“Eu conheci o VALORANT quando eu parei de jogar CS, sempre fui muito fã do CS, eu joguei com o Michelão, o Lobby com o Gaules, o cara é esse que eu acompanhava há muito tempo. Aí eu dei uma broxada, parei de jogar CS, daí eu comecei a ver notícia, FPS da Riot, entendeu? Eu pensei, a Riot é uma empresa do LOL, os caras são grandes. Comecei a pesquisar, ver vídeo e tal, vi que ia lançar no Brasil, aí eu já, no beta já, já tava, comecei a jogar lá, já. Fazer live lá também, dentro do beta, só dando aquela brincada assim, conhecendo.” – contou.

Em seguida, F0rsaken conta porque parou de jogar Counter-Strike, criticando as panelinhas que existiam em sua época de player.

“O CS eu joguei por muitos anos, eu jogava na ranked para o, LSL Diamond, uma rapaziada lá que era profissional hoje em dia. Aí tinha um lado meu que nem queria competir. Eu via que tinha muita panela, muito cara muito ruim que jogava na FPL e eu desanimei, larguei mão. Não saí com treta, não saí puto com o CS, eu só perdi a vontade. Antes eu acordava, eu jogava o dia inteiro, chegou um ponto que eu só perdi a vontade de jogar assim, só larguei, deixei de lado, estudando na faculdade também, e aí eu lançava o Vava e fui aos poucos ali.” – disse.

Apesar de ter começado no VALORANT por conta da desenvolvedora, F0rsaken critica a Riot Games e o modelo de franquias que ela adotou para o cenário competitivo, indo conforme a comunidade, por falta de investimento da empresa no tier-2.

“No começo eu via um futuro muito bom para o Vavá, mas na minha visão eu acho que as franquias deram uma grande freada no sonho de muita gente. Entrevistas do Léo Faria, cara que comanda globalmente o jogo, eu acho que a Riot tá errando muito no quesito focar só na franquia e o resto do mundo inteiro, o Tier 2. Tu vê amigos meus próximos que tinham o sonho de jogar, jogavam muito bem, estavam lá, agora pararam de jogar porque não tem aquele investimento, já deixaram claro que não querem estabilidade.” – afirmou F0rsaken.

O criador de conteúdo ainda acredita no VALORANT, afirmando que o jogo “dá muito retorno”. Ao mesmo tempo, reconhece que o mercado afunilou bastante.

“Eu acho que o VALORANT dá muito retorno, sim, é um jogo que pode crescer muito mais para quem tá lá, mas para grande maioria que tá, que iria ter o sonho de chegar numa franquia, de chegar num nível mundial, num campeonato mundial, eu acho que deu uma brecada no sonho, muita gente virou coach, virou streamer, sabe? Não tem mais aquela pegada de vários times brasileiros jogando, querendo jogar entre si e o melhor ia jogar fora. Eu acho que o cenário do Vavá, ele tava numa crescente muito boa, mas com as franquias eu acho que deu uma caída.” – contou.

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A própria saída da ODDIK, é um exemplo do que o streamer comentou durante a entrevista.

“Na ODDIK tava eu, Belk, Otsuka, Fernanda, mais os streamers do começo, a gente trabalhava em oito streamers no começo, depois caiu pela metade, aí a ODK, ela tinha times de VALORANT misto, VALORANT inclusivo. Então a org tava muito investida no jogo, daí a gente meio que teve a notícia de surpresa. Foi ruim, porque a ODDIK, mais que ela não seja uma org tão grande de expressão, de números, mas ela sempre teve uma estrutura absurda.” 

 

“Então a gente foi muito bem, o que a gente precisava tava lá, investiam muito no jogo, e infelizmente, não só a ODDIK, mas as outras orgs falaram que iam sair, porque no calendário não tinha uma conversa muito boa com a Riot, fiquei muito triste. Porque eu conheci o Castor, era meu amigo, o dono da org, ele tava investindo muito, a galera que trabalhava muito junto, ele tava muito focado também, e meio que do nada, tiveram que cortar. Tanto que a ODDIK tá só no CS hoje, tiveram que sair do Vava, eu fiquei triste no dia, mas falei, não tem muito o que fazer. É isso aí, estamos fazendo live, criando conteúdo para o YouTube também e é o que tem.” – desabafou.

Olhando para o futuro, F0rsaken afirma estar bem com o que vem fazendo agora e traçou as diferenças do trabalho para organização e independente, com conteúdos para redes sociais.

“Eu tô bem tranquilo, tô trabalhando eu, meu assessor, só hoje, que é o Eternal, eu não me vejo tão dependente de org, sabe? Eu acho que se for me tornar uma org, tem que ser uma coisa bem alinhada com o que eu gosto de fazer. Porque a org é aquela troca, não é só você entrar lá, tem as obrigações, tem que ir para a home, gravar conteúdo. Hoje eu tô tranquilo, a ODDIK me ajudou muito na questão financeira no passado, que eu tive um ano difícil, porque eu fazia live na madrugada, mudei para o Rio de Janeiro, comecei a fazer live à tarde, daí caiu muito número, mas a ODDiK sempre me ajudou bastante.” – comparou.

Porém, F0rsaken se colocou no mercado em busca de uma nova casa…

“Mas eu acho que hoje, em questão de org, eu tô suave, fazendo as minhas coisas, se botar uma coisa da hora, tô aberto para conversar também. Muito da hora participar de org, mas por enquanto eu não tô necessitado, não tô o que nem da trás. Tô aberto para o posto, né? Vamos conversar. Tô nessa aí.” – disse.

Finalizando o papo, F0rsaken contou sobre a origem do seu nick e a infelicidade de ter o mesmo nome do jogador de Counter-Strike indiano que ficou famoso por ser flagrado usando cheat em um torneio presencial.

“Pior que foi quando eu jogava CS ainda. A galera que jogava aqui, meio que eu conhecia uma galera, aí estourou o cara na Índia. Forsaken, chitado. Podia ser outro nick, né? Com o mesmo nick, sério, cara? Mas tu fala que a questão do nick é até engraçado, porque tem um pacote de skins no VALORANT, que é a Forsaken, sabe? Aí os caras chegam no chat e falam, tu nem quer ir devido ao pacote de skins.” 

 

“Eu falo, não, tá mais tranquilo, pelo menos, né? Os caras falam, o cara da Índia deu uma esquecida agora. Mas, eu fico, não é possível. Tanto cara para cair logo o meu nick, sabe? Mas daí vai explicando, então. O meu nick é de 2011, quando eu comecei a jogar o CS 1.6. Mas ele foi inspirado no Forage, que eu pensava que se eu criasse um nick com F1.0 na frente, eu ia ser bom que nem ele.” – concluiu F0rsaken.

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