A Game Arena já tinha falado sobre a possibilidade de perdermos lendas do CBLOL (Campeonato Brasileiro de League of Legends) na Liga das Américas e o assunto foi discutido por especialistas na última sexta-feira (14), em live da IDL (Ilha das Lendas).
Robo, o maior campeão do torneio brasileiro e atual top laner da LOUD, comentou que possui amigos no cenário norte-americano que explicaram como funciona a questão de imports de jogadores profissionais e sobre o cenário em si.
De acordo com o atleta brasileiro, as equipes da LCS (League Championship Series) podem ser realizar a compra de jogadores profissionais do nosso país, principalmente quando falamos nas funções de mid laner e atiradores.
“Eles tem um pouco de preconceito [com jogadores não coreanos] só que, agora, provavelmente, eu diria que, pelo menos, sei lá… de seis times do NA, quatro podem levar quatro jogadores só para ocupar essa vaga meio que um slot extra que eles tem para um jogador americano. Mas, pelo o que eles me falam também, também não acompanho tanto o cenário do NA para ter certeza, é que não existe muito talento assim no NA.”
“Eles falam para mim que, principalmente, se eu não me engano, acho que é mid laner e AD Carry, faz muita falta realmente, tipo… não tem jogadores novos e os residentes não tem um nível muito bom. Então, provavelmente, a gente vai ser alguns mid laners/AD Carrys do Brasil, para utilizar essa vaga. Essa vaga de Américas, provavelmente, eu acho que vai rolar mais do que a gente espera”, pontua Robo.
Visão do fundador da LOUD
Jean Ortega, um dos donos da LOUD, também participou do bate papo sobre o futuro do cenário e foi questionado por Baiano sobre a possibilidade, lembrando do que aconteceu no competitivo de VALORANT, em que a verdinha perdeu grandes jogadores brasileiros, tais como aspas e Sacy para organizações internacionais.
“Esse problema, é um dos questionamentos que eu tive do modelo novo e eu ainda não tive respostas 100% de como eu posso me proteger como empresa dessas coisas, mas está aberto. Pode acontecer. Eu espero que não aconteça, tá meio que nesse mood. Eu realmente acho que, o que a gente vem trabalhando aqui no dia a dia, é para que a galera que continue ganhando, fique dentro da empresa, mas… impossível competir com doleta [dólar]”, diz Jean.
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De acordo com o executivo, esta é uma questão que ainda não foi resolvida, mas que ainda pode acontecer no futuro e, no momento atual, que o dólar está em alta e valendo muito mais do que o real, é difícil economicamente bater as ofertas de equipes norte-americanas para segurar jogadores brasileiros em times do país.
Veja também nossos vídeos. Neste aqui elencamos os seis campeões que estão fortes na soloQ brasileira em todos os elos, confira: