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CBLOL: “É o plano”, revela dyNquedo sobre se aposentar na paiN
League of Legends
Foto: reprodução/Riot Games

CBLOL: "É o plano", revela dyNquedo sobre se aposentar na paiN

Jogador profissional não pensa na aposentadoria, mas planeja que ocorra nos tradicionais

Siouxsie Rigueiras •
31/05/2024 às 19h34, atualizado há 5 meses
Tempo de leitura: 14 minutos

 

A Game Arena conversou exclusivamente com dyNquedo, mid laner de LoL (League of Legends) da paiN Gaming, que é, atualmente, vice-campeã do CBLOL (Campeonato Brasileiro de League of Legends). Os painzetes estreiam contra a LOUD neste segundo split da competição e conversamos um pouco sobre a torcida, a insistência na Ahri, aposentadoria na organização e recorde de top 1 MVP (Most Valuable Player) da história do torneio.

Com cerca de um mês para descansar entre um split e outro, o atleta contou que “deu para relaxar um pouquinho e dar uma resetada na mente” para voltar a competir pelo título do campeonato e vaga no Worlds, mundial da modalidade que ainda acontece em 2024.

Quase campeão novamente

O fantasma da LOUD tem sido uma bela puxada de pé na cama dos tradicionais durante os últimos anos da competição, mas, no primeiro split de 2024, a coisa foi diferente: por pouco, o elenco não conseguir bater a adversária e dar o grito de campeão em um confronto digno de um 3 a 2 no placar da série. Mas, o que faltou para o time vencer?

“Cara… é difícil porque as outras finais a gente teve um desempenho bem pior. Nessa aqui, a gente teve um desempenho bom, mas acabou não conseguindo ainda. Então…. é difícil dizer um motivo específico, o que [foi] que faltou realmente, mas eu acho que um pouquinho de cada coisa; foi detalhe de se a gente tivesse sido um pouquinho melhor em alguma coisa, provavelmente a gente teria ganhado. Enfim… foi uma situação chata, mas eu sinto que pelo menos a gente mostrou que a gente tá com uma postura nova com um jeito de jogar, mais agressivo, mais confiante e eu acho que era isso que tava faltando pra gente realmente ter um desempenho melhor nas finais. Fico feliz de ter mostrado isso no último do split, óbvio que na hora a gente ficou bem triste e não ter ganhado é muito ruim, mas eu venho com uma confiança bem grande para esse próximo split pelo menos”, contou o profissional.

No competitivo desde meados de 2016, dyNquedo se destacou desde quando ainda representava a Operation Kino eSports e foi ganhando a simpatia do público com seu jeitinho único de sarrar no stage do CBLOL. Mas foi na KaBuM que as coisas começaram a brilhar mais para o mid laner.

 

O plano de aposentar na paiN

Foto: reprodução/Riot Games

 

Ainda longe de se aposentar, aparentemente, o sarrador do cenário pretende o fazer na paiN Gaming. Os ninjas conseguiram ficar bastante tempo com dyNquedo na line-up, porém, a estadia nos tradicionais está para completar três anos, sendo o time que o atleta está há mais tempo durante toda carreira. Para o mid laner, “é o plan0”, se aposentar na org.

“Cara, eu acho que o último time que eu passei bastante tempo foi a KaBuM mesmo… e eu tive uma carreira muito, muito agitada, vamos diz assim, nesses últimos anos, depois que eu saí da KaBuM. Porque eu fui eu fiquei um split em um time, depois eu fui para outro time, depois já fui para LOUD, fiquei um aninho na LOUD e depois vim para paiN. Uma das uma das coisas que eu senti falta nesse tempo, nesses anos que eu tava pulando de time em time, é que eu tava me sentindo sem um vínculo com a organização, sabe? Eu jogava um split, eu sentia que eu não ia ficar mais no time e tipo não tinha tanto valor igual agora quanto eu sinto pela paiN”, explica.

A relação entre torcida e o jogador vem se consolidando cada vez mais, para o bem, mas também para momentos complicados que acabam sendo enfrentados nas competições, que é algo comum quando é necessário mostrar resultados. 

“Eu sinto que quando eu perco, mano… eu me sinto destruído junto com a torcida, junto com os fãs que estão ali apoiando a gente tanto e, eu sei que, quando eu ganhar vai ser o título que assim vai ter o maior impacto da minha carreira, vai ser o título onde eu vou me sentir mais aliviado, mas relaxado de finalmente ter conseguido. Justamente, eu acho que isso se dá o vínculo que eu tô tendo com a organização agora, que era o vínculo que eu não tinha nos últimos anos. Esse foi um ponto bem chave assim de: quero ficar aqui, quero ficar mais tempo aqui e, obviamente, tem diversas fatores da organização que me fazem me sentir bem”, conta.

O carinho não somente pela paiN Gaming, mas pela torcida, companheiros de equipe e staff não deixa de ficar evidente quando o mid laner fala sobre a experiência de estar na organização.

“É uma organização extremamente competitiva, tá sempre brigando por título… então, isso é algo que eu almejo na minha carreira também. Os próprios teammates, todas as lines que eu joguei aqui na paiN, hoje a gente manteve o CarioK e o Wizer, nós três já estamos juntos há um tempo e eu amo jogar com eles. Os cara que saíram também, eu gostei muito de jogar com eles. Acho que todos esses fatores fazem muito isso e óbvio, por último, mas mais importante de todos, a grande torcida: que tá sempre apoiando a gente, está sempre fazendo um showzaço. Eu tenho um vínculo muito, eu vejo como positivo, com a torcida; por mais que no último split a gente teve desavenças, eu tava tendo muito ruim ou, a gente estava tendo momento ruim, e eles estavam cobrando bastante; mas eu acho que isso faz parte. Eu tô confiante de que a gente está no caminho certo para criar um vínculo e possivelmente, uma aposentadoria aqui, eu ainda não penso em me aposentar, então… eu não sei dizer, mas é uma organização que eu me sinto muito bem sem dúvida”, revela.

 

Top 1 MVP do CBLOL e o segredo da consistência

 

O atleta brilhou em todos os times que passou durante sua carreira como jogador profissional de LoL. Conhecido por ter em mãos um Azir brabo, é, atualmente, o pro player que tem o maior número conquistado de MVPs na história do CBLOL. Com 33 conquistas, contando fase regular de 2016 a 2019, e playoffs entre 2020 a 2024, dyNquedo comentou sobre ser o campeão quando o assunto é se destacar.

“Cara, é um é um número que eu não fazia ideia na verdade. Eu não fazia ideia disso, que eu era top 1 MVP… mas, cara, fico feliz de estar. Acho que durante minha carreira, eu tive bastante momentos de destaque, apesar do que mais ficou lembrado foi lá em 2018/2019, mas apesar de eu ter tido altos e baixos, eu sinto que em todos os times que eu joguei, eu tive um momentos bons também. Momentos onde o time se baseava em mim ou confiava no meu jogo para ter uma uma vitória. Fico feliz, é um número que eu realmente não sabia, mas não é uma coisa que eu também fico pensando durante o jogo ‘cara, preciso ser MVP’, mas se se acontece, significa que tá rolando alguma coisa boa, então… eu fico feliz”, diz.

Mas… afinal, qual é o segredo para ser tão consistente independentemente de qual organização esteja representando na competição. Segundo o mid laner, foi uma lição aprendida ainda na época que estava jogando pelos ninjas.

“Cara, o segredo para ser consistente? É uma coisa que eu sempre tentei ter bastante é pé no chão. Sempre tentei ser um cara que respeitasse a situação por mais que eu tivesse muito bem. Eu lembro que na época da KaBuM, a gente tinha uma frase que me marcou muito que a gente falava: ‘se você liga muito para as críticas, você vai acabar ligando muito para as para os elogios também’. No fim das contas, nenhum dos dois vai acabar sendo muito positivo para você, porque se vai muito para as críticas, vai acabar afetando sua mental, vai acabar te deixando mais mais frágil nesse sentido e, se você acreditar muito nos elogios, vai acabar com o que você dê uma estagnada ou que você não tenha talvez tanta motivação; enfim, acaba subindo pra cabeça. Então, a partir a partir dessa época mais ou menos, eu fiquei com essa frase na minha cabeça e eu acho que me ajudou bastante a manter essa consistência”, explica.

Por mais que uma consistência de destaque individual exista, a torcida sempre vai cobrar, principalmente, quando falamos dos fãs da paiN, que mostram que a tradição está presente em todos os confrontos da organização durante o torneio.

 

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A insistência na Ahri

Imagem: Reprodução/Riot Games

 

Essa cobrança recaiu sob os picks de dyNquedo durante o primeiro split da competição. A Ahri foi uma escolha insistente por parte do elenco e comissão técnica, mas a torcida chegou a questionar e ficar em cima do jogador profissional por conta de utilizar a raposa de nove caudas. Mas… como foi esse processo de ter de evoluir com um campeão, no meio do campeonato, enquanto os fãs queriam resultados?

“Cara, a torcida tava cobrando bastante, principalmente da Ahri e nesse último split também teve alguns momentos do Azir, mas foi como eu disse. Obviamente a gente vê as críticas, é algo que não tem como você evitar totalmente, mas eu senti, eu sabia que era uma questão de eu me alinhar comigo mesmo. Eu entender porque que eu tava comentando esses erros.”

“A Ahri já é algo mais um pouco mais antigo, mas, por exemplo, o próprio Azir é o meu melhor campeão provavelmente desde que eu comecei a jogar. Foi meu campeão destaque na época da KaBuM, foi meu campeão. Eu sabia que alguma coisa tava faltando para eu realmente me encaixar melhor com ele dentro de jogo e acho que se aplicou na Ahri também. Eu acho que depois que eu sentei com o xero, troquei uma ideia para a gente organizar como jogar com esses campeões: o que eu tava fazendo de errado, que eu não fazia antes, que eu estava fazendo, e eu senti que eu tava com o jogo muito desorganizado; eu tava jogando muito no automático.”

“Não tava tendo uma um padrão assim para falar: ‘mano, essa situação eu preciso fazer mais ou menos isso’. Porque como são campeões bastante playmakers, eles têm que estar sempre fazendo alguma coisa; é mais natural você acabar errando mais também se você for um jogador que procura jogo. Então…. se você for um jogador que não procura tanto jogo, vai passar despercebido que você não tá jogando, que você não errando, mas se você também não tá tendo muito impacto. Como eu tava nessa de procurar bastante jogo, eu sei que eu tava acabando errando bastante também. Mas depois que o reorganizei, eu acho que deu para recuperar aí a consistência dos dois”, conta.

De acordo com o meio da paiN, sempre existiram “altos e baixos” na hora de jogar de Ahri, porém, nos últimos anos, a personagem tem se mantido no meta e fica complicado não a escolher para disputar o torneio.

“Eu acho que é inevitável a insistência porque é um campeão forte, então não tem pra onde correr e eu também gosto muito dela. É um campeão que eu sentia que era muito completo e que, se eu tivesse tendo um bom micro, um bom individual com ela, ela seria impactante de uma forma boa. Eu insisti porque eu tinha confiança de que eu ia recuperar. Achei que eu ia ter um bom nível com com a campeã e acho que no fim das contas, acabou dando bom”, diz.

Agora é esperar pela estreia da paiN Gaming no segundo split do CBLOL 2024, que acontece a partir das 13h deste sábado (01), em confronto contra a LOUD pela fase de grupos da competição, para vermos de a Ahri ou o Azir vão brilhar nas mãos de dyNquedo.


Veja também nossos vídeos. Neste aqui elencamos os seis técnicos do CBLOL que já foram pro players:

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