Lee “Faker” Sang-hyeok, lendário jogador de League of Legends e um dos maiores ícones do esporte eletrônico mundial, foi envolvido em uma polêmica política na Coreia do Sul, sem ter qualquer ligação direta com o caso.
Kim Moon Soo, candidato à presidência pelo partido conservador People Power Party (PPP), publicou em sua conta oficial no X (antigo Twitter) uma imagem em que recriava uma pose clássica de Faker, conhecida por fãs do cenário de LoL.
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A publicação rapidamente viralizou e causou desconforto na comunidade coreana, especialmente porque nem o jogador nem sua equipe, a T1, haviam autorizado ou sequer sido informados da associação.
No dia seguinte, a T1 emitiu um comunicado oficial afirmando que o uso da imagem de Faker não foi autorizado para este tipo de mensagem.
“Queremos chamar atenção para o uso não autorizado da imagem e pose característica do Faker em um contexto político. O Faker não possui qualquer vínculo com partidos, campanhas ou posições políticas. Pedimos que sua imagem não seja interpretada como apoio a qualquer ideologia. Estamos tomando medidas para a remoção da publicação, a fim de proteger nosso atleta.”
Mesmo antes do posicionamento da organização, fãs e usuários já haviam criticado duramente a ação, exigindo que o conteúdo fosse retirado do ar e que Faker não fosse usado como ferramenta política. Episódios como esse, no entanto, não são inéditos na política coreana: em março de 2024, o então presidente Yoon Suk Yeol mencionou Faker ao lado de figuras como BTS e BLACKPINK em uma discussão sobre políticas para jovens.
A situação evidencia um fenômeno crescente: Faker tornou-se parte do “soft power” sul-coreano, um símbolo de prestígio cultural e esportivo no cenário global. Mas mesmo lendas como ele precisam ser protegidas contra o uso indevido de sua imagem, especialmente quando envolve interesses políticos.
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